Saltar para o conteúdo

Albatroz-de-sobrancelha: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m bot: Adição de categoria
m Traduzindo parte do conteúdo de https://en.wikipedia.org/wiki/Black-browed_albatross + ajustando datas, traduzindo nome/parâmetro nas citações, outros ajustes usando script
Linha 26: Linha 26:
Apesar de ser o mais vulgar e disseminado dos albatrozes, a sua espécie foi inicialmente considerada Quase Ameaçada (NT) pela [[IUCN]] mas o declínio nas [[Malvinas|Ilhas Falkland]] e os observados em outras populações justificaram a mudança de seu status para "em perigo" a partir de 2003.<ref>[http://apiv3.iucnredlist.org/api/v3/website/Mollymawk%20melanophris IUCN2006 ''Thalassarche melanophris'' - Acesso em 11 de Julho de 2006]</ref>
Apesar de ser o mais vulgar e disseminado dos albatrozes, a sua espécie foi inicialmente considerada Quase Ameaçada (NT) pela [[IUCN]] mas o declínio nas [[Malvinas|Ilhas Falkland]] e os observados em outras populações justificaram a mudança de seu status para "em perigo" a partir de 2003.<ref>[http://apiv3.iucnredlist.org/api/v3/website/Mollymawk%20melanophris IUCN2006 ''Thalassarche melanophris'' - Acesso em 11 de Julho de 2006]</ref>


== Taxonomia ==
''Mollymawks'' são albatrozes na família [[Albatroz|Diomedeidae]] e ordem [[Procellariiformes]], que também inclui cagarras, [[fulmar]]s, petréis de tempestade e petréis de mergulho . Esses pássaros compartilham certas características de identificação. Eles têm passagens nasais que se ligam ao bico superior chamadas [[Narina|naricórnios]], embora as narinas do albatroz fiquem nas laterais do bico. Os bicos dos Procellariiformes também são únicos por serem divididos em sete a nove placas córneas. Eles produzem um [[óleo estomacal]] composto de ésteres de cera e [[Triacilglicerol|triglicerídeos]] que é armazenado no [[proventrículo]]. O óleo é usado contra predadores, além de ser uma fonte de alimento rica em energia para filhotes e também para adultos durante seus voos longos.<ref>Double, M. C. (2003)</ref> O albatroz também tem uma [[glândula de sal]] acima da passagem nasal que ajuda a remover o sal da água do oceano que eles absorvem. A glândula excreta uma solução salina alta pelo nariz do pássaro.<ref>Ehrlich, Paul R. (1988)</ref>

[[Ficheiro:Thalassarche_melanophrys_subadult_plumage_-_SE_Tasmania.jpg|miniaturadaimagem| Plumagem subadulta|esquerda]]

Em 1998, Robertson e Nunn publicaram sua visão de que o [[Albatroz-de-campbell|albatroz-de-Campbell]] (''Thalassarche impavida'') deveria ser separado desta espécie (''T. melanophris'' ).<ref name="Nunn">Robertson, C. J. R. & Nunn (1998)</ref> Ao longo dos próximos anos, outros concordaram, incluindo [[BirdLife International]] em 2000,<ref name="BLI">BirdLife International (2008)</ref> e Brooke em 2004.<ref name="Brooke">Brooke, M. (2004)</ref> [[James Clements]] não adotou a divisão,<ref name="Clements">Clements, J. (2007)</ref> o [[Acordo sobre a Conservação dos Albatrozes e Petréis|ACAP]] ainda não adotou a divisão e a [[American Ornithologists' Union|SACC]] reconhece a necessidade de uma proposta.<ref name="Remsen">Remsen Jr., J. V. (2008)</ref>

O albatroz-de-sobrancelha foi descrito pela primeira vez como ''Diomedea melanophris'' por [[Coenraad Jacob Temminck]], em 1828, com base em um espécime do [[Cabo da Boa Esperança]].<ref name="Robertson">Robertson, G.; et al. (2007)</ref>

== Etimologia ==
A origem do nome ''melanophris'' vem de duas palavras [[Língua grega|gregas]] ''melas'' ou ''melanos'', que significa "preto", e ''ophris'', que significa "sobrancelha", referindo-se a franjas escuras ao redor dos olhos.<ref>Gotch, A. F. (1995)</ref>

== Descrição ==
[[Ficheiro:Thalassarche_melanophrys_in_flight_2_-_SE_Tasmania.jpg|miniaturadaimagem| Leste da [[Tasmânia]], Oceano Antártico]]
O albatroz de sobrancelha negra é um albatroz de tamanho médio, com 80 a 95 centímetros de comprimento, 2 metros a 2,4 metros de envergadura e peso médio de 2.9 a 4.7 quilos.<ref name="Robertson3">Robertson, C. J. R. (2003)</ref> Ele pode viver mais de 70 anos na natureza. Tem uma sela cinza escuro e asas superiores que contrastam com a garupa branca e parte inferior das costas. A parte inferior das asas é predominantemente branca com margens pretas largas e irregulares. Tem uma sobrancelha escura e um [[bico]] amarelo-laranja com uma ponta laranja-avermelhada mais escura. Os juvenis têm bico escuro da cor do chifre com pontas escuras e cabeça e colar cinza. Eles também têm asas escuras. As características que o distinguem de outros ''mollymawks'' (exceto o [[Albatroz-de-campbell|albatroz-de-Campbell]] intimamente relacionado) são as listras escuras que lhe dão o nome, uma larga borda preta na parte inferior branca de suas asas, cabeça branca e bico laranja, ponta laranja mais escura. O albatroz-de-Campbell é muito semelhante, mas com um olho pálido. Aves imaturas são semelhantes aos [[Albatroz-de-cabeça-cinza|albatrozes de cabeça cinza,]] mas os cabeça cinza têm bicos totalmente escuros e marcas escuras mais completas na cabeça.

