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Câmara Cascudo: diferenças entre revisões

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Primeiros anos e formação
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[[Imagem:Casarão-Cascudo.JPG|thumb|250px|Casarão de Câmara Cascudo no [[Centro Histórico de Natal]], [[Rio Grande do Norte]].]]
[[Imagem:Casarão-Cascudo.JPG|thumb|250px|Casarão de Câmara Cascudo no [[Centro Histórico de Natal]], [[Rio Grande do Norte]].]]
'''Luís da Câmara Cascudo''' ([[Natal (Rio Grande do Norte)|Natal]],<ref>[http://adcon.rn.gov.br/ACERVO/secretaria_extraordinaria_de_cultura/DOC/DOC000000000010559.PDF adcon.rn.gov.br (PDF)]</ref> [[30 de dezembro]] de [[1898]] — Natal, [[30 de julho]] de [[1986]]) foi um [[historiador]], [[Antropologia|antropólogo]], [[Advocacia|advogado]] e [[jornalista]] brasileiro. Câmara Cascudo passou toda a sua vida em [[Natal (Rio Grande do Norte)|Natal]] e dedicou-se ao estudo da [[cultura brasileira]]. Foi [[professor]] da Faculdade de Direito de Natal, hoje Curso de Direito da [[Universidade Federal do Rio Grande do Norte|Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)]], cujo Instituto de [[Antropologia]] leva seu nome.
'''Luís da Câmara Cascudo''' ([[Natal (Rio Grande do Norte)|Natal]],<ref>[http://adcon.rn.gov.br/ACERVO/secretaria_extraordinaria_de_cultura/DOC/DOC000000000010559.PDF adcon.rn.gov.br (PDF)]</ref> [[30 de dezembro]] de [[1898]] — Natal, [[30 de julho]] de [[1986]]) foi um [[historiador]], [[Antropologia|antropólogo]], [[Advocacia|advogado]] e [[jornalista]] brasileiro. Câmara Cascudo passou toda a sua vida em [[Natal (Rio Grande do Norte)|Natal]] e dedicou-se ao estudo da [[cultura brasileira]]. Foi [[professor]] da Faculdade de Direito de Natal, hoje Curso de Direito da [[Universidade Federal do Rio Grande do Norte|Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)]], cujo Instituto de [[Antropologia]] leva seu nome.

== Biografia ==

=== Primeiros anos e formação ===
Câmara Cascudo nasceu em [[Natal (Rio Grande do Norte)|Natal]], capital do [[Rio Grande do Norte]] no ano de [[1898]].<ref name=":0">{{Citar web |ultimo=Frazão |primeiro=Dilva |url=https://www.ebiografia.com/luis_da_camara_cascudo/ |titulo=Biografia de Luís da Câmara Cascudo |acessodata=2021-04-01 |website=eBiografia |lingua=pt-br}}</ref> É filho do coronel Francisco Justino de Oliveira Cascudo e de Ana Maria da Câmera Cascudo, iniciando o hábito da leitura muito cedo.<ref name=":1">{{Citar periódico |url=http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0103-49792009000100012&lng=en&nrm=iso&tlng=pt |titulo=Laços matrimoniais, amarras tradicionais: a família como autoconstituição em Câmara Cascudo |data=2009-04 |acessodata=2021-04-01 |jornal=Caderno CRH |número=55 |ultimo=Gomes |primeiro=Ramonildes Alves |ultimo2=Gomes |primeiro2=Valdeci Feliciano |paginas=185–200 |lingua=pt |doi=10.1590/S0103-49792009000100012 |issn=0103-4979}}</ref>

Francisco Justino de Oliveira Cascudo era dono do jornal ''A Imprensa'', onde Câmara aos dezenoves ano começou a trabalhar no jornal onde publicou sua primeira crônica, ''O Tempo e Eu''.<ref name=":1" /><ref>{{Citar periódico |url=http://dx.doi.org/10.1093/gmo/9781561592630.article.05076 |titulo=Cascudo, Luiz da Câmara |data=2001 |acessodata=2021-04-01 |jornal=Oxford Music Online |publicado=Oxford University Press |ultimo=Béhague |primeiro=Gerard}}</ref><ref>{{citar web |url=https://www.museudalinguaportuguesa.org.br/memoria/exposicoes-temporarias/camara-cascudo-o-tempo-e-eu-e-vc/ |titulo=Câmara Cascudo – O Tempo e eu (e vc) |data=20/10/2015 |acessodata=01/04/2021 |publicado=[[Museu da Língua Portuguesa]]}}</ref>

