João Nepomuceno Castrioto

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João Nepomuceno Castrioto
João Nepomuceno Castrioto
João Nepomuceno Castrioto, 1º Comandante-Geral da PMRJ
Deputado estadual do Rio de Janeiro
Período 1835 até 1869
Dados pessoais
Nascimento
Niterói, Rio de Janeiro
Morte
Niterói, RJ
Nacionalidade brasileiro
Esposa Francisca de Assis Castrioto
Partido Conservador
Religião Católico
Profissão Militar

João Nepomuceno Castrioto (Niterói, ? de ? de ? - Niterói, ? de ? de ? ) foi um militar e político brasileiro.

Ingressou cedo na vida militar, seguindo carreira no Exército Brasileiro até o posto de capitão, quando servindo com Luís Alves de Lima e Silva, o futuro Duque de Caxias, foi indicado para comandar a recém criada Guarda Policial da Província do Rio de Janeiro, atual Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro.

Foi companheiro de longa data de Caxias, tendo seu "batismo de fogo" ocorrido na Bahia, junto com aquele que seria o patrono do Exército. Em 3 de junho de 1835, o capitão Castrioto, que já se havia distinguido na Guerra da Independência e da Cisplatina, é nomeado Comandante Geral, exercendo este cargo por mais de vinte e cinco anos, quando é reformado, em 14 de março de 1861, e substituído pelo capitão Thomaz Gonçalves da Silva.

Nesse período em que comandou a força policial e nos tempos seguintes, durante trinta e quatro anos, foi deputado provincial da Rio de Janeiro, pelo Partido Conservador. Ao término de sua carreira alcançou o posto de marechal, tendo recebido ao longo da mesma a Ordem de São Bento de Avis, no grau de comendador; do Cruzeiro, no grau de cavaleiro; e da Rosa; e a medalha da Guerra da Independência.

Atuou, como comandante da polícia, no combate ao tráfico de escravos no litoral da província fluminense e na pacificação das províncias de São Paulo e Minas Gerais quando das Revoltas Liberais contra o governo imperial, controlado por conservadores. Com a falta de efetivo do exército, agravada pela desmobilização ocorrida durante o período das regências, o Império tem de recorrer às províncias que se alinhavam politicamente consigo, tendo a frente o Rio de Janeiro, que resolve enviar tropas no dia 20 de agosto daquele ano para a pacificação de ambas as províncias, o que resultou na emancipação da Província do Paraná. À frente da tropa, para o combate com os paulistas, estava Castrioto.

Com seu nome foi batizado o espadim que era entregue aos cadetes da Escola de Formação de Oficiais da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, entre 1958 e 1975 e atualmente denomina o quartel do 4º Comando de Policiamento de Área e uma medalha concedida por aquela corporação, além de escolas e logradouros públicos.

Após reformar-se no posto de brigadeiro, recolheu-se à Fazenda de Sant'Anna, cuja sede ficava no bairro de mesmo nome em Niterói, para cuja capela cogitou-se transferir a igreja da freguesia de São Lourenço.

Seu filho Carlos Frederico Castrioto foi deputado provincial e do Império, ministro da Marinha e senador da República.

Espadim de Castrioto, recebido por cadetes da antiga Escola de Formação de Oficiais da PMRJ.

Ver também[editar | editar código-fonte]


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