== Distribuição e habitat ==
{| class="wikitable" style="float: right;"
|+'''População reprodutiva e tendências'''<ref name="BLI">BirdLife International (2008)</ref>
! Localização
! População
! Data
! Tendência
|-
| [[Ilhas Malvinas]]
| 399.416 pares
| 2007
| Diminuindo 0,7% ano
|-
| [[Geórgia do Sul|Ilha da Geórgia do Sul]]
| 74.296 pares
| 2006
| Diminuindo
|-
| [[Chile]]
| 122.000 pares
| 2007
|
|-
| [[Ilhas Antípodas|Ilha Antipodes]]
| ?
| 1998
|
|-
| [[Ilha Campbell (Nova Zelândia)|Ilha Campbell]]
| ?
| 1998
|
|-
| [[Ilha Heard e Ilhas McDonald|Ilha Heard]]
| 600 pares
| 1998
| Aumentando
|-
| [[Ilha Heard e Ilhas McDonald|Ilha McDonald]]
| ?
| 1998
|
|-
| [[Ilhas Crozet]]
| ?
| 1998
|
|-
| [[Ilhas Kerguelen]]
| ?
| 1998
| Diminuindo
|-
| [[Ilha Macquarie]]
| ?
| 1998
|
|-
| [[Ilhas Snares]]
| ?
| 1998
|
|-
| [[Gronelândia|Groenlândia]]<ref>https://www.scran.ac.uk/packs/exhibitions/learning_materials/webs/40/albatross.htm Gorman, Martyn (2002)</ref>
| ?
| 1978
| Aumentando
|-
| '''Total'''
| '''600.000''' pares
| '''2005'''
| '''Diminuindo'''
|}
O albatroz-de-sobrancelha é circumpolar nos oceanos do sul e se reproduz em 12 ilhas ao longo dessa extensão. No [[Oceano Atlântico]], reproduz-se nas [[Ilhas Malvinas]], nas [[Ilhas Geórgia do Sul e Sandwich do Sul|Ilhas Geórgia do Sul e Sandwich do Sul e nas Ilhas]] do [[Cabo Horn]].<ref>{{Citar web |ultimo=Gardner |primeiro=Jacob |url=https://animaldiversity.org/accounts/Thalassarche_melanophrys/ |titulo=Thalassarche melanophrys black-browed albatros |data=2011 |acessodata=15 de janeiro de 2020 |website=Animal Diversity Web}}</ref> No [[Oceano Pacífico]], procria nas ilhas Ildefonso, Diego de Almagro, [[Ilhéus Evangelistas|Islas Evangelistas]], [[Ilha Campbell (Nova Zelândia)|Ilha Campbell]], [[Ilhas Antípodas]], [[Ilhas Snares]] e [[Ilha Macquarie]] . No [[Oceano Índico]], reproduz nas [[Ilhas Crozet]], [[Ilhas Kerguelen]], [[Ilha Heard e Ilhas McDonald|Ilha Heard]] e [[Ilha Heard e Ilhas McDonald|Ilha McDonald]].<ref name="Croxall">Croxall, J. P. & Gales, R. (1998)</ref>[[Ficheiro:Black-browed-albatross-Colony.jpg|miniaturadaimagem| Colônia na [[Ilha Saunders (Malvinas)|Ilha Saunders, Ilhas Malvinas]]]]Existem cerca de 1.220.000 pássaros vivos com 600.000 casais reprodutores, conforme estimado por uma contagem de 2005. Destas aves, 402.571 procriam nas [[Ilhas Malvinas|Malvinas]], 72.102 procriam na [[Geórgia do Sul|Ilha Geórgia do Sul]], 120.171 procriam nas [[Chile|ilhas chilenas]] de Islas Ildefonso, Diego de Almagro, Islas Evangelistas e Islas Diego Ramírez. 600 casais se reproduzem na [[Ilha Heard e Ilhas McDonald|Ilha Heard]]. Finalmente, os 5.409 casais restantes se reproduzem nas ilhas restantes.<ref name="Robertson">Robertson, G.; et al. (2007)</ref><ref name="Huin">Huin, N. & Reid, T. (2007)</ref><ref name="Poncet">Poncet, S.; et al. (2006)</ref> Esta espécie particular de albatroz prefere forragear nas [[Plataforma continental|plataformas continentais]]. Os pássaros das Ilhas Malvinas passam o inverno perto da plataforma da [[Patagônia]], as aves da Geórgia do Sul se alimentam em [[África do Sul|águas sul-africanas]], usando a [[Corrente de Benguela]], e as [[Chile|aves chilenas se]] alimentam da plataforma da Patagônia, da plataforma do Chile e chegam até a [[Nova Zelândia]]. É o albatroz mais provável de ser encontrado no Atlântico Norte devido a uma tendência [[Migração de aves|migratória]] para o norte. Houve 20 avistamentos possíveis nos [[Estados Unidos contíguos|Estados Unidos]].<ref name="Dunn">Dunn, Jon L. & Alderfer, Jonathan (2006)</ref> Em 13 de maio de 2017, um indivíduo foi visto na costa de Bempton Cliffs, Inglaterra.<ref name="Fryer">{{Citar web |ultimo=Fryer |primeiro=Joe |url=http://www.birdguides.com/webzine/article.asp?a=6363 |titulo=Rarity finders: Black-browed Albatross at Bempton Cliffs |data=16 de maio de 2017 |acessodata=16 de maio de 2017 |website=[[BirdGuides]] |arquivourl=https://web.archive.org/web/20170622225623/http://www.birdguides.com/webzine/article.asp?a=6363 |arquivodata=22 de junho de 2017}}</ref>

== Comportamento ==
[[Ficheiro:Albatrosses_associating_with_killer_whales.JPG|miniaturadaimagem| Albatroz associando-se a uma [[orca]]. Foto tirada por uma câmera transportada por albatroz.]]
[[Ficheiro:Black-browed_Albatross,_Beagle_Channel.jpg|miniaturadaimagem| Decolando]]
{{CSS image crop|Image=FAL-2016-New Island, Falkland Islands-Black-browed albatross (Thalassarche melanophrys) 01.jpg|bSize=475|cWidth=220|cHeight=220|oTop=5|oLeft=17|Location=right|Description=Albatroz-de-sobrancelha alimentando seu filhote}}
As colônias são muito barulhentas quando zurram para marcar seu território e também gargalham asperamente. Eles usam sua cauda em leque em exibições de cortejo.<ref name="Robertson3">Robertson, C. J. R. (2003)</ref>

=== Alimentação ===
O albatroz-de-sobrancelha negra se alimenta de peixes, [[lula]]s, [[crustáceo]]s, [[carniça]] e descartes de pesca.<ref name="Cherel">Cherel, Y.; et al. (2002)</ref><ref name="Xavier">Xavier, J. C.; et al. (2003)</ref><ref name="Arata">Arata, J.; et al. (2003)</ref> Esta espécie já foi observada roubando comida de outras espécies.<ref name="Robertson3">Robertson, C. J. R. (2003)</ref>

=== Reprodução ===
Esta espécie normalmente nidifica em encostas íngremes cobertas por [[Capim tussok|touceira]] e às vezes em penhascos. Nas [[Ilhas Malvinas|Malvinas]], nidifica em pastagens planas na costa.<ref name="BLI">BirdLife International (2008)</ref> Eles são reprodutores anuais, que põe um único ovo, em geral entre 20 de setembro e 1o de novembro, embora os indivíduos das ilhas [[Ilhas Crozet|Crozet]] e Kerguelen ponham cerca de três semanas antes. A incubação é feita por ambos os sexos e dura de 68 a 71 dias. Após a eclosão, os pintinhos levam de 120 a 130 dias para emplumar. Os juvenis retornarão à colônia após dois a três anos, mas apenas para praticar rituais de namoro, pois começam a procriar por volta do 10º ano.<ref name="Robertson3">Robertson, C. J. R. (2003)</ref>

== Conservação ==
Até 2013, a [[União Internacional para a Conservação da Natureza|IUCN]] classificou esta espécie como [[Espécie em perigo|ameaçada de extinção]] devido a uma redução drástica da população.<ref name="IUCN">BirdLife International (2013)</ref> [[Ilha Bird|A Ilha Bird,]] perto da Ilha da Geórgia do Sul, teve uma perda de 4% ao ano de pares de nidificação,<ref name="Poncet">Poncet, S.; et al. (2006)</ref> e a [[Ilhas Kerguelen|população da Ilha Kerguelen]] teve uma redução de 17% de 1979 a 1995.<ref name="Wei">Weimerskirch, H. & Jouventin, P. (1998)</ref> A população de [[Ilhas Diego Ramírez|Diego Ramírez]] diminuiu na década de 1980, mas recuperou recentemente,<ref name="Schlatter">Schlatter, R. P. (1984)</ref><ref name="Arata1">Arata, J. & Moreno, C. A. (2002)</ref> e as [[Ilhas Malvinas|Malvinas]] tiveram um aumento repentino na década de 1980<ref name="Croxall">Croxall, J. P. & Gales, R. (1998)</ref><ref name="Gales">Gales, R. (1998)</ref> provavelmente devido aos resíduos abundantes de peixes dos arrastões;<ref name="Thompson">Thompson, K. R. & Riddy, M. D. (1995)</ref> no entanto, censos recentes mostraram redução drástica na maioria dos locais de nidificação ali.<ref name="Huin">Huin, N. & Reid, T. (2007)</ref> Houve um declínio de 67% na população ao longo de 64 anos.<ref name="BLI">BirdLife International (2008)</ref>
[[Ficheiro:Black-browed_Albatross_skeleton.jpg|miniaturadaimagem| Esqueleto de um albatroz de sobrancelha negra (Museu de Osteologia)|esquerda]]
O aumento da [[Palangre|pesca com palangre]] nos oceanos do sul, especialmente ao redor da plataforma da Patagônia e ao redor da Geórgia do Sul, foi atribuída como uma das principais causas do declínio desta ave.<ref name="Prince">Prince, P. A.; et al. (1998)</ref><ref name="Schiavini">Schiavini, A.; et al. (1998)</ref><ref name="Stagi">Stagi, A.; et al. (1998)</ref><ref name="Tuck">Tuck, G. & Polacheck, T. (1997)</ref> O albatroz-de-sobrancelha foi considerada a ave mais comum morta pela pesca.<ref name="Gales2">Gales, R.; et al. (1998)</ref><ref name="Murray">Murray, T. E.; et al. (1993)</ref><ref name="Boix">Ryan, P. G. & Boix-Hinzen, C. (1998)</ref><ref name="Ryan">Ryan, P. G.; et al. (2002)</ref><ref name="Reid2">Reid, T. A. & Sullivan, B. J. (2004)</ref> A pesca de arrasto, especialmente ao redor da plataforma<ref name="Sullivan">Sullivan, B. J. & Reid, T. A. (2002)</ref> e perto da África do Sul, também é uma grande causa de mortes.<ref name="Watkins">Watkins, B. P.; et, al (2007)</ref>