Aos vinte anos escreveu as notas e a introdução de antologia poética de [[Lourival Açucena]] intitulado ''Versos Reunidos''.<ref>{{citar web |url=https://periodicos.ufrn.br/cronos/article/download/1858/pdf/ |titulo=Lourival Açucena |acessodata=01/04/2021 |publicado=[[Universidade Federal do Rio Grande do Norte]]}}</ref><ref name=":0" />

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Pesquisador das manifestações culturais brasileiras, deixou uma extensa obra, inclusive o [[Dicionário do Folclore Brasileiro]] (1952). Entre seus muitos títulos destacam-se: ''Alma patrícia'' (1921), obra de estreia, e ''Contos tradicionais do Brasil'' (1946). Estudioso do período das [[invasões holandesas no Brasil|invasões holandesas]], publicou ''Geografia do Brasil holandês'' (1956). Suas memórias, ''O tempo e eu'' (1971), foram editadas postumamente.
Pesquisador das manifestações culturais brasileiras, deixou uma extensa obra, inclusive o [[Dicionário do Folclore Brasileiro]] (1952). Entre seus muitos títulos destacam-se: ''Alma patrícia'' (1921), obra de estreia, e ''Contos tradicionais do Brasil'' (1946). Estudioso do período das [[invasões holandesas no Brasil|invasões holandesas]], publicou ''Geografia do Brasil holandês'' (1956). Suas memórias, ''O tempo e eu'' (1971), foram editadas postumamente.

Revisão das 20h28min de 1 de abril de 2021

Luís da Câmara Cascudo
Câmara Cascudo
Cascudo em 1928, em colação de grau na Faculdade de Direito do Recife.
Nascimento 30 de dezembro de 1898
Natal, Rio Grande do Norte
Morte 30 de julho de 1986 (87 anos)
Natal, Rio Grande do Norte
Nacionalidade brasileiro
Ocupação Historiador, antropólogo, advogado e jornalista
Prémios Prémio Machado de Assis (1956)

Prêmio Juca Pato (1977)

Movimento literário modernismo, regionalismo
Magnum opus Dicionário do Folclore Brasileiro
Casarão de Câmara Cascudo no Centro Histórico de Natal, Rio Grande do Norte.

Luís da Câmara Cascudo (Natal,[1] 30 de dezembro de 1898 — Natal, 30 de julho de 1986) foi um historiador, antropólogo, advogado e jornalista brasileiro. Câmara Cascudo passou toda a sua vida em Natal e dedicou-se ao estudo da cultura brasileira. Foi professor da Faculdade de Direito de Natal, hoje Curso de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), cujo Instituto de Antropologia leva seu nome.

Biografia

Primeiros anos e formação

Câmara Cascudo nasceu em Natal, capital do Rio Grande do Norte no ano de 1898.[2] É filho do coronel Francisco Justino de Oliveira Cascudo e de Ana Maria da Câmera Cascudo, iniciando o hábito da leitura muito cedo.[3]

Francisco Justino de Oliveira Cascudo era dono do jornal A Imprensa, onde Câmara aos dezenoves ano começou a trabalhar no jornal onde publicou sua primeira crônica, O Tempo e Eu.[3][4][5]

Aos vinte anos escreveu as notas e a introdução de antologia poética de Lourival Açucena intitulado Versos Reunidos.[6][2]

Iniciou os estudos de Medicina na Faculdade de Medicina da Bahia da Universidade Federal da Bahia (UFBA), porém não o concluiu.[7] Posteriormente estudou Direito entre os anos de 1924 e 1928, na Faculdade de Direito da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), formando-se na instituição.[7]

Pesquisador das manifestações culturais brasileiras, deixou uma extensa obra, inclusive o Dicionário do Folclore Brasileiro (1952). Entre seus muitos títulos destacam-se: Alma patrícia (1921), obra de estreia, e Contos tradicionais do Brasil (1946). Estudioso do período das invasões holandesas, publicou Geografia do Brasil holandês (1956). Suas memórias, O tempo e eu (1971), foram editadas postumamente.

