Operação Maet

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A Operação Maet, deflagrada em 16 de dezembro de 2010, denunciou (em 3 de dezembro de 2017) 16 suspeitos (entre desembargadores, procuradores-gerais, servidores do Poder Judiciário e advogados). Os acusados, segundo a investigação, estariam envolvidos em esquemas de venda de sentenças e de fraudes em cobranças de precatórios.[1] A operação foi batizada desta forma em homenagem à deusa da justiça da mitologia egípcia, Maet.[2]

Principais Envolvidos[editar | editar código-fonte]

Linha do tempo da operação[editar | editar código-fonte]

16 de dezembro de 2010[editar | editar código-fonte]

Após 6 meses de investigação, a Polícia Federal deflagra a Operação Maet. Naquela manhã, 120 agentes da Polícia Federal e integrantes da Polícia Civil e Polícia Militar cumpriram 9 mandados de condução coercitiva e de busca e apreensão em 20 endereços dos municípios de Palmas e Araguaína, além de interromperem as atividades do Tribunal de Justiça naquela manhã.[3] As buscas resultaram na apreensão de R$ 375.000,00, pendrives, documentos, 5 armas de fogo e munição.[4]

31 de dezembro de 2010[editar | editar código-fonte]

O presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) encaminha um habeas corpus ao Supremo Tribunal Federal, solicitando a anulação da decisão de afastar provisoriamente a desembargadora Willamara Neila. Ele alegou que a medida havia sido tomada antes mesmo de a denúncia ter sido efetuada. Ele também pondera que não fora apresentada nenhuma evidência contra a acusada.[5]

Referências

  1. Carvalho, Raimunda (5 de dezembro de 2011). «MPF propõe denúncia ao STJ contra desembargadores afastados e procuradores do Estado». Cleber Toledo. Consultado em 27 de fevereiro de 2017. Arquivado do original em 28 de fevereiro de 2017 
  2. «Maet, nome da operação deflagrada pela PF nesta quinta, é uma referência à deusa egípcia da Justiça». Cleber Toledo. 16 de dezembro de 2010. Consultado em 10 de março de 2017. Arquivado do original em 12 de março de 2017 
  3. «PF fecha TJ e desembargadores Willamara, Carlos Luiz de Souza e Liberato são levados para depoimento». Cleber Toledo. 16 de dezembro de 2010. Consultado em 27 de fevereiro de 2017. Arquivado do original em 28 de fevereiro de 2017 
  4. «Em balanço, PF diz que apreendeu R$ 375 mil em dinheiro e duas pessoas foram presas». Cleber Toledo. 16 de dezembro de 2016. Consultado em 19 de março de 2017. Arquivado do original em 20 de março de 2017 
  5. «Presidente da AMB pede suspensão de decisão do STJ que afastou a presidente do TJ-TO». Cleber Toledo. 31 de dezembro de 2010. Consultado em 7 de abril de 2017. Arquivado do original em 8 de abril de 2017