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Ortopedia animal[editar | editar código-fonte]

A especialidade médica veterinária que cuida das doenças e deformidades dos ossos, músculos, ligamentos, articulações, enfim relacionadas ao aparelho locomotor é denominada de, Ortopedia Animal. A traumatologia é a especialidade médica que lida com o trauma do aparelho musculoesquelético. No Brasil as especialidades são unificadas, recebendo o nome de "Ortopedia e Traumatologia animal"

A Ortopedia é um campo aliado de saúde envolvidos com a concepção, desenvolvimento, montagem e fabricação de órteses. As órteses, às vezes chamadas de chaves ou talas, são dispositivos que suportam ou corrigem deformidades musculoesqueléticas e / ou anormalidades do corpo.

Animais que poderiam se beneficiar do uso de uma órtese comumente tem uma lesão em um dos membros inferiores ou pata, como uma fratura, meniscos rasgado, ruptura do tendão de Aquiles, ou ligamento cruzado ferido (ACL ou CCL). Eles também podem ter uma condição ortopédica devido à artrite, lesões na medula espinhal, ou uma anomalia congênita. Animais que usaram órteses e até próteses (membros artificiais) incluem cães, gatos, cavalos, lhamas e um orangotango. A situação de cada animal é única e deve ser avaliada por um veterinário.

As Órteses podem diminuir a dor e aumentar a estabilidade em uma articulação instável, bem como prevenir a progressão potencial ou desenvolvimento de uma deformidade ou contratura. Uma órtese irá prevenir, controlar ou mesmo ajudar o movimento de uma articulação, dependendo de como ele é feito, uma órtese pode ser feita para uso de curto prazo durante um período de cura pós-operatório, por exemplo, ou para uso crônico de longo prazo. Eles podem fornecer uma boa qualidade de vida para um animal que de outra forma teria que ser eutanasiado.

Com algumas exceções, as órteses para animais são feitas sob medida a partir de um elenco. Eles são normalmente formados a partir de material leve de plástico ou fibra de carbono com um forro conforto dentro e velcro para mantê-los no lugar. Eles podem ter articulações sólidas ou articuladas.

As primeiras próteses para substituição de extremidades amputadas são datadas no antigo Egito A.C. Eram basicamente peças esculpidas em madeira, à semelhança do membro perdido.

Exame clínico ortopédico[editar | editar código-fonte]

O exame clínico tem o objetivo de prevenir várias doenças:

Fraturas

  • Doenças do Desenvolvimento

- Doenças Congênitas

- Processos Inflamatórios - Neoplasias

- Contusões - Doenças sistêmicas

- Miopatias - Luxações

- Doenças Degenerativas

Para que haja um bom exame alguns critérios deverão ser observados, como:[editar | editar código-fonte]

- Conhecimento Anatômico

- Conhecimento das Patologias em Ortopedia

- Sistemática

- Treinamento

Todo paciente terá o seu histórico pessoal, contendo não só a identificação do paciente (raça, Espécie, idade,sexo e peso) como também todas as informações necessárias para o bom acompanhamento do mesmo, exemplo:

- Qual o membro envolvido?Atividade do paciente?Trauma recente ou anterior?Tratamento? Eficiente?Enfermidades concomitantes?sinais sistêmicos?Endocardite bacteriana?Doenças de base imunológica?Leishmaniose, anaplasmose e cinomose?Febre, inapetência, letargia, perda de peso/Outras lesões – por lambedura?

Desafios da ortopedia veterinária[editar | editar código-fonte]
  • Infecções: Uma das maiores dificuldades das cirurgias ortopédicas veterinária continua sendo as infecções que ocorrem durante o procedimento cirúrgico ou após o mesmo. Assim sendo diversas técnicas são utilizadas para manter a esterilidade da sala de operações, bem como á assepsia em todo o ambiente hospitalar. No entanto é sabido que é quase que impossível obter a completa ausência de micro-organismos nesse ambiente, sendo então os procedimentos citados anteriormente um auxiliador no controle de agentes patogênicos, diminuindo os risco de infecção não só para os pacientes como também para a equipe. Outro fator que implica nas infecções é a transmissão de micro-organismo, que são encontradas tanto em hospitais humanos, como em hospitais veterinários e o mais espantoso, é que a equipe dos hospitais é o meio mais provável de transmissão.[1]
  • Comunicação com o Cliente: A comunicação com o cliente é extremamente importante para garantir o bem estar animal, e também a satisfação do cliente. Os donos devem ser informados antes da cirurgia, do diagnostico,das opções cirúrgicas, potenciais complicações não previstas, os cuidados pós operatório e os custos. Infelizmente nem todos os tutores de animais, estão dispostos a pagar o preço de um tratamento desses para seus animais, outros por sua vez, pagam a cirurgia mais no entanto não adotam os devidos cuidados, que devem ser tomados após os procedimentos cirúrgico, causando com isso algumas complicações que podem levar o animal ao óbito.
Principais complicações tratadas pela ortopedia veterinária[editar | editar código-fonte]