Cascudo quase chegou a ser demitido de sua posição como professor por estudar figuras folclóricas como o lobisomem.

Em entrevista ao jornal "A Província", disse o seguinte acerca do seu interesse por história:

"Queria saber a história de todas as cousas do campo e da cidade. Convivência dos humildes, sábios, analfabetos, sabedores dos segredos do Mar das Estrelas, dos morros silenciosos. Assombrações. Mistérios. Jamais abandonei o caminho que leva ao encantamento do passado. Pesquisas. Indagações. Confidências que hoje não têm preço."

Começou o trabalho como jornalista aos 19 anos em "A Imprensa", de propriedade de seu pai, e depois passou pelo "A República" e o "Diário de Natal" - nos anos 1960 já havia publicado quase 2 mil textos.[8]

Posições políticas

Câmara Cascudo foi monarquista nas primeiras décadas do século XX e durante a década de 1930 combateu a crescente influência marxista no Brasil. Também combateu, em parte, sob a impressão causada pela assim chamada Intentona Comunista de 1935, quando Natal foi palco e sede da primeira tentativa de um governo fundado nas ideias marxistas da América Latina, Cascudo aderiu ao integralismo brasileiro e foi membro destacado e Chefe Regional da Ação Integralista Brasileira, o movimento nacionalista encabeçado por Plínio Salgado.

Desencantou-se rapidamente com o Integralismo; durante a Segunda Guerra Mundial favoreceu os Aliados, demonstrando sua antipatia aos fascistas italianos e aos nazistas alemães. Fiel ao seu pensamento anticomunista, não se opôs ao Golpe Militar de 1964, mas protegeu e ajudou diversos potiguares perseguidos pelos militares.

Câmara Cascudo muito contribuiu para a cultura na gestão de Djalma Maranhão, o prefeito de Natal naquela época.

Obra

O conjunto da obra de Luís da Câmara Cascudo é considerável em quantidade e qualidade. O autor escreveu 31 livros e 9 plaquetas sobre o folclore brasileiro, em um total de 8 533 páginas. A sua obra ganhou reconhecimento internacional.[carece de fontes?]

Lista das obras

Abaixo, a relação de suas publicações, algumas das quais já reeditadas por outras editoras. Os títulos listados estão seguidos das publicações originais e suas respectivas editoras:

