Schloss Horneburg

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Aspecto exterior do Schloss Horneburg.

O Schloss Horneburg é uma antiga residência aristocrática em Datteln, no Estado alemão da Renânia do Norte-Vestfália. Foi a sede dos Senhores de Oer até 1418.

Origens do nome[editar | editar código-fonte]

O termo Horn aparece no nome de lugares [1] e descreve um pedaço de terra que se vai estreitando[2]. Por exemplo, pode sobressair um campo numa floresta[3]. Uma outra interpretação fala duma colina elevada ou árida, sobressaindo em terreno pantanoso[4]. Uma terceira interpretação considera-o como um nome de água, com o significado de suja, escura, cinzenta e também, por facores ambienteais, branca e azul-pálida[5]. Ao avaliar a etimologia é importante ter em atenção o edifício antecessor do Horneburg, o arx Horneburgensis, que ficava a norte do centro do castelo posterior[6]. Possivelmente, saxões terão trazido o nome de um lugar da sua terra natal para o Baixo Elba[7]. A lenda chama a um cavaleiro Goddert von Horne[8].

História[editar | editar código-fonte]

A primeira prova documental que se conhece para o Horneburg aparece, em 1220, no Großen Vogteirolle do Conde Friedrich von Isenberg-Altena. Lá está indicado que pertenceu ao Oberhof Richrode Horneburch[9]. Num acordo de reconciliação entre o Arcebispo de Colónia Friedrich III von Saarwerden e o Conde Engelbert IV von der Mark, firmado no dia 29 de Outubro de 1384, o Horneburg é mencionado como parte do território eclesiástico de Vest Recklinghausen[10].

O mais tardar desde o final do século XII, a família von Oer esteve no comando do Reichshof Oer, ao qual o Horneburg pertencia. A renda da propriedade fluía para o capítulo da Catedral de Colónia[11]. Em 1389, Heydenrich von Oyre (Heidenreich von Oer) conseguiu adquirir o Reichshof Oer, juntamente com o Horneburg, ao capítulo da Catedral de Colónia[12], tendo mandado expandir e fortalecer o castelo. O seu filho, Heinrich von Oer[13], tentou exercer direitos de soberania sobre as localidades circundantes. No entanto, foi derrotado em 1418 e teve que deixar o Horneburg[14].

A imensa extensão da propriedade dos Príncipes Eleitores de Colónia era composta por terras aráveis, pastagens, florestas, edifícios, moinhos e fazendas. O uso legal privado e público requeria uma administração especial. Inicialmente, esta estava em Recklinghausen. O administrador era o Kellner [15]). Em 1410, o clérigo Johann Droege foi mencionado como Kellner [16]. A transferência do Kellnerei para Horneburg (depois de 1420) foi um duro golpe para os comerciantes e artesãos, porque os agricultores, quando iam pagar os seus impostos ou cumprir os seus serviços obrigatórios, aproveitavam para efectuar diferentes compras e agora ficavam longe da cidade. Os motivos para a deslocalização foram as encurvadas e sinuosas ruas de Recklinghausen, a estreiteza das condições urbanas e a falta de edifícios adequados para a acumulação de grãos e para acomodar o numeroso gado. Em contraste, o Horneburg oferecia espaço favorável e dependências espaçosas[17]. Tornou-se no ponto central da administração das terras e propriedades do Rentmeisterei do principado eleitoral no Vest[18]. Lufdolf Hechelen foi mencionado, em 1425, como o primeiro Kellner no Schloss Horneburg[19]. O Arcebispo de Colónia tomou posse completa do Horneburg com capela em 1431[20]. Em 1473, Dirick van der Knippenborch[21] foi Drost para Horneburg, tendo o cargo de Amt Cordt sido mantido pela Casa de Darle a partir de 1522[22].

Gebhard Truchseß Waldburg (1547–1601) foi escolhido para Arcebispo de Colónia em 1577. Em 1583 tornou-se protestante. O seu sucessor, Ernesto da Baviera (1554–1612), travou uma guerra contra ele, que venceu em 1589. Nesta Guerra de Colónia, ou Guerra Truchsessiana, estava em questão saber-se se o Arcebispado de Colónia e, portanto, o Vest, permanecia católico ou protestante. O Horneburg foi ocupado pelo Obersten truchsessiano Engelbert von der Lippe no dia 31 de Maio de 1583. No entanto, o Vest poderia ser recuperado. Ernesto da Baviera realizou um landtag no Horneburg em Maio de 1584[23].

