António Alves Martins

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 Nota: Se procura pelo poeta homónimo, veja António Alves Martins (poeta).
António Alves Martins
António Alves Martins
Nascimento 18 de fevereiro de 1808
Alijó
Morte 5 de fevereiro de 1882
Viseu
Cidadania Reino de Portugal
Ocupação jornalista, político, padre, bispo católico
Religião Igreja Católica

António Alves Martins, O.F.M. (Granja de Alijó, Alijó, 18 de Fevereiro de 1808Viseu, 5 de Fevereiro de 1882) foi Bispo de Viseu, desde julho de 1862, além de professor, enfermeiro, jornalista e político.[1]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Entrou para a Ordem de São Francisco aos dezasseis anos, indo pouco depois para a Universidade de Coimbra.[1] Foi expulso desta Universidade em 1828, por ter sido acusado de participar na Revolução liberal do Porto que se dera nesse ano no Porto, a 16 de maio.[1]

Enquanto dirigente liberal, foi condenado à morte pelos miguelistas, tendo conseguindo escapar, juntamente com outros 3 condenados, durante o transporte para o local da execução, em Viseu.[1] Em 1832 foi ordenado capelão da Armada.[1]

Após a Convenção de Évoramonte, foi eleito deputado em 1842.

Dirigiu o jornal "Nacional" entre 1848 e 1849.[1]

Em 1852 torna-se professor universitário e em 1861 enfermeiro-mor do Hospital de São José.[1]

Em 1862 é nomeado bispo de Viseu.

Assume-se dirigente do Partido Reformista, entre 1868 e 1869. Depois foi aclamado ministro do Reino quer no mesmo ano, quer em 1870.

Em 7 de Setembro de 1876, na qualidade de representante do Partido Reformista, assinou o Pacto da Granja, por virtude do qual o Partido Reformista se aliou ao Partido Histórico, para formar o Partido Progressista.[2]

Foi viver em Viseu, Portugal, onde viria a falecer no Paço do Fontelo, antigo Paço Episcopal da mesma diocese.[3]

Na estátua em sua homenagem, nessa cidade, figura uma citação sua: «A religião deve ser como o sal na comida: nem muito, nem pouco, só o preciso». É o patrono da Escola Secundária Alves Martins, em Viseu.

Referências

  1. a b c d e f g S.A, Infopédia. «António Alves Martins». Infopédia. Consultado em 21 de dezembro de 2023 
  2. S.A, Infopédia. «Pacto da Granja». Infopédia. Consultado em 21 de dezembro de 2023 
  3. «Paço do Fontelo, Município de Viseu». Consultado em 31 de março de 2014. Arquivado do original em 15 de abril de 2014 

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Precedido por
José Xavier de Cerveira e Sousa
Brasão episcopal
Bispo de Viseu

18621882
Sucedido por
José Dias Correia de Carvalho
Precedido por
Conde de Ávila
(interino)
Ministro e Secretário de Estado do Reino
1868 — 1869
XXIX Governo da Monarquia Constitucional
Sucedido por
Duque de Loulé
Precedido por
Visconde de Seabra
Ministro e Secretário de Estado da Justiça
(interino)
1868
XXIX Governo da Monarquia Constitucional
Sucedido por
António Pequito Seixas de Andrade
Precedido por
António Pequito Seixas de Andrade
Ministro e Secretário de Estado da Justiça
(interino)
1869
XXIX Governo da Monarquia Constitucional
Sucedido por
António Pequito Seixas de Andrade
Precedido por
José Dias Ferreira
Ministro e Secretário de Estado do Reino
1870
XXXII Governo da Monarquia Constitucional
Sucedido por
Carlos Bento da Silva
(interino)
Precedido por
Carlos Bento da Silva
(interino)
Ministro e Secretário de Estado do Reino
1870 — 1871
XXXII Governo da Monarquia Constitucional
Sucedido por
Marquês de Ávila
(inicialmente interino)
Precedido por
Marquês de Ávila
Ministro e Secretário de Estado da Justiça
(interino)
1870
XXXII Governo da Monarquia Constitucional
Sucedido por
Augusto Saraiva de Carvalho
Precedido por
António da Costa
Ministro e Secretário de Estado da Instrução Pública
1870
XXXII Governo da Monarquia Constitucional
Sucedido por
Carlos Bento da Silva
(interino)
Precedido por
Carlos Bento da Silva
(interino)
Ministro e Secretário de Estado da Instrução Pública
1870
XXXI e XXXII Governo da Monarquia Constitucional
Sucedido por
Cargo inexistente
Próximo incumbente
João Arroio
(1890)