  • Alma Patrícia, critica literária – Atelier Typ. M. Vitorino, 1921
  • Histórias que o tempo leva – Ed. Monteiro Lobato, S. Paulo, (outubro 1923), 1924.
  • Joio – crítica e literatura – Of. Graph. d’A Imprensa, Natal (jun), 1924
  • Lopez do Paraguay – Typ. d’A República, 1927
  • Conde d’Eu – Ed. Nacional, 1933
  • O homem americano e seus temas – Imprensa Oficial, Natal, 1933
  • Viajando o sertão – Imprensa Oficial, Natal, 1934
  • Em memória de Stradelli – Livraria Clássica, Manaus, 1936
  • O Doutor Barata – Imprensa Oficial, Bahia, 1938
  • O Marquês de Olinda e seu Tempo – Ed. Nacional, S. Paulo, 1938
  • Governo do Rio Grande do Norte – Liv. Cosmopolita, Natal, 1939.
  • Vaqueiros e Cantadores – (Globo, 1939) – Ed. Itatiaia, S. Paulo, 1984.
  • Antologia do Folclore Brasileiro – Martins Editora, S. Paulo, 1944
  • Os melhores contos populares de Portugal – Dois Mundos, 1944
  • Lendas brasileiras – 1945
  • Contos tradicionais do Brasil – (Col. Joaquim Nabuco), 1946 - Ediouro
  • Geografia dos mitos brasileiros – Ed. José Olímpio, 1947. 2ª edição, Rio, 1976.
  • História da Cidade do Natal – Prefeitura Mun. do Natal, 1947
  • Os holandeses no Rio Grande do Norte – Depto. Educação, Natal, 1949
  • Anubis e outros ensaios – (Ed. O Cruzeiro, 1951), 2ª edição, Funarte/UFRN, 1983
  • Meleagro – Ed. Agir, 1951 – 2ª edição, Rio, 1978
  • Literatura oral no Brasil – Ed. José Olímpio, 1952 – 2ª edição, Rio, 1978
  • Cinco livros do povo – Ed. José Olímpio, 1953 – 2ª edição, ed. Univ. UFPb, 1979.
  • Em Sergipe del Rey – Movimento Cultural de Sergipe, 1953
  • Dicionário do Folclore Brasileiro – INL, Rio, 1954 – 3ª edição, 1972
  • História de um homem – (João Câmara) – Depto. de Imprensa, Natal, 1954
  • Antologia de Pedro Velho – Depto. de Imprensa, Natal, 1954
  • História do Rio Grande do Norte – MEC, 1955
  • Notas e documentos para a história de Mossoró – Coleção Mossoroense, 1955
  • Trinta "estórias" brasileiras – ed. Portucalense, 1955
  • Geografia do Brasil Holandês – Ed. José Olímpio, 1956
  • Tradições populares da pecuária nordestina –MA-IAA n.9, Rio, 1956
  • Jangada – MEC, 1957
  • Jangadeiros – Serviço de Informação Agrícola, 1957
  • Superstições e Costumes – Ed. Antunes & Cia, Rio, 1958
  • Canto de Muro – Ed. José Olímpio, (dez. 1957), 1959
  • Rede de dormir – MEC (1957), 1959 – 2ª edição, Funarte/UFRN, 1983
  • Ateneu Norte-Rio-Grandense – Imp. Oficial, Natal, 1961
  • Vida breve de Auta de Souza – Imp. Oficial, Recife, 1961
  • Dante Alighieri e a tradição popular no Brasil – PUC, Porto Alegre, 1963 – 2ª edição Fundação José Augusto (FJA), Natal, 1979
  • Dois ensaios de História – (Imp Oficial Natal, 1933 e 1934) Ed. Universitária, 1965
  • História da República do Rio Grande do Norte – Edições do Val, Rio, 1965
  • Made in África – Ed. Civilização Brasileira, 1965
  • Nosso amigo Castriciano – Imp. Universitária, Recife, 1965
  • Flor dos romances trágicos – Ed. Cátedra, Rio, 1966 – 2ª ed. Cátedra/FJA, 1982
  • Voz de Nessus – Depto. Cultural, UFPb, 1966
  • Folclore no Brasil – Fundo de Cultura, Rio, 1967 – 2ª edição, FJA, Natal;, 1980
  • História da alimentação no Brasil – Ed. Nacional (2 vol) fev. 1963), 1967, (col. Brasiliana 322 e 323) – 2ª ed. Itatitaia, 1983
  • Jerônimo Rosado (1861-1930) – ed. Pongetti, Rio, 1967
  • Seleta, Luís da Câmara Cascudo – Ed. José Olímpio, Rio, 1967 – org. por Américo de Oliveira Costa. – 2ª Ed. 1972.
  • Coisas que o povo diz – Bloch, 1968
  • Nomes da Terra – Fundação José Augusto, Natal, 1968
  • O tempo e eu – Imp. Universitária – UFRN, 1968
  • Prelúdio da cachaça – IAA, (maio, 1967), 1968
  • Pequeno manual do doente aprendiz – Ed. Universitária – UFRN, 1969
  • Gente viva – Ed. Universitária UFPe, 1970
  • Locuções tradicionais no Brasil – UFPE, 1970 – 2ª edição, MEC, Rio, 1977
  • Ensaios de etnografia brasileira – INL, 1971
  • Na ronda do tempo – Ed. Universitária, UFRN, 1971 (livro biográfico)
  • Sociologia do Açúcar – MIC – IAA, 1971. Coleção Canavieira n. 5
  • Tradição, ciência do povo – Perspectiva, S. Paulo, 1971
  • Ontem – (maginações) – Ed. Universitária UFRN, 1972
  • Uma História da Assembleia Legislativa do RN – FJA, 1972
  • Civilização e cultura (2 vol.) – MEC/Ed. José Olímpio, 1973
  • Movimento da independência no RN – FJA, 1973
  • O Livro das velhas figuras – (6 vol.) – 1, 1974; 2, 1976; 3, 1977; 4, 1978; 5, 1981; 6, 1989 – Inst. Histórico e Geográfico do RN
  • Prelúdio e fuga do real – FJA, 1974
  • Religião no povo – Imprensa Universitária, UFPb, 1974
  • História dos nossos gestos – Ed. Melhoramentos, 1976
  • O Príncipe Maximiliano no Brasil – Kosmos editora, 1977
  • Antologia da alimentação no Brasil – Livros Técnicos e Científicos ed., 1977
  • Três ensaios franceses, FJA, 1977 (do Motivos da Literatura Oral da França no Brasil, Recife, 1964 – Roland, Mereio e Heptameron)
  • Mouros e Judeus – Depto. de Cultura, Recife, 1978
  • Superstição no Brasil – Itatiaia, S. Paulo, 1985

