Apeadeiro de São Mamede do Tua

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 Nota: Este artigo é sobre o antigo apeadeiro na Linha do Douro. Para a estação na Linha do Douro, veja Estação de Tua. Para a estação na Linha de Leixões, veja Estação de São Mamede de Infesta. Para o apeadeiro na Linha do Oeste, veja Apeadeiro de São Mamede.
São Mamede do Tua
Apeadeiro de São Mamede do Tua, em 2006.
Apeadeiro de São Mamede do Tua, em 2006.
Linha(s): Linha do Douro (PK 138,428)
Coordenadas: 41° 12′ 47,5″ N, 7° 26′ 04,48″ O
Município: Alijó
Serviços: Sem serviços
Website:

O Apeadeiro de São Mamede do Tua, conhecida igualmente apenas como São Mamede, é uma interface encerrada da Linha do Douro, que servia a localidade de São Mamede de Ribatua, no Concelho de Alijó, em Portugal.

História[editar | editar código-fonte]

Este apeadeiro situa-se no lanço da Linha do Douro entre as estações de Pinhão e Tua, que abriu à exploração em 1 de Setembro de 1883.[1]

A Gazeta dos Caminhos de Ferro de 1 de Outubro de 1900 noticiou que o apeadeiro de São Mamede tinha sido promovido a estação de quarta classe.[2]

Em 1901, o conselho de administração dos Caminhos de Ferro do Estado ordenou a elaboração de um estudo sobre as ligações rodoviárias às suas estações e apeadeiros, onde se informou que a gare de São Mamede era servida pela estrada real 39,[3] que ligava a estrada distrital n.º 50, em Alijó, ao Tua, e que ainda estava em obras.[4] Nessa altura, a estação era considerada de grande importância, devido à falta de uma ponte rodoviária sobre o rio Tua.[4] Em Outubro de 1903, o Ministério das Obras Públicas, Comércio e Indústria autorizou a administração dos Caminhos de Ferro do Estado a concluir a estrada de serviço entre a estrada regional 39 e a estação de São Mamede de Tua.[5]

Em 1950 a estação de São Mamede do Tua já era servida por estrada, sendo nessa altura uma das cinco gares em toda a Linha do Douro a ter esta vantagem.[6]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «Troços de linhas férreas portuguesas abertas à exploração desde 1856, e a sua extensão» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 69 (1652). 16 de Outubro de 1956. p. 528-530. Consultado em 15 de Maio de 2013 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  2. «Há 50 anos» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 63 (1507). 1 de Outubro de 1950. p. 355. Consultado em 14 de Janeiro de 2020 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  3. SOUSA, José Fernando de (16 de Março de 1903). «A Viação Ordinária e as linhas do estado» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 16 (366). pp. 81–82. Consultado em 13 de Janeiro de 2020 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  4. a b MIRANDA, António Augusto Pereira de (16 de Abril de 1903). «Parte Official» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 16 (368). p. 119-130. Consultado em 13 de Janeiro de 2020 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  5. «Parte Official» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 16 (382). 16 de Novembro de 1903. p. 377-378. Consultado em 13 de Janeiro de 2020 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  6. MAIO, José da Guerra (16 de Março de 1950). «A infeliz linha do Douro» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 63 (1494). p. 17-20. Consultado em 14 de Janeiro de 2020 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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