Os esforços de conservação começam com a inclusão da espécie no Anexo II da [[Convenção de Bona|Convenção sobre Espécies Migratórias]] e no Anexo 1 do [[Acordo sobre a Conservação dos Albatrozes e Petréis|Acordo sobre a Conservação de Albatrozes e Petréis.]]Ela está sendo monitorado em metade das ilhas onde é encontrada e a maioria dos locais de nidação são reservas. A [[Ilha Heard e Ilhas McDonald|Ilha Heard]], a [[Ilha Heard e Ilhas McDonald|Ilha McDonald]], a [[Ilha Macquarie]] e as ilhas [[Nova Zelândia|da Nova Zelândia]] são[[Património Mundial|atrimônios Mundiais]] . Um censo inicial do [[Chile]] também foi concluído.<ref name="Lawton">Lawton, K.; et al. (2004)</ref>

== Avistamentos ==
[[Ficheiro:Thalassarche_melanophris_heligoland-4.jpg|miniaturadaimagem| Albatroz-de-sobrancelha em [[Heligolândia|Heligoland]] (abril de 2017)]]Embora seja uma ocorrência rara, em várias ocasiões um albatroz-de-sobrancelha negra passou o verão em colônias de ''gannet'' (aves do gênero ''Morus'' e da família [[Sulídeos|Sulidae]]) [[Escócia|escocesas]] ( em [[Bass Rock]], Hermaness e agora Sula Sgeir ) por vários anos. Ornitologistas acreditam que seja o mesmo pássaro, conhecido como ''Albert'', que vive no norte da [[Escócia]].<ref>Ivens, Martin (9 May 2007)</ref><ref name="BBC-6641021">{{Citar jornal |url=http://news.bbc.co.uk/1/hi/scotland/highlands_and_islands/6641021.stm |titulo=No romance for lovesick albatross |data=9 de maio de 2007 |acessodata=9 de maio de 2007 |publicado=BBC}}</ref> Acredita-se que o pássaro foi desviado do curso para o Atlântico Norte em 1967. Um incidente semelhante ocorreu na colônia de ''gannets'' na ilha de [[Mykines]] [[Ilhas Feroe|, nas Ilhas Faroé]], onde um albatroz-de-sobrancelha viveu entre os ''gannets'' por mais de 30 anos. Este incidente é a razão pela qual um albatroz é referido como um "rei gannet" ([[Língua feroesa|feroês]] : súlukongur) em feroês.<ref name="Ryggi1">á Ryggi, M. (1951)</ref> Em julho de 2013, o primeiro avistamento registrado de um albatroz-de-sobrancelha nas Bahamas foi feito a partir do navio de pesquisa da Organização de Pesquisa de Mamíferos Marinhos das Bahamas, próximo a Sandy Point, [[Ilhas Ábaco|Abaco]]. Por quatro anos consecutivos a partir de 2014, um pássaro - provavelmente o mesmo indivíduo chamado ''Albert'' - foi avistado sobre [[Heligolândia|Heligoland]] e na costa leste da Inglaterra.<ref name="Fotos">[http://www.club300.de/gallery/index.php?gal=1&cat=0&mode=1&val=13 Fotonachweise] vom 28./29. Mai, 4./5. Juni und 12./13. Juni 2014 auf Helgoland. Bericht mit Fotos in ''Der Falke'' Nr. 8/2014, S. 34–37.</ref><ref>{{Citar web |url=http://www.birdguides.com/species/species.asp?sp=010007 |titulo=Beobachtungsnachweise bei birdguides.com |acessodata=5 de maio de 2015 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20150421094911/http://www.birdguides.com/species/species.asp?sp=010007 |arquivodata=21 de abril de 2015}}</ref><ref>[https://www.faz.net/aktuell/gesellschaft/tiere/seltener-vogel-auf-helgoland-er-ist-wieder-da-14174541.html Sighting on Heligoland, 2016 (German)]</ref><ref>[http://www.cn-online.de/stadt-land/news/albatros-fliegt-wieder-helgoland-an.html Sighting on Heligoland, 2017 (German)]</ref>
== Ligações externas ==
== Ligações externas ==
* [http://www.facebook.com.br]
* [http://www.facebook.com.br]
* [http://www.birdlife.org/datazone/search/species_search.html?action=SpcHTMDetails.asp&sid=3959&m=0 BirdLife Species Factsheet.]
* [http://blx1.bto.org/birdfacts/results/bob140.htm BTO BirdFacts - albatroz-de-sobrancelha negra]
* ARKive - [https://web.archive.org/web/20041214062036/http://www.arkive.org/species/GES/birds/Thalassarche_melanophrys/ Imagens e filmes do albatroz de sobrancelha negra ( ''Thalassarche melanophris'' )]
* Albatroz-de-sobrancelha negra - [http://sabap2.adu.org.za/docs/sabap1/012.pdf texto da espécie no ''Atlas dos pássaros da África Austral''] .