Homenagens

Cédula de 50 000 cruzeiros com a efígie de Câmara Cascudo.

Em 1991, 5 anos após sua morte, a Casa da Moeda do Brasil emitiu a cédula de 50 mil cruzeiros em sua homenagem. A cédula possui sua efígie ao lado de uma cena de jangadeiros, e no reverso, uma cena do Bumba meu boi, bailado popular do folclore brasileiro. A cédula ficou em circulação entre 09 de dezembro de 1991 e 15 de setembro de 1994, período relativamente curto, devido à inflação que levou o Brasil a fazer outras reformas monetárias. Durante o governo de Itamar Franco, o cruzeiro foi substituído pelo cruzeiro real, e a cédula foi carimbada para retificar seu valor para 50 cruzeiros reais.[9]

A TV Brasil fez um programa chamado O Teco Teco, em que o personagem se chama Cascudo, em homenagem a Câmara Cascudo, que é amigo de Betinho, personagem em homenagem a Alberto Santos Dumont.

Na Mostra de Cinema de Gostoso, em São Miguel do Gostoso, o Troféu Luís da Câmara Cascudo é concedido aos melhores filmes curta e longa-metragem da Mostra Competitiva. O prêmio homenageia a contribuição intelectual de Cascudo à cultura potiguar.

Ver também

Referências

  1. adcon.rn.gov.br (PDF)
  2. a b Frazão, Dilva. «Biografia de Luís da Câmara Cascudo». eBiografia. Consultado em 1 de abril de 2021 
  3. a b Gomes, Ramonildes Alves; Gomes, Valdeci Feliciano (abril de 2009). «Laços matrimoniais, amarras tradicionais: a família como autoconstituição em Câmara Cascudo». Caderno CRH (55): 185–200. ISSN 0103-4979. doi:10.1590/S0103-49792009000100012. Consultado em 1 de abril de 2021 
  4. Béhague, Gerard (2001). «Cascudo, Luiz da Câmara». Oxford University Press. Oxford Music Online. Consultado em 1 de abril de 2021 
  5. «Câmara Cascudo – O Tempo e eu (e vc)». Museu da Língua Portuguesa. 20 de outubro de 2015. Consultado em 1 de abril de 2021 
  6. «Lourival Açucena». Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Consultado em 1 de abril de 2021 
  7. a b «INTELECTUAIS BRASILEIROS I LUÍS DA CÂMARA CASCUDO». Biblioteca Nacional do Brasil. 30 de julho de 2020. Consultado em 1 de abril de 2021 
  8. DANTAS, Audálio. Câmara Cascudo e aquela do papagaio: Natal, 1970. Folha de S.Paulo, Ilustríssima, 16 de março de 2014, p. 9. Acesso em 3 março 2014.
  9. do Brasil, Casa da Moeda (9 de dezembro de 1991). «Museu de Valores do Banco Central do Brasil». Banco Central do Brasil. Consultado em 21 de fevereiro de 2017 

Ligações externas

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