Usuário:DAR7/Testes/Geografia de Curitiba/Tingui

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Tingui
Subprefeitura Boa Vista
Área 2,15[1] km²
População 12.319[1] hab.
Densidade 5726[1] hab/km²
Bairros Limítrofes Atuba, Bacacheri, Bairro Alto e Santa Cândida.
Principais Vias Avenida Paraná
Avenida Marechal Mascarenhas de Morais
Avenida Monteiro Tourinho
Avenida Canadá
Rua Guilherme Ihlenfeldt
Pontos de referência Terminal Santa Cândida

Tingui é um bairro da cidade brasileira de Curitiba, Paraná. Localiza-se em uma das porções mais altas do município e essa é a explicação para o seu nome. É limitado pelos bairros curitibanos de Santa Cândida, ao norte; Bairro Alto e Bacacheri, ao sul; Atuba, a leste; e Boa Vista, a oeste. O bairro Tingui começou como Vila Tingui, fundada em 1975, possui a procedência da denominação na presença dos indígenas tinguis, que habitavam boa parte da Região Metropolitana. Aldeia silenciosa e amiga da natureza, esses indígenas não trataram com hostilidade os caucasianos extratores de ouro, ao contrário, ocupavam-se da prestação de serviços na mineração, na pecuária e outras atividades, gerando muitos descendentes pardos. No início do século, o caboclo de Tindiquera e Tamandaré dizia, em suas viagens: “cuidado que eu sou Tingui”. A região de Tindiquera, termo que significa “buraco de tingui” é atualmente denominada Araucária. Esse nome vem do costume dos indígenas erguerem suas casas em covas, cavadas na terra, em pleno descampado.[2]

Etimologia[editar | editar código-fonte]

O termo Tingui provém da língua tupi-guarani e quer dizer “nariz afinado”. Em 1975, através do Decreto 774/75, a Vila Tingui começou a ser denominada oficialmente de Tingui.[3]

História[editar | editar código-fonte]

Por meio da Avenida Canadá e da Rua Guilherme Ihlenfeldt vem-se para a região da Vila Tingui que, em 1975, foi tornada oficial pela Prefeitura como um dos 75 bairros de Curitiba, ganhando o nome de Tingui. O nome Tingui se origina da presença, nos campos de Curitiba, dos indígenas tinguis que habitavam boa parte da Região Metropolitana. Tinham orgulho de sua ancestralidade, possuíam uma linda aparência, daí a designação tingui quer dizer “nariz afinado”. Esses indígenas tinham habilidade na fabricação de armas e ferramentas feitas de pedra, amigos da natureza, não tratavam com hostilidade os caucasianos extratores de ouro, ao contrário, ocupavam-se da prestação de serviços na mineração, na pecuária e outras atividades, gerando muitos descendentes pardos. No início do século, os caboclos de certas regiões paranaenses diziam, em suas viagens: “Cuidado que eu sou Tingui!”. O termo Tindiquera significa “Buraco de Tingui”, e vem do costume dos indígenas erguerem suas casas em covas, cavadas na terra, em pleno descampado. Conforme uma lenda, o cacique tingui Tindiquera (cuja estátua enfeita a boca do parque Tingui) escolheu aos criadores o local onde deveria ser erguida a cidade.[1]

Geografia[editar | editar código-fonte]

Demografia[editar | editar código-fonte]

Infraestrutura[editar | editar código-fonte]

Cultura, lazer e turismo[editar | editar código-fonte]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c d «NOSSO BAIRRO/TINGUI» (PDF). ippuc.org.br. Consultado em 7 de outubro de 2021. Cópia arquivada (PDF) em 3 de março de 2020 
  2. «HISTÓRICO DOS BAIRROS DE CURITIBA» (PDF). curitibaemdados.ippuc.org.br. Consultado em 6 de outubro de 2021. Cópia arquivada (PDF) em 2 de dezembro de 2020 
  3. Fenianos 2000, p. 9.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Fenianos, Eduardo Emílio (2000). Bacacheri: Tingui: vamos voar…. Curitiba: UniverCidade. 52 páginas 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]