O Horneburg foi, entre 1588 e 1590, cenário de vários julgamentos de bruxas. Foi sede do tribunal criminal e da prisão no Vest[24].

No dia 25 de Julho de 1646, o marechal francês Henrique de La Tour d’Auvergne, Visconde de Turenne, mandou queimar o palácio e o povoado anexo devido a uma derrota no campo de Lünen-Hamm, mas também para vingar um ataque à sua retaguarda[25]. No dia 22 de Outubro de 1658, Johan Mathias Pranghe foi apontado como o novo Kellner do Horneburg[26]. Ele afirmou que tinha entrado numa casa inóspita saqueada, vandalizada, com janelas e portas partidas. No estábulo não encontrou nem mesmo uma manjedoura, o apartamento do Kellner tinha apenas uma pequena sala e recebia o fumo vindo da cozinha[27]. Pelos seus esforços para reorganizar a administração, foi-lhe cncedido o título de Oberkellnerem 1665[28].

Depois da Guerra dos Trinta Anos, a destruída secção principal do castelo (hauptburg) não foi reconstruída. No entanto, o antigo Vorburg (pátio externo) foi reconstruído como uma casa senhorial com as dimensões de um palácio e, mais tarde, foi usada como edifício administrativo. No dia 23 de Maio de 1698, o Czar Pedro I esteve em Horneburg na sua viagem de Amesterdão para Viena[29]. Entre 1907 e 1959, funcionou no palácio uma escola de governo doméstico para as filhas dos agricultores. Entre 1959 e 1965, a Caritas diocesana de Münster manteve no palácio uma casa de convalescença para mães. O edifício pertence ao Recklinghausen e é usado como um internato de educação especial.

Capela palaciana[editar | editar código-fonte]

Antiga igreja paroquial de Santa Maria Magdalena.

Na acta de 8 de Janeiro de 1332, foi mencionado como testemunha o Senhor Engilbertus, chamado de Pastor do Hornenburg (dictus de Hornenburg)[30]. Havia ali uma frase modesta. Bernardo de Claraval escreveu: Bernhardus, abbas dictus de Claravalle (Bernardo, dito Abade de Claraval)[31].

Em 1610, a igreja em Horneburg recebe o direito de ministrar o baptismo. Isso aconteceu sob Heinrich Barckhoff (cerca 1610–1650), que mais tarde também foi reitor e comissário do Vest. Sob esse clérigo capaz e enérgico, a igreja foi reconstruída e ampliada[32]. Na escola, fundada por H. Barckhoff em 1610, ele mesmo chegou a ser professor por dois anos. Ensinou, entre outras coisas, gramática, latim e religião, mas também uma introdução à filosofia. Em 1632, foi deportado como prisioneiro, com o Kellner, pelas tropas de Hesse e, em 1635, esteve preso em Dorsten por três semanas. No mesmo ano foi nomeado pastor[33].

Em 1672, a igreja recebeu direitos pastorais ilimitados. Até 1965, foi a Igreja Paroquial de Santa Maria Madalena. Desde 1968 é a Igreja da Comunidade Russa dos Santos Boris e Gleb.

A igreja tem uma só nave, duas alas e um achatado coro final de cinco oitavos. Possui 17,7 metros de comprimento e nove de largura. A nave e a capela-mor são ocupadas por contrafortes. A oeste do telhado assenta um campanário liso, que contém os três sinos. O espaço interior é coberto por abóbadas de aresta, que repousam em nervuras entre tiras transversais arqueadas e em mísulas, algumas destas com cabeças de anjos. As janelas são de arco quebrado, tripartidas e aparelhadas com pesada alvenaria de 1654, sendo padronizadas com a forma de Vesica Piscis.

A igreja tem um altar barroco. O pesado quadro do altar-mor, com folhas de acanto e Putti, assim como uma representação de Maria Madalena penitente de finais do século XVII, fecham no meio um grupo de crucifixação. Deste, Maria e João estão agora no Museu do Vest (Vestisches Museum), em Recklinghausen. Foram substituídos por uma estátua do Sagrado Coração de Jesus, depois de 1925 por uma pintura com Maria Madalena, Maria e João sob a Cruz (hoje na nova igreja), e finalmente por um Pantocrator bizantino. No lado esquerdo do coro está um nicho do sacramento de estilo rococó em arenito, um tabernáculo de parede do século XVII com painés de madeira entre pilastras de pedra. Em torno estão cartuchos com cabeças de anjos. A pia baptismal é de 1618. É uma bacia redonda com friso de folha e cabeça de anjo. A estátua Anna selbdritt ("A Virgem, o Menino e Santa Ana") é feita de carvalho e data do século XV. A sua pintura foi renovada. A pia baptismal e a Anna selbdritt estão hoje na igreja nova[34].