{{referências|Notas de rodapé}}


== Referências ==

* Alsop, III, Fred J. ''Smithsonian Birds of North America''. [[Dorling Kindersley]] {{ISBN|0-7894-8001-8}}
* {{Citar periódico |titulo=Progress report of Chilean research on albatross ecology and conservation |ultimo=Arata |primeiro=J. |ultimo2=Moreno |primeiro2=C. A. |ano=2002 |periódico=Convention for the Conservation of Antarctic Marine Living Resources Working Group on Fish Stock Assessment}}
* {{Citar periódico |titulo=The Evangelistas Islets, Chile: a new breeding site for black-browed albatrosses |ultimo=Arata |primeiro=J. |ultimo2=Robertson |primeiro2=G. |ano=2003 |paginas=687–690 |doi=10.1007/s00300-003-0536-6 |ultimo3=Valencia |primeiro3=J. |ultimo4=Lawton |primeiro4=K |volume=26 |periódico=[[Polar Biology]]}}
* {{Citar web |ultimo=BirdLife International |autorlink=BirdLife International |url=http://www.birdlife.org/datazone/species/index.html?action=SpcHTMDetails.asp&sid=3959&m=0# |titulo=Black-browed Albatross – BirdLife Species Factsheet |acessodata=22 de fevereiro de 2009 |website=Data Zone |ano=2008}}
* {{Citar web |ultimo=Brands |primeiro=Sheila |url=http://taxonomicon.taxonomy.nl/TaxonTree.aspx?id=101862&src=0 |titulo=Taxon: Species ''Thalassarche melanophris'' |acessodata=29 de julho de 2017 |publicado=The Taxonomicon}}
* {{Citar livro|título=Albatrosses And Petrels Across The World|ultimo=Brooke|primeiro=M.|editora=Oxford University Press|ano=2004|localização=Oxford, UK|capitulo=Procellariidae|isbn=978-0-19-850125-1}}
* {{Citar periódico |titulo=Dietary evidence for spatial foraging segregation in sympatric albatrosses (Diomedea spp.) rearing chicks at Iles Nuageuses, Kerguelen |ultimo=Cherel |primeiro=Y. |ultimo2=Weimerskirch |primeiro2=H. |ano=2002 |paginas=1117–1129 |doi=10.1007/s00227-002-0907-5 |ultimo3=Trouve |primeiro3=C. |volume=141 |periódico=[[Marine Biology (journal)|Marine Biology]]}}
* {{Citar livro|título=The Clements Checklist of the Birds of the World|ultimo=Clements|primeiro=James|editora=Cornell University Press|ano=2007|localização=Ithaca, NY|isbn=978-0-8014-4501-9|autorlink=James Clements|edição=6th}}
* {{Citar livro|título=Albatross biology and conservation|ultimo=Croxall|primeiro=J. P.|ultimo2=Gales|primeiro2=R.|editora=Surrey Beatty & Sons|ano=1998|editor-sobrenome=Robertson|localização=Chipping Norton, Australia|capitulo=Assessment of the conservation status of albatrosses|editor-sobrenome2=Gales}}
* {{Citar enciclopédia |ultimo=Double |primeiro=M. C. |titulo=Procellariiformes (Tubenosed Seabirds) |publicado=Gale Group |outros=Joseph E. Trumpey, Chief Scientific Illustrator |ano=2003 |editor-sobrenome=Hutchins |local=Farmington Hills, MI |paginas=107–111 |isbn=978-0-7876-5784-0 |enciclopédia=[[Grzimek's Animal Life Encyclopedia]] |edição=2nd |volume=8 Birds I Tinamous and Ratites to Hoatzins}}
* {{Citar livro|título=National Geographic Field Guide to the Birds of North America|ultimo=Dunn|primeiro=Jon L.|ultimo2=Alderfer|primeiro2=Jonathan|editora=[[National Geographic Society]]|ano=2006|editor-sobrenome=Levitt|localização=Washington D.C.|capitulo=Albatrosses|isbn=978-0-7922-5314-3|edição=fifth}}
* {{Citar livro|url=https://archive.org/details/birdershandbookf00ehrl_0|título=The Birder's Handbook|ultimo=Ehrlich|primeiro=Paul R.|ultimo2=Dobkin|primeiro2=David, S.|ultimo3=Wheye|primeiro3=Darryl|editora=Simon & Schuster|ano=1988|localização=New York, NY|páginas=[https://archive.org/details/birdershandbookf00ehrl_0/page/29 29]–31|isbn=978-0-671-65989-9|autorlink=Paul R. Ehrlich|edição=First}}
* {{Citar livro|título=Albatross biology and conservation|ultimo=Gales|primeiro=R.|editora=Surrey Beatty & Sons|ano=1998|editor-sobrenome=Robertson|localização=Chipping Norton, Australia|capitulo=Albatross populations: status and threats|editor-sobrenome2=Gales}}
* {{Citar periódico |titulo=Seabird mortality in the Japanese tuna longline fishery around Australia, 1988–1995 |ultimo=Gales |primeiro=R. |ultimo2=Brothers |primeiro2=N. |ano=1998 |paginas=37–56 |doi=10.1016/s0006-3207(98)00011-1 |ultimo3=Reid |primeiro3=T. |volume=86 |periódico=[[Biological Conservation (journal)|Biological Conservation]]}}
* {{Citar livro|título=Latin Names Explained A Guide to the Scientific Classifications of Reptiles, Birds & Mammals|ultimo=Gotch|primeiro=A. F.|editora=Facts on File|ano=1995|localização=New York, NY|capitulo=Albatrosses, Fulmars, Shearwaters, and Petrels|isbn=978-0-8160-3377-5|anooriginal=1979}}
* {{Citar web |ultimo=Huin |primeiro=N. |ultimo2=Reid |primeiro2=T. |url=http://www.falklandsconservation.com/wildlife/birds/AlbatrossCensusReport05-06.pdf |titulo=Census of the Black-browed Albatross population of the Falkland Islands, 2000 and 2005 |data=abril de 2007 |acessodata=23 de fevereiro de 2009 |publicado=[[Falklands Conservation]] |arquivourl=https://web.archive.org/web/20110410045511/http://www.falklandsconservation.com/wildlife/birds/AlbatrossCensusReport05-06.pdf |arquivodata=10 de abril de 2011}}
* {{Citar jornal |ultimo=Ivens |primeiro=Martin |autorlink=Martin Ivens |url=http://www.timesonline.co.uk/tol/news/uk/science/article1764097.ece |titulo=The lonely albatross looking for love in all the wrong places |data=9 de maio de 2007 |acessodata=10 de maio de 2007 |website=[[The Times]] |publicado=Lewis Smith |local=London}}
* {{Citar periódico |titulo=The status of Black-browed Albatrosses Thalassarche melanophrys at Diego de Almagro Island, Chile |ultimo=Lawton |primeiro=K. |ultimo2=Robertson |primeiro2=G. |ano=2003 |paginas=502–505 |doi=10.1046/j.1474-919x.2003.00186.x |ultimo3=Valencia |primeiro3=J. |ultimo4=Wienecke |primeiro4=B. |ultimo5=Kirkwood |primeiro5=R. |volume=145 |periódico=[[Ibis (journal)|Ibis]]}}
* {{Citar periódico |titulo=Incidental capture of seabirds by Japanese southern bluefin tuna longline vessels in New Zealand waters, 1988–1992 |ultimo=Murray |primeiro=T. E. |ultimo2=Bartle |primeiro2=J. A. |ano=1993 |paginas=181–210 |doi=10.1017/s0959270900000897 |ultimo3=Kalish |primeiro3=S. R. |ultimo4=Taylor |primeiro4=P. R. |volume=3 |periódico=Bird Conservation International}}
* {{Citar periódico |titulo=Status and distribution of wandering Black-browed and Grey-headed Albatrosses breeding at South Georgia |ultimo=Poncet |primeiro=S. |ultimo2=Robertson |primeiro2=G. |ano=2006 |paginas=772–781 |doi=10.1007/s00300-006-0114-9 |ultimo3=Phillips |primeiro3=R. A. |ultimo4=Lawton |primeiro4=K. |ultimo5=Phalan |primeiro5=B. |ultimo6=Trathan |primeiro6=P. N. |ultimo7=Croxall |primeiro7=J. P. |volume=29 |periódico=Polar Biology}}
* {{Citar livro|título=Albatross biology and conservation|ultimo=Prince|primeiro=P. A.|ultimo2=Croxall|primeiro2=J. P.|ultimo3=Trathan|primeiro3=P. N.|ultimo4=Wood|primeiro4=A. G.|editora=Surrey Beatty & Sons|ano=1998|editor-sobrenome=Robertson|localização=Chipping Norton, Australia|capitulo=The pelagic distribution of South Georgia albatrosses and their relationships with fisheries|editor-sobrenome2=Gales}}
* {{Citar periódico |titulo=Longliners, black-browed albatross mortality and bait scavenging in Falkland Island waters: what is the relationship? |ultimo=Reid |primeiro=T. A. |ultimo2=Sullivan |primeiro2=B. J. |ano=2004 |paginas=131–139 |doi=10.1007/s00300-003-0547-3 |volume=27 |periódico=Polar Biology}}
* {{Citar web |ultimo=Remsen Jr. |primeiro=J. V. |url=http://www.museum.lsu.edu/~Remsen/SACCBaseline.html |titulo=A classification of the bird species of South America |data=7 de agosto de 2008 |acessodata=22 de fevereiro de 2009 |website=South American Classification Committee |publicado=[[American Ornithologists' Union]] |arquivourl=https://web.archive.org/web/20090302073659/http://www.museum.lsu.edu/~Remsen/SACCBaseline.html |arquivodata=2 de março de 2009 |numero-autores=etal}}
* {{Citar enciclopédia |ultimo=Robertson |primeiro=C. J. R. |titulo=Albatrosses (Diomedeidae) |publicado=Gale Group |outros=Joseph E. Trumpey, Chief Scientific Illustrator |ano=2003 |editor-sobrenome=Hutchins |local=Farmington Hills, MI |pagina=120 |isbn=978-0-7876-5784-0 |enciclopédia=Grzimek's Animal Life Encyclopedia |edição=2nd |volume=8 Birds I Tinamous and Ratites to Hoatzins}}
* {{Citar periódico |titulo=An estimate of the population sizes of Black-browed (Thalassarche melanophrys) and Grey-headed (T. chrysostoma) Albatross breeding in the Diego Ramírez Archipelago, Chile |ultimo=Robertson |primeiro=G. |ultimo2=Moreno |primeiro2=C. A. |ano=2007 |paginas=239–244 |doi=10.1071/mu07028 |ultimo3=Lawton |primeiro3=K. |ultimo4=Arata |primeiro4=J. |ultimo5=Valencia |primeiro5=J. |ultimo6=Kirkwood |primeiro6=R. |volume=107 |periódico=Emu}}
* {{Citar livro|título=Albatross biology and conservation|ultimo=Robertson|primeiro=C. J. R.|ultimo2=Nunn|primeiro2=G. B.|editora=Surrey Beatty & Sons|ano=1998|editor-sobrenome=Robertson|localização=Chipping Norton, Australia|páginas=13–19|capitulo=Towards a new taxonomy for albatrosses|editor-sobrenome2=Gales}}
* {{Citar periódico |titulo=Tuna long-line fisheries off southern Africa: the need to limit seabird bycatch |ultimo=Ryan |primeiro=P.G. |ultimo2=Boix-Hinzen |primeiro2=C. |ano=1998 |paginas=179–182 |volume=94 |periódico=[[South African Journal of Science]]}}
* {{Citar periódico |titulo=Seabird bycatch by tuna longline fisheries off southern Africa, 1998–2000 |ultimo=Ryan |primeiro=P. G. |ultimo2=Keith |primeiro2=D. G. |ano=2002 |paginas=103–110 |doi=10.2989/025776102784528565 |ultimo3=Kroese |primeiro3=M. |volume=24 |doi-access=free |periódico=South African Journal of Science}}
* {{Citar livro|título=Albatross biology and conservation|ultimo=Schiavini|primeiro=A.|ultimo2=Frere|primeiro2=E.|ultimo3=Gandini|primeiro3=P.|ultimo4=Garcia|primeiro4=N.|ultimo5=Crespo|primeiro5=E.|editora=Surrey Beatty & Sons|ano=1998|editor-sobrenome=Robertson|localização=Chipping Norton, Australia|páginas=208–213|capitulo=Albatross-fisheries interactions in Patagonian shelf waters|editor-sobrenome2=Gales}}
* {{Citar livro|título=Status and conservation of the world's seabirds|ultimo=Schlatter|primeiro=R. P.|editora=[[International Council for Bird Preservation]] (Techn. Publ.)|ano=1984|editor-sobrenome=Croxall|localização=Cambridge, U.K.|páginas=261–269|capitulo=The status and conservation of seabirds in Chile|editor-sobrenome2=Evans|editor-sobrenome3=Schreiber}}
* {{Citar livro|título=Albatross biology and conservation|ultimo=Stagi|primeiro=A.|ultimo2=Vaz-Ferreira|primeiro2=R.|ultimo3=Marin|primeiro3=Y.|ultimo4=Joseph|primeiro4=L.|editora=Surrey Beatty & Sons|ano=1998|editor-sobrenome=Robertson|localização=Chipping Norton, Australia|páginas=220–224|capitulo=The conservation of albatrosses in Uruguayan waters|editor-sobrenome2=Gales}}
* {{Citar periódico |titulo=Seabird interactions/mortality with longliners and trawlers in the Falkland/Malvinas Island waters |ultimo=Sullivan |primeiro=B. |ultimo2=Reid |primeiro2=T. |ano=2002 |series=CCAMLR-WG-FSA-02/36 |periódico=Unpublished Report}}
* {{Citar periódico |titulo=Utilisation of offal discards from finfish trawlers around the Falkland Islands by the Black-browed Albatross Diomedea melanophris |ultimo=Thompson |primeiro=K. R. |ultimo2=Riddy |primeiro2=M. D. |ano=1995 |paginas=198–206 |doi=10.1111/j.1474-919x.1995.tb03240.x |volume=137 |periódico=Ibis}}
* {{Citar periódico |titulo=Trends in tuna long-line fisheries in the Southern Oceans and implications for seabird by-catch: 1997 update |publicado=Division of Marine Research |ultimo=Tuck |primeiro=G. |ultimo2=Polacheck |primeiro2=T. |ano=1997 |local=Hobart, Australia}}
* {{Citar periódico |titulo=Interactions between seabirds and deep-water hake trawl gear: an assessment of impacts in South African waters |ultimo=Watkins |primeiro=B. P. |ultimo2=Petersen |primeiro2=S. L. |ano=2007 |paginas=247–254 |doi=10.1111/j.1469-1795.2008.00192.x |ultimo3=Ryan |primeiro3=P. G. |volume=11 |doi-access=free |periódico=[[Animal Conservation]]}}
* {{Citar livro|título=Albatross biology and conservation|ultimo=Weimerskirch|primeiro=H.|ultimo2=Jouventin|primeiro2=P.|editora=Surrey Beatty and Sons|ano=1998|editor-sobrenome=Robertson|localização=Chipping Norton, Australia|páginas=84–91|capitulo=Changes in population sizes and demographic parameters of six albatross species breeding on the French sub-antarctic islands|editor-sobrenome2=Gales}}
* {{Citar periódico |titulo=Feeding strategies and diets of breeding grey-headed and wandering albatrosses at South Georgia |ultimo=Xavier |primeiro=J. C. |ultimo2=Croxall |primeiro2=J. P. |ano=2003 |paginas=221–232 |doi=10.1007/s00227-003-1049-0 |ultimo3=Trathan |primeiro3=P. N. |ultimo4=Wood |primeiro4=A. G. |volume=143 |periódico=Marine Biology}}



