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Bandeira da Guiné Equatorial.
Bandeira da Guiné Equatorial.
Localização.
Localização.

A Guiné Equatorial, oficialmente República da Guiné Equatorial (em castelhano: República de Guinea Ecuatorial; em francês: République de Guinée équatoriale), é um país da África Ocidental, dividido em vários territórios descontínuos no golfo da Guiné, um continental, Mbini (antiga colónia espanhola do Rio Muni), e os outros insulares. A ilha de Bioco (antiga ilha de Fernando Pó), no norte do golfo do Biafra, alberga a capital, Malabo; as outras ilhas são a de Ano-Bom, a sul de São Tomé e Príncipe, e as ilhas Corisco, Elobey Grande e Elobey Pequeno (e ilhotas adjacentes) na baía de Corisco, ao largo do Gabão.

Além do Gabão e São Tomé e Príncipe, a Guiné Equatorial tem fronteiras com os Camarões e a Nigéria. O país tem o maior produto interno bruto per capita do continente africano, embora seja um país de médio Índice de Desenvolvimento Humano (0,587).

Desde meados da década de 1990, a Guiné Equatorial tornou-se uma das maiores produtoras de petróleo da África subsariana. Com uma população de 1 222 442 habitantes, é o país com o maior produto interno bruto per capita do continente africano e o 35.º do mundo. No entanto, a riqueza é distribuída de forma muito desigual e poucas pessoas foram beneficiadas com as riquezas do petróleo. O país ocupou a 144.ª posição no Índice de Desenvolvimento Humano da Organização das Nações Unidas em 2014. A ONU diz que menos da metade da população tem acesso à água potável e que 20% das crianças morrem antes de completar cinco anos.

O regime autoritário no poder na Guiné Equatorial tem um dos piores registos dos direitos humanos no mundo, e consegue se manter como o pior do pior no ranking da pesquisa anual dos direitos políticos e civis da Freedom House. Os repórteres classificaram o presidente Teodoro Obiang Nguema Mbasogo um dos predadores da liberdade de imprensa. O tráfico de pessoas é um problema significativo, de acordo com o Trafficking in Persons Report realizado pelo Gabinete para a Monitorização e Combate do Tráfico de Pessoas do Departamento de Estado dos Estados Unidos em 2012, que afirma que a Guiné Equatorial é uma fonte e destino para mulheres e crianças vítimas do trabalho forçado e tráfico sexual.

O português foi oficializado a 20 de julho de 2010 como a terceira língua oficial da Guiné Equatorial, a fim de conseguir a adesão plena da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). No dia 23 de julho de 2014, a Guiné Equatorial entrou na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.