Referências

  1. ver J.H. Gallée, Altsächsische Grammatik, Tübingen 31993, 213.
  2. ver D. Berger, Duden. Geographische Namen in Deutschland, Mannheim 1993, 139.
  3. ver H. Grochtmann, Geschichte des Kirchspiels Datteln von den Anfängen bis zur Gegenwart, Datteln o.J. [1951], 223.
  4. ver H. Niederding, Geschichte des ehemaligen Niederstiftes Münster, Vechta 1840, 17.
  5. ver T. Baader, Örtlichkeitsnamen des Kirchspiels Datteln, in: Vestische Zeitschrift 56 (1954), pp. 5-23; reedição: Recklinghausen 1954.
  6. ver H. Pennings, Eine alte Burganlage bei Datteln, in: Alt-Recklinghausen 5 (1924), 95f; K. Philipp, Die Vorläufer der Horneburg, in: Horneburg – Geschichte und Geschichten. Beiträge zur Orts- und Heimatkunde, ed para o 600º aniversário do Schloss Horneburg pela Comissão de Festas da Associação de Protecção do Castelo, em colaboração com o distrito de Recklinghausen, Datteln-Horneburg 1983, pp. 25–29.
  7. ver H.Wiebringhaus, Ein Beitrag zur Siedlungsgeschichte des Vestes, in: Vestisches Jahrbuch 50 (1948), 14f.
  8. ver Margaretha im Verlies, in: Horneburg – Geschichte und Geschichten, Datteln-Horneburg 1983, 17. Ver também H. Möllers, Untersuchungen zur Herkunft und Bedeutung des Ortsnamens „Horneburg“, in: Horneburg – Geschichte und Geschichten, Datteln-Horneburg 1983, pp. 53-59.
  9. ver Moritz zu Bentheim, Ed., Die Große Vogteirolle des Grafen Friedrich von Isenberg-Altena um 1220, Rheda in Westfalen 1955. Em der kleineren, älteren Vogteirolle des Grafen Friedrich von Isenberg-Altena, vor 1220, ed. v. Moritz zu Bentheim, Rheda in Westfalen 1957, também é chamado de Horneburch.
  10. Acordo de reconciliação de 29 de Outubro de 1384, Arquivo municipal, Düsseldorf, in: T.J. Lacomblet, Urkundenbuch für die Geschichte des Niederrheins, vol. 3, 2ª divisão, Düsseldorf 1853, Nr. 885.
  11. ver Livro de Actas da Vestefália, ed. da Associação de História e Arqueologia da Vestefália, vol. 7, Die Urkunden des kölnischen Westfalens vom Jahre 1200–1300, editado pelo arquivo municipal de Münster, Münster 1908, Nr. 31.
  12. conforme certificado de compromisso de 10 de Março de 1389, nos Arquivos Ducais de Arenberg, no Arquivo Vestischen, Recklinghausen, excerto na herança de Theodor Esch no Arquivo Vestischen, Recklinghausen, I, Blatt 186.
  13. Heinrich von Oer morreu antes do final de 1422, ver colectânea de cartas de Dietrich von Oer ao Bispo de Münster e outros, 23 de Dezembro de 1422, in: Arquivo municipal, Dortmund, Divisão A, certidão Nr. 2144
  14. ver certificado de submissão de 18 de Junho de 1418, no Arquivo Ducal de Arenberg no Arquivo Vestischen para Recklinghausen, extracto na herança de Theodor Esch no Arquivo Vestischen para Recklinghausen II, Blatt 39f.
  15. Cargo medieval, com funções similares às de tesoureiro.
  16. ver acta de 1410, Arquivo municipal, Münster, documentos relativos a Vest Recklinghausen, Repertorium 1313, Nr. 32
