HMS Frobisher (D81)

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HMS Frobisher
 Reino Unido
Operador Marinha Real Britânica
Fabricante Estaleiro Real de Devonport
Homônimo Sir Martin Frobisher
Batimento de quilha 2 de agosto de 1916
Lançamento 20 de março de 1920
Comissionamento 20 de setembro de 1924
Descomissionamento 1947
Identificação
  • 81
  • I81
  • D81
Destino Desmontado
Características gerais (como construído)
Tipo de navio Cruzador pesado
Classe Hawkins
Deslocamento 12 500 t (carregado)
Maquinário 4 turbinas a vapor
10 caldeiras
Comprimento 184,4 m
Boca 19,8 m
Calado 5,25 m
Propulsão 4 hélices
- 65 000 cv (47 800 kW)
Velocidade 30 nós (56 km/h)
Autonomia 5 400 milhas náuticas a 14 nós
(10 000 km a 26 km/h)
Armamento 7 canhões de 191 mm
3 canhões de 102 mm
2 canhões de 40 mm
6 tubos de torpedo de 533 mm
Blindagem Cinturão: 38 a 76 mm
Convés: 25 a 38 mm
Escudos: 25 mm
Torre de comando: 76 mm
Tripulação 709

O HMS Frobisher foi um cruzador pesado operado pela Marinha Real Britânica e a quarta embarcação da Classe Hawkins, depois do HMS Hawkins, HMS Vindictive e HMS Raleigh, e seguido pelo HMS Effingham. Sua construção começou em agosto de 1916 no Estaleiro Real de Devonport e foi lançado ao mar em março de 1920, sendo comissionado em setembro de 1924.[1] Era armado com uma bateria de sete canhões de 191 milímetros em montagens únicas, tinha um deslocamento de doze mil toneladas e alcançava uma velocidade máxima de trinta nós.

O Frobisher teve um início de carreira tranquilo e sem grandes incidentes. Ele começou seu serviço sendo designado para atuar como a capitânia da 1ª Esquadra de Cruzadores no Mar Mediterrâneo, onde permaneceu pelos anos seguintes. Aturou brevemente na China em 1928 e então foi transferido para o Oceano Atlântico. O cruzador foi colocado na reserva em 1930 e dois anos depois convertido em um navio-escola. Ele foi completamente desarmado até 1936 e novamente colocado na reserva em 1937, onde permaneceu até voltar como navio-escola em 1939.[2][3]

A Segunda Guerra Mundial começou no mesmo ano e o Frobisher foi convertido de volta para um cruzador, retornando ao serviço ativo em 1942. Foi colocado para atuar na escolta de comboios pelo Oceano Índico e Extremo Oriente, onde permaneceu pelos dois anos seguintes. Participou em meados de 1944 dos Desembarques da Normandia dando suporte de artilharia para a invasão, porém durante a ação foi danificado por um torpedo.[4] Foi convertido de volta a um navio-escola, exercendo esta função até ser tirado de serviço em 1947 e desmontado dois anos depois.[5]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. Whitley 1995, p. 77
  2. Morris 1987, p. 169
  3. Halpern 2011, pp. 493–494, 519–520, 531, 536, 540, 556
  4. Konstam 2012, p. 26
  5. Whitley 1995, p. 80

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Halpern, Paul (2011). The Mediterranean Fleet 1920–1929. Col: Navy Records Society Publications. 158. Farnham: Ashgate. ISBN 978-1-4094-2756-8 
  • Konstam, Angus (2012). British Heavy Cruisers 1939–45. Col: New Vanguard, 190. Oxford: Osprey Publishing. ISBN 978-1-84908-686-8 
  • Morris, Douglas (1987). Cruisers of the Royal and Commonwealth Navies Since 1879. Liskeard: Maritime Books. ISBN 0-907771-35-1 
  • Whitley, M. J. (1995). Cruisers of World War Two: An International Encyclopedia. Londres: Arms and Armour Press. ISBN 1-85409-225-1 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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