Cabral (Curitiba)

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Cabral
Subprefeitura Matriz
Área 2,04 km²
População 11.720 hab.
Densidade 57,45 hab/km²
Bairros Limítrofes Ahú, Bacacheri, Boa Vista, Hugo Lange e Juvevê.
Principais Vias Avenida Nossa Senhora da Luz
Avenida Munhoz da Rocha
Avenida Anita Garibaldi
Avenida Paraná
Rua dos Funcionários
Rua Quintino Bocaiúva
Rua Belém
Rua Coronel Amazonas Marcondes
Rua Deputado Joaquim José Pedrosa
Pontos de referência Graciosa Country Club
Faculdade de Artes do Paraná
Emater
Terminal do Cabral
Setor de Ciências Agrárias da Universidade Federal
Praça Suíça
Presídio Provisório do Ahu
Igreja do Cabral

Cabral é um bairro da cidade brasileira de Curitiba, Paraná.

Tragédia no bairro[editar | editar código-fonte]

O bairro presenciou um dos fatos que entraram para a história de Curitiba, quando um caminhão, carregado com 1.500 kg de dinamite, explodiu, matando duas pessoas (o agente penitenciário João Mateus dos Santos e o motorista do Hospital Veterinário São Bernardo, Irani Oliveira da Silva) e ferindo outras oitenta.[1]

A explosão ocorreu na tarde do dia 2 de setembro de 1976,[1] quando o caminhão da Expresso Catarinense Transportadora, dirigido por Donato Sanchuk Taborda, teve um principio de incêndio e provocou a detonação do material explosivo que transportava, resultando em mortes, feridos e danificando lojas comerciais, escolas, a fábrica de bolachas Lucinda, e mais de noventa residências, além de abrir uma cratera de quatro metros de diâmetro por dois de profundidade na Rua São Luiz.

O então prefeito de Curitiba, Saul Raiz, decretou estado de calamidade pública para o município e o Presidente da República, Ernesto Geisel, enviou o ministro da Educação e Cultura, Ney Braga, para acompanhar o ocorrido, enquanto os desabrigados foram alojados no antigo ginásio do Clube Atlético Paranaense.[1]

A empresa transportadora foi indiciada e condenada nos anos de 1990, mas logo após o acidente, a empresa foi desfeita. Com o desastre de setembro de 1976, a Câmara de Curitiba aprovou o projeto para a criação da Defesa Civil[1] de cidade, que só virou realidade em meados da década de 1980.

Referências

Ligações externas[editar | editar código-fonte]