  17. ver H. Pennings, Geschichte der Stadt Recklinghausen und ihrer Umgebung, vol. 2, Recklinghausen 1936, 261f.
  18. ver H. Diekmann, Die Geschichte der kurfürstlichen Oberkellnerei auf Schloß Horneburg im Vest Recklinghausen mit besonderer Berücksichtigung des 18. Jahrhunderts, in: Vestische Zeitschrift 40 (1933), 26.
  19. ver os mais antigos registos de entrada e saída do Oberkellnerei do principado eleitoral de Colónia de 1425, in: Arquivo municipal, Münster, Vest Recklinghausen, Repertorium 1313, Nr. 50
  20. ver Actas de 1431, in: Arquivo municipal, Münster, documentos relativos a Vest Recklinghausen, Repertorium 1313, Nr. 52
  21. ver Casa Knippenburg
  22. ver Casa Darl
  23. ver M. Lossen, Der Kölnische Krieg, 2 vol., Gotha 1882. 1897.
  24. ver o cálculo de salários para o carrasco no Kellnerei-Rechnungen do Horneburg nos anos 1588–1591, anexo ao: K. Philipp, So stellt man sich in der Märchenwelt die Hexe vor, in: Horneburg – Geschichte und Geschichten. Beiträge zur Orts- und Heimatkunde, ed. do 600º aniversário do Schloss Horneburg pela Comissão de Festas da Associação de Protecção do Castelo, em colaboração com o distrito de Recklinghausen, Datteln-Horneburg 1983, pp. 88–92
  25. ver relatório de 1646, Arquivo Ducal de Arenberg no Arquivo de Vest para Recklinghausen, II G, Nr. 21, Blatt 63
  26. ver decreto de nomeação de 22 de Outubro de 1658, Arquivo Ducal de Arenberg no Arquivo de Vest para Recklinghausen, II A, Nr. 61, Blatt 174ff.
  27. ver relatório de 4 de Dezembro de 1658, Arquivo Ducal de Arenberg no Arquivo de Vest para Recklinghausen, II A, Nr. 10, Blatt 8f.19v.23.
  28. ver. relatório de 1665, Arquivo Ducal de Arenberg no Arquivo de Vest para Recklinghausen, divisão 2, caixa 83, Nr. 6, Fasciculum 1, Blatt 46.
  29. ver S. Luber, Die Reiserouten Peters des Großen 1697–1698 und 1716–1717, in: Palast des Wissens. Die Kunst- und Wunderkammer Zar Peters des Großen, ed. v. B. Buberl u. M. Dückershoff, vol. 1: Katalog, Munique 2003, 45.
  30. ver acta de 8 de Janeiro de 1332, in: Arquivo do Vest, Recklinghausen, documentos Flaesheimer, Nr. 91
  31. Berardo de Claraval, Liber de diligendo Deo (Livro sobre o amor de Deus), Prólogo, in: Bernhard von Clairvaux, ed. v. J. Leclercq u. G.B. Winkler, vol. 1, Innsbruck 1990, 74. Bernardo foi juridico-formalmente e de facto Abade de Claraval, embora tenha usado uma forma retórica humilde. Ver E.R.Curtius, Europäische Literatur und lateinisches Mittelalter, Berna 51965, pp. 93-95.
  32. Os relatórios da visitação de 1630 (no Arquivo diocesano, Münster, Horneburg A 2) descrevam a igreja como nova.
  33. vgl. H.Grochtmann, Geschichte des Kirchspiels Datteln von den Anfängen bis zur Gegenwart, Datteln o.J. [1951], 228.
  34. ver J. Körner u. A. Weskamp, Die Bau- und Kunstdenkmäler von Westfalen 39: Landkreis Recklinghausen und Stadtkreise Recklinghausen, Bottrop, Buer, Gladbeck und Osterfeld, Münster 1929, pp. 294-306.

