Micrurus ibiboboca

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Estado de conservação
Espécie não avaliada
Espécie não avaliada
Não avaliada
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Ordem: Squamata
Subordem: Ophidia
Superfamília: Xenophidia
Família: Elapidae
Género: Micrurus
Espécie: M. ibiboboca
Nome binomial
Micrurus ibiboboca
(Merrem, 1820)

Micrurus ibiboboca é uma de espécie de cobra-coral, um elapídeo do gênero Micrurus. É uma coral tricolor de grande porte, nativa da Caatinga, normalmente medindo entre 75 e 85 cm, podendo chegar até 133 cm de comprimento. A fronte da cabeça é preta e branca, seguida por um anel preto e nuca de cor vermelha. Os anéis vermelhos são separados entre si por tríades de anéis pretos (entre 7 e 13 tríades) que são divididos entre si por dois anéis brancos.[1]

Distribuição Geográfica[editar | editar código-fonte]

Micrurus ibiboboca é um complexo de espécies, todas endêmicas do Brasil, da região nordeste do país, com registros para os estados do Piauí,  Alagoas, Bahia, Paraíba, Maranhão, Ceará, Pernambuco e Sergipe.[2]

Ameaça e Conservação[editar | editar código-fonte]

Não há informações de ameaças sofridas especificamente para essa espécie. Mas, acredita-se que populações que ocupam a Mata atlântica na região Nordeste, podem estar correndo o risco de extinção devido a fragmentação e perda de habitat, devido a expansão da pecuária, plantações de cana-de-açúcar, poluição e desenvolvimento das vias urbanas. [2]

A espécie ocorre na área de abrangência do Plano de Ação Nacional para Conservação da Herpetofauna Ameaçada da Mata Atlântica Nordestina (Brasil 2013).[2]

Há espécies presentes na Estação Ecológica de Uruçuí-Una, área de Proteção Ambiental de Sirinhaém e na área de Proteção Ambiental Baía de Todos os Santos.

Toxidade[editar | editar código-fonte]

As Elapidae são portadoras de uma peçonha com alta atividade neurotóxica com capacidade letal.

Fazem parte dessa família as serpentes corais americanas (gênero Micrurus) com suas peçonhas contendo cerca de 90-95% de componentes proteicos, sendo na sua maior parte neurotoxinas com baixa massa molecular. [3]

Referências

  1. «Caatinga Coral Snake». Consultado em 24 de fevereiro de 2016. Arquivado do original em 5 de abril de 2016 
  2. a b c «Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - Répteis - Micrurus ibiboboca». www.icmbio.gov.br. Consultado em 26 de outubro de 2018 
  3. «Purificação, caracterização bioquímica e eletrofisiológica da toxina Mic6c7NTX da Peçonha da Serpente Micrurus ibiboboca (Merrem, 1820)». Universidade Federal da Paraí­ba. 29 de agosto de 2008. Consultado em 23 de novembro de 2018  soft hyphen character character in |publicado= at position 30 (ajuda)
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