Hiparco (diálogo)

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Hiparco é um diálogo atribuído ao filósofo grego Platão. Há algum debate quanto à autenticidade da obra. Estilisticamente, o diálogo tem muitas semelhanças com Minos. São os únicos diálogos entre Sócrates e um único um anônimo, são os únicos onde os títulos levam o nome de alguém morto há muito tempo e são os únicos diálogos que começam com Sócrates levantando iniciando com a questão "o que é".[1]

Assunto[editar | editar código-fonte]

O principal objetivo do diálogo é uma tentativa de definir a ganância. Um amigo de Sócrates argumenta que a cobiça é um desejo de lucrar com coisas que não valem nada, mas Sócrates responde que nenhum homem sensato tenta lucrar com coisas inúteis, mas como a ganância é um desejo de lucro, então é um desejo para o bem e, portanto, todos somos gananciosos. O amigo de Sócrates acha que há algo de errado com o argumento de Sócrates, mas não sabe dizer o que está errado nele.[2]

No diálogo Sócrates discute sobre Hiparco, um tirano do século VI a.C., filho de Pisístrato. Assim, há um outro tema no diálogo sobre a honestidade intelectual e a imparcialidade durante discussões dialéticas.[2]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. Thomas L. Pangle, (1987), The roots of political philosophy: ten forgotten Socratic dialogues, page 78. Cornell University Press (em inglês)
  2. a b John Madison Cooper, D. S. Hutchinson, (1997), Plato, Complete works, page 609. Hackett Publishing. (em inglês)

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Press, Gerald A. (2012). The Continuum Companion to Plato (em inglês). [S.l.]: A&C Black. ISBN 0826435351 
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