Bibliografia complementar[editar | editar código-fonte]

  • Brune, D., Erfolgreich und grausam… Vor 350 Jahren zerstörte Marschall Turenne Schloß Horneburg, in: Festschrift zum Schützenfest 1996, Horneburg 1996, 33f
  • Clarenbach, G., Schlauns Dienstreisen nach Horneburg. Gutachten über Schlossturm und Gefängnisbau verfasst, in: Festschrift zum Schützenfest 2008, Horneburg 2008, pp. 127–129
  • Diekmann, H., Die Geschichte der kurfürstlichen Oberkellnerei auf Schloß Horneburg im Vest Recklinghausen mit besonderer Berücksichtigung des 18. Jahrhunderts, in: Vestische Zeitschrift 40 (1933), pp. 15–161
  • Fleitmann, W.J., Eine alte Extrapost- und Fernstraße durch das Vest Recklinghausen. Grimmelshausens Simplicissimus als Zeuge für eine Handelsstraße, in: Postgeschichtsblätter Münster, N.F., Abril de 1984, pp. 492–497
  • Frommberger-Weber, U., Burg und Schloß Horneburg. Anmerkungen zu Bauprogramm und Aufgaben deutscher Burgen und Schlösser, in: Horneburg – Geschichte und Geschichten, ed. do 600º aniversário do Schloss Horneburg pela Comissão de Festas da Associação de Protecção do Castelo, em colaboração com o distrito de Recklinghausen, Datteln-Horneburg 1983, pp. 31–47
  • Hartmann, M., Förderschulinternat Schloß Horneburg: Brücke in eine neue Zukunft, in: Horneburg – Geschichte und Geschichten, ed. do 600º aniversário do Schloss Horneburg pela Comissão de Festas da Associação de Protecção do Castelo, em colaboração com o distrito de Recklinghausen, Datteln-Horneburg 1983, pp. 125–131
  • Hoge, G., Datteln im 30jährigen Krieg, in: Datteln 1147-1997. Beiträge zur Geschichte, Datteln 1997, pp. 51–54
  • Horneburg – Geschichte und Geschichten. Beiträge zur Orts- und Heimatkunde, ed. do 600º aniversário do Schloss Horneburg pela Comissão de Festas da Associação de Protecção do Castelo, em colaboração com o distrito de Recklinghausen, Datteln-Horneburg 1983
  • Körner, J., u. Weskamp, A., Die Bau- und Kunstdenkmäler von Westfalen 39: Landkreis Recklinghausen und Stadtkreise Recklinghausen, Bottrop, Buer, Gladbeck und Osterfeld, Münster 1929, pp. 294–306
  • Lappe, J., Die Gemeinde Horneburg, in: Heimatbuch des Amtes Waltrop. Waltrop – Henrichenburg – Horneburg, ed. v. Heimatverein Waltrop, Waltrop 1974, pp. 299–328. 335f
  • Lenter, H., Horneburg einst und jetzt, in: Vestischer Kalender, Recklinghausen 1951, pp. 121–123
  • Möllers, H., Untersuchungen zur Herkunft und Bedeutung des Ortsnamens „Horneburg“, in: Horneburg – Geschichte und Geschichten. Beiträge zur Orts- und Heimatkunde, ed. do 600º aniversário do Schloss Horneburg pela Comissão de Festas da Associação de Protecção do Castelo, em colaboração com o distrito de Recklinghausen, Datteln-Horneburg 1983, pp. 53–59
  • Muer, K., Horneburg – Recklinghausen. Bildungsstätten unserer Landwirtschaft, Recklinghausen 1957
  • Müschenborn, W., Der Hauch der Weltgeschichte wehte. Zar Peter der Große kam am 23. Mai 1698 durch Horneburg, in: Schützenfest in der alten Freiheit Horneburg 2005, ed. v. Bürgerschützenverein Horneburg 1384 e.V., Datteln-Horneburg 2005, 101f
  • Müschenborn, W., Der Landrat saß in der Weinlaube. Kreis richtete 1896 auf dem Schloß eine Landwirtschaftsschule ein, in: Festschrift zum Schützenfest 1996, Horneburg 1996, pp. 77–84
  • Müschenborn, W., Ein Kampf ums Überleben. Horneburg im Strudel der Kriegswirren des Dreißigjährigen Kriegs, in: Horneburg – Geschichte und Geschichten. Beiträge zur Orts- und Heimatkunde, ed. do 600º aniversário do Schloss Horneburg pela Comissão de Festas da Associação de Protecção do Castelo, em colaboração com o distrito de Recklinghausen, Datteln-Horneburg 1983, pp. 97–100