{{referências}}


{{Esboço-ave}}
{{Esboço-ave}}

Revisão das 12h54min de 12 de julho de 2021

Como ler uma infocaixa de taxonomiaAlbatroz-de-sobrancelha

Estado de conservação
Quase ameaçada
Quase ameaçada (IUCN 3.1)
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Procellariiformes
Família: Diomedeidae
Género: Thalassarche
Espécie: T. melanophris
Nome binomial
Thalassarche melanophris
Temminck, 1828
Distribuição geográfica

Sinónimos
Diomedea melanophris
Thalassarche melanophris - MHNT

O albatroz-de-sobrancelha (Thalassarche melanophris) é uma ave da família Diomedeidae (albatrozes) que habita as águas costeiras do sul do Brasil, as ilhas Malvinas e Geórgia do Sul.[1] Pode eventualmente migrar para São Paulo, Rio de Janeiro e até mais ao norte (Bahia, Sergipe e Alagoas), assim como para o sul do continente africano.[1]

Estas aves distinguem-se dos restantes albatrozes pelas asas negras contrastantes com plumagem branca, e pelo bico laranja com a ponta avermelhada. Na zona da face apresentam também uma faixa ocular escura, que dá origem ao seu nome. Os juvenis deixam o ninho com uma faixa peitoral marron e o bico negro, adquirindo apenas mais a plumagem de adulto. Os albatrozes-de-sobrancelha têm uma envergadura máxima de aproximadamente 2,5 m e pesam entre 3,35 e 4,66 kg (machos) e 2,9 e 3,8 kg (fêmeas). A sua alimentação pode ser baseada em cefalópodes (população das Falkland) ou em krill (população da Geórgia do Sul, mais próxima da Antártida). Este albatroz tem uma razoável capacidade de mergulho e pode capturar presas até 5 m de profundidade.

