Partido Popular Italiano (1919)

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Partido Popular Italiano
Partito Popolare Italiano
Líder Luigi Sturzo, Alcide De Gasperi
Fundação 18 de janeiro de 1919
Dissolução 5 de novembro de 1926
Ideologia Centrismo
Democracia cristã
Popularismo
Minoritário:
Esquerda cristã
Conservadorismo
Espectro político Centro
Publicação Corriere d'Italia (1919)
Il Popolo Nuovo (1919-1924)
Il Popolo (1924-1925)
Sucessor Democracia Cristã
Deputados (1921)
108 / 535

O Partido Popular Italiano (em italiano Partito Popolare Italiano; PPI) foi um partido político democrata-cristão italiano fundado em 1919 por dom Luigi Sturzo, um padre católico.

O PPI foi apoiado pelo Papa Bento XV para fazer oposição ao Partido Socialista Italiano (PSI). Nas eleições gerais de 1919, o partido conquistou 20,5% dos votos e 100 assentos na Câmara dos Deputados, um resultado confirmado em 1921.

O PPI era o segundo maior partido político italiano, atrás apenas do PSI, na época. Seus redutos localizavam-se no interior de Vêneto e no noroeste de Lombardia. Em 1919, o partido obteve 42,6% dos votos no Vêneto (49,4% em Vicenza), 30,1% em Lombardia (64,3% em Bérgamo), 24,4% em Friul-Veneza Júlia, 27,3% nas Marcas e 26,2% no Lácio, enquanto ainda era muito fraco no Piemonte e no Sul da Itália.[1]

O PPI foi dividido em duas facções: os "Católicos Democratas" eram favoráveis a um acordo com os socialistas, enquanto os "Eclesiásticos Moderados" apoiavam uma aliança com os partido liberais, o que eventualmente aconteceu. Esta última incluía Alcide De Gasperi. Alguns Populares participaram do primeiro governo de Benito Mussolini em 1922, o que levou o partido a uma divisão entre os oponentes de Mussolini e aqueles que o apoiavam. Esses posteriormente uniram-se ao Partido Nacional Fascista. O PPI foi declarado ilegal pelo regime fascista em 1925. A maioria dos membros do PPI depois ingressaram no Democracia Cristã (Itália).

Referências

  1. Piergiorgio Corbetta; Maria Serena Piretti, Atlante storico-elettorale d'Italia, Zanichelli, Bologna 2009