  • Müschenborn, W., Ein russisches Kirchlein in Westfalen. Die Gemeinde St. Boris und Gleb in Datteln-Horneburg, in: Jahrbuch Westfalen, Westfälischer Heimatkalender N.F. 61 (2007), ed. v. P.Kracht, Münster 2006, 108-111; Ein russisches Kirchlein in Westfalen. In Horneburg ist die Gemeinde St. Boris und Gleb zuhause, in: Schützenfest in der alten Freiheit Horneburg 2008, ed. v. Bürgerschützenverein Horneburg 1384 e.V., Datteln-Horneburg 2008, pp. 108–112
  • Müschenborn, W., Kölner Krieg im Vest Recklinghausen. Horneburg war 1583 und 1584 in der Hand der Truchsessianer, in: Festschrift zum Schützenfest 1993, Horneburg 1993, p. 78
  • Müschenborn, W., Wiedergeburt eines Rittersaales. Schloß Horneburg präsentiert sich nach Umbau in neuem Glanz, in: Festschrift zum Schützenfest 1993, Horneburg 1993, pp. 71–74
  • Müschenborn, W., Zum Glück nicht auf Sand gebaut. Kreis untersuchte 1993 die Gründung von Schloß Horneburg, in: Festschrift zum Schützenfest 1996, Horneburg 1996, 58f
  • Müschenborn, W., u. W.Recktenwald, Zum Sterben auf die Horneburg. Niederländischer Rebell musste nach Westfalen flüchten, in: Festschrift zum Schützenfest 2008, Horneburg 2008, pp. 116–120
  • Pennings, H., Eine alte Burganlage bei Datteln, in: Alt-Recklinghausen 5 (1924), 95f
  • Pennings, H., Geschichte der Stadt Recklinghausen und ihrer Umgebung, vol. 1, Recklinghausen 1930, pp. 68, 152, 159, 287, 290, 298, 322–328, 336f, 339–341, 346f, 353, 358, 360, 375–378, 385, 401, 430–432, 435–439; Bd. 2, Recklinghausen 1936, 99, 113, 116, 144, 160–163, 171, 183, 189, 194, 225, 230, 234, 252, 255, 257f, 260–262, 268f, 296, 310, 334, 338, 295f, 403, 414 (Horneburg)
  • Philipp, K., Die Vorläufer der Horneburg, in: Horneburg – Geschichte und Geschichten. Beiträge zur Orts- und Heimatkunde, ed. do 600º aniversário do Schloss Horneburg pela Comissão de Festas da Associação de Protecção do Castelo, em colaboração com o distrito de Recklinghausen, Datteln-Horneburg 1983, pp. 25–29
  • Philipp, K., Grabung im Bereich der westlichen Schloßgräfte des Wasserschlosses Horneburg, Recklinghausen 1993, in: Dorfarchiv, Horneburg
  • Philipp, K., So stellt man sich in der Märchenwelt die Hexe vor, in: Horneburg – Geschichte und Geschichten. Beiträge zur Orts- und Heimatkunde, ed. do 600º aniversário do Schloss Horneburg pela Comissão de Festas da Associação de Protecção do Castelo, em colaboração com o distrito de Recklinghausen, Datteln-Horneburg 1983, pp. 86–92
  • Rive, J., Die Horneburg bei Recklinghausen in ihrem Zustande um 1780, Nach den Jugenderinnerungen des Landgerichtspräsidenten Joseph Rive (geb. 1771, gest. 1863) mitgeteilt v. F.E.U.Krause, in: Horneburg – Geschichte und Geschichten. Beiträge zur Orts- und Heimatkunde, ed. do 600º aniversário do Schloss Horneburg pela Comissão de Festas da Associação de Protecção do Castelo, em colaboração com o distrito de Recklinghausen, Datteln-Horneburg 1983, 107f
  • Schneider, F., Stadt und Vest Recklinghausen während des Dreißigjährigen Krieges, in: Zeitschrift für vaterländische Geschichte und Altertumskunde 22 (1864), pp. 147–225
  • Wellnitz, W., Die Kellner auf der Horneburg. Aus der Geschichte der kurfürstlichen Verwaltung, in: Festschrift zum Schützenfest 2005, Horneburg 2005, pp. 104–107
  • Wellnitz, W., 675 Jahre Horneburg: 1332-2007. Auf der Suche nach den ältesten geschichtlichen Spuren, in: Schützenfest in der alten Freiheit Horneburg 2008, hg. v. Bürgerschützenverein Horneburg 1384 e.V., Datteln-Horneburg 2008, pp. 121–123
  • Wellnitz, W., Wehrhafter Vorhof für das Schloß. Rechte und Pflichten der Bürger in der Freiheit Horneburg, in: Festschrift zum Schützenfest 1996, Horneburg 1996, pp. 65–68
  • Wiebringhaus, H., Ein Beitrag zur Siedlungsgeschichte des Vestes, in: Vestisches Jahrbuch 50 (1948), 14f

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre o Schloss Horneburg