A época de reprodução começa com a chegada das aves às colônias das Ilhas Malvinas no final de agosto ou início de setembro, realizando as posturas em outubro. Na Geórgia do Norte o início ocorre somente três semanas depois. A incubação do ovo leva cerca de 68 dias, e os juvenis deixam o ninho após 116-125 dias sob o cuidado dos pais. Os albatrozes-de-sobrancelha atingem a maturidade sexual entre os 6 e os 13 anos. Nos meses fora da época de reprodução, os albatrozes-de-sobrancelha deslocam-se na maioria para o sul da África, sendo encontradas na região da Corrente de Benguela e Cabo da Boa Esperança.

Apesar de ser o mais vulgar e disseminado dos albatrozes, a sua espécie foi inicialmente considerada Quase Ameaçada (NT) pela IUCN mas o declínio nas Ilhas Falkland e os observados em outras populações justificaram a mudança de seu status para "em perigo" a partir de 2003.[2]

Taxonomia

Mollymawks são albatrozes na família Diomedeidae e ordem Procellariiformes, que também inclui cagarras, fulmars, petréis de tempestade e petréis de mergulho . Esses pássaros compartilham certas características de identificação. Eles têm passagens nasais que se ligam ao bico superior chamadas naricórnios, embora as narinas do albatroz fiquem nas laterais do bico. Os bicos dos Procellariiformes também são únicos por serem divididos em sete a nove placas córneas. Eles produzem um óleo estomacal composto de ésteres de cera e triglicerídeos que é armazenado no proventrículo. O óleo é usado contra predadores, além de ser uma fonte de alimento rica em energia para filhotes e também para adultos durante seus voos longos.[3] O albatroz também tem uma glândula de sal acima da passagem nasal que ajuda a remover o sal da água do oceano que eles absorvem. A glândula excreta uma solução salina alta pelo nariz do pássaro.[4]

Plumagem subadulta

Em 1998, Robertson e Nunn publicaram sua visão de que o albatroz-de-Campbell (Thalassarche impavida) deveria ser separado desta espécie (T. melanophris ).[5] Ao longo dos próximos anos, outros concordaram, incluindo BirdLife International em 2000,[6] e Brooke em 2004.[7] James Clements não adotou a divisão,[8] o ACAP ainda não adotou a divisão e a SACC reconhece a necessidade de uma proposta.[9]

O albatroz-de-sobrancelha foi descrito pela primeira vez como Diomedea melanophris por Coenraad Jacob Temminck, em 1828, com base em um espécime do Cabo da Boa Esperança.[10]

Etimologia

A origem do nome melanophris vem de duas palavras gregas melas ou melanos, que significa "preto", e ophris, que significa "sobrancelha", referindo-se a franjas escuras ao redor dos olhos.[11]

Descrição

Leste da Tasmânia, Oceano Antártico

O albatroz de sobrancelha negra é um albatroz de tamanho médio, com 80 a 95 centímetros de comprimento, 2 metros a 2,4 metros de envergadura e peso médio de 2.9 a 4.7 quilos.[12] Ele pode viver mais de 70 anos na natureza. Tem uma sela cinza escuro e asas superiores que contrastam com a garupa branca e parte inferior das costas. A parte inferior das asas é predominantemente branca com margens pretas largas e irregulares. Tem uma sobrancelha escura e um bico amarelo-laranja com uma ponta laranja-avermelhada mais escura. Os juvenis têm bico escuro da cor do chifre com pontas escuras e cabeça e colar cinza. Eles também têm asas escuras. As características que o distinguem de outros mollymawks (exceto o albatroz-de-Campbell intimamente relacionado) são as listras escuras que lhe dão o nome, uma larga borda preta na parte inferior branca de suas asas, cabeça branca e bico laranja, ponta laranja mais escura. O albatroz-de-Campbell é muito semelhante, mas com um olho pálido. Aves imaturas são semelhantes aos albatrozes de cabeça cinza, mas os cabeça cinza têm bicos totalmente escuros e marcas escuras mais completas na cabeça.

Distribuição e habitat

População reprodutiva e tendências[6]
Localização População Data Tendência
Ilhas Malvinas 399.416 pares 2007 Diminuindo 0,7% ano
Ilha da Geórgia do Sul 74.296 pares 2006 Diminuindo
Chile 122.000 pares 2007
Ilha Antipodes ? 1998
Ilha Campbell ? 1998
Ilha Heard 600 pares 1998 Aumentando
Ilha McDonald ? 1998
Ilhas Crozet ? 1998
Ilhas Kerguelen ? 1998 Diminuindo
Ilha Macquarie ? 1998
Ilhas Snares ? 1998
Groenlândia[13] ? 1978 Aumentando
Total 600.000 pares 2005 Diminuindo

O albatroz-de-sobrancelha é circumpolar nos oceanos do sul e se reproduz em 12 ilhas ao longo dessa extensão. No Oceano Atlântico, reproduz-se nas Ilhas Malvinas, nas Ilhas Geórgia do Sul e Sandwich do Sul e nas Ilhas do Cabo Horn.[14] No Oceano Pacífico, procria nas ilhas Ildefonso, Diego de Almagro, Islas Evangelistas, Ilha Campbell, Ilhas Antípodas, Ilhas Snares e Ilha Macquarie . No Oceano Índico, reproduz nas Ilhas Crozet, Ilhas Kerguelen, Ilha Heard e Ilha McDonald.[15]

Colônia na Ilha Saunders, Ilhas Malvinas

Existem cerca de 1.220.000 pássaros vivos com 600.000 casais reprodutores, conforme estimado por uma contagem de 2005. Destas aves, 402.571 procriam nas Malvinas, 72.102 procriam na Ilha Geórgia do Sul, 120.171 procriam nas ilhas chilenas de Islas Ildefonso, Diego de Almagro, Islas Evangelistas e Islas Diego Ramírez. 600 casais se reproduzem na Ilha Heard. Finalmente, os 5.409 casais restantes se reproduzem nas ilhas restantes.[10][16][17] Esta espécie particular de albatroz prefere forragear nas plataformas continentais. Os pássaros das Ilhas Malvinas passam o inverno perto da plataforma da Patagônia, as aves da Geórgia do Sul se alimentam em águas sul-africanas, usando a Corrente de Benguela, e as aves chilenas se alimentam da plataforma da Patagônia, da plataforma do Chile e chegam até a Nova Zelândia. É o albatroz mais provável de ser encontrado no Atlântico Norte devido a uma tendência migratória para o norte. Houve 20 avistamentos possíveis nos Estados Unidos.[18] Em 13 de maio de 2017, um indivíduo foi visto na costa de Bempton Cliffs, Inglaterra.[19]

Comportamento

Albatroz associando-se a uma orca. Foto tirada por uma câmera transportada por albatroz.
Decolando
Albatroz-de-sobrancelha alimentando seu filhote
Albatroz-de-sobrancelha alimentando seu filhote

As colônias são muito barulhentas quando zurram para marcar seu território e também gargalham asperamente. Eles usam sua cauda em leque em exibições de cortejo.[12]

Alimentação

O albatroz-de-sobrancelha negra se alimenta de peixes, lulas, crustáceos, carniça e descartes de pesca.[20][21][22] Esta espécie já foi observada roubando comida de outras espécies.[12]

Reprodução

Esta espécie normalmente nidifica em encostas íngremes cobertas por touceira e às vezes em penhascos. Nas Malvinas, nidifica em pastagens planas na costa.[6] Eles são reprodutores anuais, que põe um único ovo, em geral entre 20 de setembro e 1o de novembro, embora os indivíduos das ilhas Crozet e Kerguelen ponham cerca de três semanas antes. A incubação é feita por ambos os sexos e dura de 68 a 71 dias. Após a eclosão, os pintinhos levam de 120 a 130 dias para emplumar. Os juvenis retornarão à colônia após dois a três anos, mas apenas para praticar rituais de namoro, pois começam a procriar por volta do 10º ano.[12]

