Estação Armênia

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Armênia
Estação Armênia
Plataforma da estação
Uso atual Estação de Metrô Estação de metrô
Proprietário Governo do Estado de São Paulo
Administração Metrô de São Paulo
Linha Azul
Sigla PPQ
Posição Elevada
Plataformas Laterais
Capacidade 20 000 passageiros/hora/pico[1]
Movimento em 32 000 passageiros (média/dia útil em 2013)[2]
Serviços Elevador
Informações históricas
Nome antigo Ponte Pequena
Inauguração 26 de setembro de 1975 (48 anos)
Projeto arquitetônico Marcelo Accioly Fragelli[3]
Nome oficial: Estação Armênia
Categoria: Ferroviário
Processo: Resolução Conpresp nº 40 de 2017[4]
Livro do tombo: Histórico
Data de registro: 27 de novembro de 2017
Publicação: 21 de dezembro de 2017
Localização
Coordenadas 23° 31' 31" S 46° 37' 45" O
Endereço Rua Pedro Vicente, 47 - Bom Retiro
Próxima estação
Sentido Tucuruvi
Sentido Jabaquara
Armênia

A Estação Armênia, originalmente conhecida como Estação Ponte Pequena, é uma estação da Linha 1–Azul do Metrô de São Paulo. Trata-se de um exemplar da arquitetura brutalista, concebida pelo arquiteto Marcelo Accioly Fragelli, natural do Rio de Janeiro, nascido em 1928 e falecido no dia 9 de Agosto de 2014.[5][6][7]

História[editar | editar código-fonte]

Memorial Armênia, do Acervo da Companhia do Metropolitano de São Paulo, obra de Josely Carvalho.

Foi inaugurada no dia 26 de setembro de 1975 com o nome de Ponte Pequena, como referência ao nome do local (a antiga ponte da Avenida Tiradentes sobre o Rio Tamanduateí, que contrastava-se com a já demolida Ponte Grande, sobre o Rio Tietê). Em 12 de novembro de 1985, houve a alteração para o nome atual, em homenagem à grande presença de imigrantes armênios na cidade de São Paulo, que ajudaram financeiramente na construção da estação.

Trens parados na estação Armênia

É a sétima estação saindo de Tucuruvi, sentido Jabaquara. Localiza-se, oficialmente, na Praça Armênia, no distrito do Bom Retiro, região central da capital, mas possui duas áreas de acesso e de bloqueio nas extremidades das plataformas e um elevador para portadores de deficiência física, junto ao cruzamento da Avenida Tiradentes com a Avenida do Estado. A área de acesso norte possui duas saídas, uma para a própria Rua Pedro Vicente e a outra para a Rua Eduardo Chaves. A área de acesso sul possui três saídas: duas para a Praça Armênia e Avenida Santos Dumont e outra para a Avenida Tiradentes.

Trata-se de uma estação elevada, em curva, com estrutura em concreto aparente, cobertura pré-fabricada de concreto e duas plataformas laterais, que encontram-se suspensas sobre a Avenida do Estado e o Rio Tamanduateí.[1]

Junto à estação foi implantado um terminal de ônibus metropolitano, denominado Terminal Metropolitano Armênia Norte, da EMTU.[8] As linhas servem os municípios de Guarulhos, Mogi das Cruzes, Barueri e Osasco. Nas plataformas, há acesso para pessoas portadoras de deficiência. Já o Terminal Metropolitano Armênia Sul, serve as cidades de Guarulhos (Região Central e Periférica), Arujá, Santa Isabel e Itaquaquecetuba.

Demanda média e capacidade da estação[editar | editar código-fonte]

A média de entrada de passageiros nessa estação em 2013 foi de 32 mil passageiros por dia útil.[2] Sua capacidade é de 20 mil passageiros/hora/pico [1]

Obras de arte[editar | editar código-fonte]

  • "Fragmentos da Memória" (instalação), Josely Carvalho, mista (1995), cerâmica, vidro jateado, luz água e paisagismo (2 peças de 3,66 m x 1,10 mx 0,20 m), instalada nos jardins externos dos acessos à estação.[9]

Tabela[editar | editar código-fonte]

Linha Terminais Inauguração Comprimento (km) Estações Duração das viagens (min) Funcionamento (*)
1
Azul
TucuruviJabaquara 14 de setembro de 1974 20,2 23 47 Diariamente, das 4h40 à 0h32; Sábados até a 1 hora de domingo

Precedido por
Portuguesa–Tietê
Distância: 1.245 metros
Linha 1–Azul do Metrô
Armênia
Sucedido por
Tiradentes
Distância: 691 metros

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c Metrô de São Paulo. «Estação Armênia». Consultado em 20 de fevereiro de 2015 
  2. a b Metrô de São Paulo (2013). «Informações sobre a demanda». Consultado em 19 de fevereiro de 2015 
  3. FRAGELLI, Marcelo (2011). Quarenta anos de prancheta. [S.l.]: Romano Guerra. 448 páginas. ISBN 978-85-8858-518-8 
  4. «Resolução Conpresp nº 40» (PDF). Conpresp. 27 de novembro de 2017. Consultado em 6 de novembro de 2022 
  5. http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa20144/marcello-fragelli
  6. http://sao-paulo.estadao.com.br/noticias/geral,morre-arquiteto-que-projetou-linha-do-metro,1541465
  7. http://www.iab.org.br/noticias/morre-arquiteto-que-planejou-metro-de-sao-paulo
  8. :::: EMTU - Artigos Técnicos ::::[ligação inativa]
  9. «Roteiro de Arte do Metrô de São Paulo» 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]