Conforme foi descrito ao longo de toda pesquisa há um grupo de complicações considerado entre os mais comuns, no mundo da ortopedia veterinária, e que necessitar ou não de uma cirurgia ortopédica para serem solucionados. São eles:

  • Displasia coxo-femoral e de cotovelo: costumam afetar os cães de grande porte, causando grande dificuldade de locomoção e dor ao animal, podendo ser tratado e amenizado pelos pelos profissionais da especialidade, sendo esta por meio de cirurgias ortopédicas na grande parte dos casos;
  • Artrose ou artrites: com o envelhecimento do animal ocorre uma série de mudanças nas suas estruturas físicas, prejudicando principalmente a degeneração de suas articulações, fatos este que aumenta as chances de traumas, entre outros problemas ortopédicos.
  • Hérnia de disco: acarreta em problemas sérios de coluna como o da hérnia de disco, que causa dores agudas e a impossibilidade do animal em se locomover de maneira adequada, natural e saudável, afetando não somente o seu apetite mais também o ato de urinar e defecar do animal.
  • Luxação patelar: a luxação que ocorre na patela do joelho dos animais costumam ter o tratamento introduzido por meio de uma cirurgia ortopédica que deve ocorrer o mais breve possível, após ser diagnosticado, no entanto se houver pouca gravidade deverá ser tratado de maneira clinica.
  • Ruptura de ligamento cruzado cranial: ocorre geralmente por traumas, excesso de força sobre as articulações do joelho ou pela obesidade, essas rupturas de ligamento também são tratadas com cirurgias, na maioria dos casos; sendo que, assim como nos demais casos que requerem procedimentos cirúrgicos, necessita do apoio de sessões de fisioterapia veterinária no período pós-operatório (e no pré-operatório também, dependendo do caso).
  • Fraturas : quedas, batidas, brigas entre animais, atropelamentos e mais uma série de pequenos acidentes podem causar fraturas e traumas maiores nos animais; podendo resultar em torções e ossos quebrados, entre outras complicações de responsabilidade do ortopedista veterinário

Vale lembrar que há uma série de sinais típicos que podem ser notados nos animais com algum tipo de problema ortopédico, e é preciso ficar atento ao seu pet para identificar sintomas como:

  • Dificuldade em andar
  • Andar manco (claudicação)
  • Dificuldade para levantar ou deitar
  • Dor ou choro ao se mover
  • Evitar apoiar ou usar um membro específico ao se mexer
  • Lamber ou morder com frequência um membro específico
  • Evitar se mexer ou passar muito tempo na mesma posição
  • Aumento de volume ao redor dos ossos
  • Falta de apetite
  • Dificuldade para defecar ou urinar

Ao se observar qualquer desses sintomas, em seus bichinhos de estimação, imediatamente procurem um médico veterinário, pois quando mais cedo houver um diagnóstico mais chances o seu pet, terá de após o tratamento obter uma vida mais saudável e normal.

Referências[editar | editar código-fonte][editar | editar código-fonte]

  1. Ir para cima↑ "A capacidade de mobilidade", Pet Country Magazine http://petcountrymag.com/index.php?id=articles&article=27
  2. BRINKER, W.O.; PIERMATTEI, D.L.; FLO, G.L. Manual de ortopedia e tratamento das fraturas em pequenos animais. São Paulo: Manole, 1999.
  3. WHEELER, S. J.; SHARP, N. J. H. Diagnóstico e tratamento cirúrgico das afecções espinais do cão e gato. São Paulo: Manole, 1999.

Categoria:

  1. Fossum, Theresa (2015). [books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=BCdTBwAAQBAJ «cirurgia de pequenos animais»] Verifique valor |url= (ajuda). cirurgia de pequenos animais. Mosby uma afiliada Elsevier Inc. Consultado em 1 de março de 2017