Conservação

Até 2013, a IUCN classificou esta espécie como ameaçada de extinção devido a uma redução drástica da população.[23] A Ilha Bird, perto da Ilha da Geórgia do Sul, teve uma perda de 4% ao ano de pares de nidificação,[17] e a população da Ilha Kerguelen teve uma redução de 17% de 1979 a 1995.[24] A população de Diego Ramírez diminuiu na década de 1980, mas recuperou recentemente,[25][26] e as Malvinas tiveram um aumento repentino na década de 1980[15][27] provavelmente devido aos resíduos abundantes de peixes dos arrastões;[28] no entanto, censos recentes mostraram redução drástica na maioria dos locais de nidificação ali.[16] Houve um declínio de 67% na população ao longo de 64 anos.[6]

Esqueleto de um albatroz de sobrancelha negra (Museu de Osteologia)

O aumento da pesca com palangre nos oceanos do sul, especialmente ao redor da plataforma da Patagônia e ao redor da Geórgia do Sul, foi atribuída como uma das principais causas do declínio desta ave.[29][30][31][32] O albatroz-de-sobrancelha foi considerada a ave mais comum morta pela pesca.[33][34][35][36][37] A pesca de arrasto, especialmente ao redor da plataforma[38] e perto da África do Sul, também é uma grande causa de mortes.[39]

Os esforços de conservação começam com a inclusão da espécie no Anexo II da Convenção sobre Espécies Migratórias e no Anexo 1 do Acordo sobre a Conservação de Albatrozes e Petréis.Ela está sendo monitorado em metade das ilhas onde é encontrada e a maioria dos locais de nidação são reservas. A Ilha Heard, a Ilha McDonald, a Ilha Macquarie e as ilhas da Nova Zelândia sãoatrimônios Mundiais . Um censo inicial do Chile também foi concluído.[40]

Avistamentos

Albatroz-de-sobrancelha em Heligoland (abril de 2017)

Embora seja uma ocorrência rara, em várias ocasiões um albatroz-de-sobrancelha negra passou o verão em colônias de gannet (aves do gênero Morus e da família Sulidae) escocesas ( em Bass Rock, Hermaness e agora Sula Sgeir ) por vários anos. Ornitologistas acreditam que seja o mesmo pássaro, conhecido como Albert, que vive no norte da Escócia.[41][42] Acredita-se que o pássaro foi desviado do curso para o Atlântico Norte em 1967. Um incidente semelhante ocorreu na colônia de gannets na ilha de Mykines , nas Ilhas Faroé, onde um albatroz-de-sobrancelha viveu entre os gannets por mais de 30 anos. Este incidente é a razão pela qual um albatroz é referido como um "rei gannet" (feroês : súlukongur) em feroês.[43] Em julho de 2013, o primeiro avistamento registrado de um albatroz-de-sobrancelha nas Bahamas foi feito a partir do navio de pesquisa da Organização de Pesquisa de Mamíferos Marinhos das Bahamas, próximo a Sandy Point, Abaco. Por quatro anos consecutivos a partir de 2014, um pássaro - provavelmente o mesmo indivíduo chamado Albert - foi avistado sobre Heligoland e na costa leste da Inglaterra.[44][45][46][47]

Ligações externas

Notas de rodapé

  1. a b «Albatroz-de-sobrancelha». Oceana Brasil. 2 de outubro de 2017. Consultado em 1 de março de 2021 
  2. IUCN2006 Thalassarche melanophris - Acesso em 11 de Julho de 2006
  3. Double, M. C. (2003)
  4. Ehrlich, Paul R. (1988)
  5. Robertson, C. J. R. & Nunn (1998)
  6. a b c d BirdLife International (2008)
  7. Brooke, M. (2004)
  8. Clements, J. (2007)
  9. Remsen Jr., J. V. (2008)
  10. a b Robertson, G.; et al. (2007)
  11. Gotch, A. F. (1995)
  12. a b c d Robertson, C. J. R. (2003)
  13. https://www.scran.ac.uk/packs/exhibitions/learning_materials/webs/40/albatross.htm Gorman, Martyn (2002)
  14. Gardner, Jacob (2011). «Thalassarche melanophrys black-browed albatros». Animal Diversity Web. Consultado em 15 de janeiro de 2020 
  15. a b Croxall, J. P. & Gales, R. (1998)
  16. a b Huin, N. & Reid, T. (2007)
  17. a b Poncet, S.; et al. (2006)
  18. Dunn, Jon L. & Alderfer, Jonathan (2006)
  19. Fryer, Joe (16 de maio de 2017). «Rarity finders: Black-browed Albatross at Bempton Cliffs». BirdGuides. Consultado em 16 de maio de 2017. Cópia arquivada em 22 de junho de 2017 
  20. Cherel, Y.; et al. (2002)
  21. Xavier, J. C.; et al. (2003)
  22. Arata, J.; et al. (2003)
  23. BirdLife International (2013)
  24. Weimerskirch, H. & Jouventin, P. (1998)
  25. Schlatter, R. P. (1984)
  26. Arata, J. & Moreno, C. A. (2002)
  27. Gales, R. (1998)
  28. Thompson, K. R. & Riddy, M. D. (1995)
  29. Prince, P. A.; et al. (1998)
  30. Schiavini, A.; et al. (1998)
  31. Stagi, A.; et al. (1998)
  32. Tuck, G. & Polacheck, T. (1997)
  33. Gales, R.; et al. (1998)
  34. Murray, T. E.; et al. (1993)
  35. Ryan, P. G. & Boix-Hinzen, C. (1998)
  36. Ryan, P. G.; et al. (2002)
  37. Reid, T. A. & Sullivan, B. J. (2004)
  38. Sullivan, B. J. & Reid, T. A. (2002)
  39. Watkins, B. P.; et, al (2007)
  40. Lawton, K.; et al. (2004)
  41. Ivens, Martin (9 May 2007)
  42. «No romance for lovesick albatross». BBC. 9 de maio de 2007. Consultado em 9 de maio de 2007 
  43. á Ryggi, M. (1951)
  44. Fotonachweise vom 28./29. Mai, 4./5. Juni und 12./13. Juni 2014 auf Helgoland. Bericht mit Fotos in Der Falke Nr. 8/2014, S. 34–37.
  45. «Beobachtungsnachweise bei birdguides.com». Consultado em 5 de maio de 2015. Cópia arquivada em 21 de abril de 2015 
  46. Sighting on Heligoland, 2016 (German)
  47. Sighting on Heligoland, 2017 (German)


Referências

  • Alsop, III, Fred J. Smithsonian Birds of North America. Dorling Kindersley ISBN 0-7894-8001-8
  • Arata, J.; Moreno, C. A. (2002). «Progress report of Chilean research on albatross ecology and conservation». Convention for the Conservation of Antarctic Marine Living Resources Working Group on Fish Stock Assessment 
  • Arata, J.; Robertson, G.; Valencia, J.; Lawton, K (2003). «The Evangelistas Islets, Chile: a new breeding site for black-browed albatrosses». Polar Biology. 26: 687–690. doi:10.1007/s00300-003-0536-6 
  • BirdLife International (2008). «Black-browed Albatross – BirdLife Species Factsheet». Data Zone. Consultado em 22 de fevereiro de 2009 
  • Brands, Sheila. «Taxon: Species Thalassarche melanophris». The Taxonomicon. Consultado em 29 de julho de 2017 
  • Brooke, M. (2004). «Procellariidae». Albatrosses And Petrels Across The World. Oxford, UK: Oxford University Press. ISBN 978-0-19-850125-1 
  • Cherel, Y.; Weimerskirch, H.; Trouve, C. (2002). «Dietary evidence for spatial foraging segregation in sympatric albatrosses (Diomedea spp.) rearing chicks at Iles Nuageuses, Kerguelen». Marine Biology. 141: 1117–1129. doi:10.1007/s00227-002-0907-5 
  • Clements, James (2007). The Clements Checklist of the Birds of the World 6th ed. Ithaca, NY: Cornell University Press. ISBN 978-0-8014-4501-9 
  • Croxall, J. P.; Gales, R. (1998). «Assessment of the conservation status of albatrosses». In: Robertson; Gales. Albatross biology and conservation. Chipping Norton, Australia: Surrey Beatty & Sons 
  • Double, M. C. (2003). «Procellariiformes (Tubenosed Seabirds)». In: Hutchins. Grzimek's Animal Life Encyclopedia. 8 Birds I Tinamous and Ratites to Hoatzins. Joseph E. Trumpey, Chief Scientific Illustrator 2nd ed. Farmington Hills, MI: Gale Group. pp. 107–111. ISBN 978-0-7876-5784-0 
  • Dunn, Jon L.; Alderfer, Jonathan (2006). «Albatrosses». In: Levitt. National Geographic Field Guide to the Birds of North America fifth ed. Washington D.C.: National Geographic Society. ISBN 978-0-7922-5314-3 
  • Ehrlich, Paul R.; Dobkin, David, S.; Wheye, Darryl (1988). The Birder's Handbook First ed. New York, NY: Simon & Schuster. pp. 29–31. ISBN 978-0-671-65989-9 
  • Gales, R. (1998). «Albatross populations: status and threats». In: Robertson; Gales. Albatross biology and conservation. Chipping Norton, Australia: Surrey Beatty & Sons 
  • Gales, R.; Brothers, N.; Reid, T. (1998). «Seabird mortality in the Japanese tuna longline fishery around Australia, 1988–1995». Biological Conservation. 86: 37–56. doi:10.1016/s0006-3207(98)00011-1 
  • Gotch, A. F. (1995) [1979]. «Albatrosses, Fulmars, Shearwaters, and Petrels». Latin Names Explained A Guide to the Scientific Classifications of Reptiles, Birds & Mammals. New York, NY: Facts on File. ISBN 978-0-8160-3377-5 
  • Huin, N.; Reid, T. (abril de 2007). «Census of the Black-browed Albatross population of the Falkland Islands, 2000 and 2005» (PDF). Falklands Conservation. Consultado em 23 de fevereiro de 2009. Cópia arquivada (PDF) em 10 de abril de 2011 
  • Ivens, Martin (9 de maio de 2007). «The lonely albatross looking for love in all the wrong places». The Times. London: Lewis Smith. Consultado em 10 de maio de 2007 
  • Lawton, K.; Robertson, G.; Valencia, J.; Wienecke, B.; Kirkwood, R. (2003). «The status of Black-browed Albatrosses Thalassarche melanophrys at Diego de Almagro Island, Chile». Ibis. 145: 502–505. doi:10.1046/j.1474-919x.2003.00186.x 
  • Murray, T. E.; Bartle, J. A.; Kalish, S. R.; Taylor, P. R. (1993). «Incidental capture of seabirds by Japanese southern bluefin tuna longline vessels in New Zealand waters, 1988–1992». Bird Conservation International. 3: 181–210. doi:10.1017/s0959270900000897 
  • Poncet, S.; Robertson, G.; Phillips, R. A.; Lawton, K.; Phalan, B.; Trathan, P. N.; Croxall, J. P. (2006). «Status and distribution of wandering Black-browed and Grey-headed Albatrosses breeding at South Georgia». Polar Biology. 29: 772–781. doi:10.1007/s00300-006-0114-9 
  • Prince, P. A.; Croxall, J. P.; Trathan, P. N.; Wood, A. G. (1998). «The pelagic distribution of South Georgia albatrosses and their relationships with fisheries». In: Robertson; Gales. Albatross biology and conservation. Chipping Norton, Australia: Surrey Beatty & Sons 
  • Reid, T. A.; Sullivan, B. J. (2004). «Longliners, black-browed albatross mortality and bait scavenging in Falkland Island waters: what is the relationship?». Polar Biology. 27: 131–139. doi:10.1007/s00300-003-0547-3 
  • Remsen Jr., J. V.; et al. (7 de agosto de 2008). «A classification of the bird species of South America». South American Classification Committee. American Ornithologists' Union. Consultado em 22 de fevereiro de 2009. Cópia arquivada em 2 de março de 2009 
  • Robertson, C. J. R. (2003). «Albatrosses (Diomedeidae)». In: Hutchins. Grzimek's Animal Life Encyclopedia. 8 Birds I Tinamous and Ratites to Hoatzins. Joseph E. Trumpey, Chief Scientific Illustrator 2nd ed. Farmington Hills, MI: Gale Group. p. 120. ISBN 978-0-7876-5784-0 
  • Robertson, G.; Moreno, C. A.; Lawton, K.; Arata, J.; Valencia, J.; Kirkwood, R. (2007). «An estimate of the population sizes of Black-browed (Thalassarche melanophrys) and Grey-headed (T. chrysostoma) Albatross breeding in the Diego Ramírez Archipelago, Chile». Emu. 107: 239–244. doi:10.1071/mu07028 
  • Robertson, C. J. R.; Nunn, G. B. (1998). «Towards a new taxonomy for albatrosses». In: Robertson; Gales. Albatross biology and conservation. Chipping Norton, Australia: Surrey Beatty & Sons. pp. 13–19 
  • Ryan, P.G.; Boix-Hinzen, C. (1998). «Tuna long-line fisheries off southern Africa: the need to limit seabird bycatch». South African Journal of Science. 94: 179–182 
  • Ryan, P. G.; Keith, D. G.; Kroese, M. (2002). «Seabird bycatch by tuna longline fisheries off southern Africa, 1998–2000». South African Journal of Science. 24: 103–110. doi:10.2989/025776102784528565Acessível livremente 
  • Schiavini, A.; Frere, E.; Gandini, P.; Garcia, N.; Crespo, E. (1998). «Albatross-fisheries interactions in Patagonian shelf waters». In: Robertson; Gales. Albatross biology and conservation. Chipping Norton, Australia: Surrey Beatty & Sons. pp. 208–213 
  • Schlatter, R. P. (1984). «The status and conservation of seabirds in Chile». In: Croxall; Evans; Schreiber. Status and conservation of the world's seabirds. Cambridge, U.K.: International Council for Bird Preservation (Techn. Publ.). pp. 261–269 
  • Stagi, A.; Vaz-Ferreira, R.; Marin, Y.; Joseph, L. (1998). «The conservation of albatrosses in Uruguayan waters». In: Robertson; Gales. Albatross biology and conservation. Chipping Norton, Australia: Surrey Beatty & Sons. pp. 220–224 
  • Sullivan, B.; Reid, T. (2002). «Seabird interactions/mortality with longliners and trawlers in the Falkland/Malvinas Island waters». Unpublished Report. CCAMLR-WG-FSA-02/36 
  • Thompson, K. R.; Riddy, M. D. (1995). «Utilisation of offal discards from finfish trawlers around the Falkland Islands by the Black-browed Albatross Diomedea melanophris». Ibis. 137: 198–206. doi:10.1111/j.1474-919x.1995.tb03240.x 
  • Tuck, G.; Polacheck, T. (1997). «Trends in tuna long-line fisheries in the Southern Oceans and implications for seabird by-catch: 1997 update». Hobart, Australia: Division of Marine Research 
  • Watkins, B. P.; Petersen, S. L.; Ryan, P. G. (2007). «Interactions between seabirds and deep-water hake trawl gear: an assessment of impacts in South African waters». Animal Conservation. 11: 247–254. doi:10.1111/j.1469-1795.2008.00192.xAcessível livremente 
  • Weimerskirch, H.; Jouventin, P. (1998). «Changes in population sizes and demographic parameters of six albatross species breeding on the French sub-antarctic islands». In: Robertson; Gales. Albatross biology and conservation. Chipping Norton, Australia: Surrey Beatty and Sons. pp. 84–91 
  • Xavier, J. C.; Croxall, J. P.; Trathan, P. N.; Wood, A. G. (2003). «Feeding strategies and diets of breeding grey-headed and wandering albatrosses at South Georgia». Marine Biology. 143: 221–232. doi:10.1007/s00227-003-1049-0 


Ícone de esboço Este artigo sobre Aves, integrado ao Projeto Aves, é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.
O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Albatroz-de-sobrancelha