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Intestino grosso

Parte frontal do abdomen mostrando as marcações superficiais do fígado, estômago e intestino grosso.
Detalhes
Sistema Sistema digestivo
Identificadores
Latim intestinum crassum
Gray pág.1177

O intestino grosso (também chamado, erroneamente, de cólon) é a parte final do aparelho digestivo. É responsável pelo importante processo de absorção da água, o que determina a consistência das fezes, possui uma rica flora bacteriana.[1]

A Terminologia AnatomicaMedscape e Gray's Anatomy define o intestino grosso como a combinação do, respectivamente da primeira a última parte intestinal, ceco, cólon, reto e o canal anal.[2][3] Outras fontes, como o Dicionário Médico Mosby e os Dicionários de Medicina e Biologia Oxford excluem o canal retal do intestino grosso.[4][5][6] Em humanos, ele começa na região ilíaca direita, próximo a cintura, se conectando ao final do intestino delgado. Ele então sobe no abdômen, cruzapacavidade abdominal, e depois desce novamente até o final, no ânus. No geral, em humanos, o intestino grosso tem aproximadamente 1.5 metros de comprimento, cerca de um quinto do tamanho total do aparelho digestivo.[7]

Estrutura[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Digestão

O intestino grosso é a parte final do sistema digestório da maioria dos vertebrados. Ele retira a água e o sal das fezes antes deste ser eliminado do corpo e é onde ocorre a fermentação dos materiais não-absolvidos com ajuda da flora intestinal. Diferentemente do intestino delgado, o intestino grosso não desempenha um papel importante na absorção dos alimentos e nutrientes. Cerca de 1.5 litros de água são absorvidos por ele todos os dias.[8]

O tamanho do intestino grosso de um humano adulto é, em média, 155cm para mulheres (Varia de 80 a 214cm) e 166cm para homens (Varia de 80 a 313cm).[9]

A circunferência interna média em centímetros das seções intestinais são (Variações entre parênteses):

Seções[editar | editar código-fonte]

Nos mamíferos, as partes do intestino grosso podem ser, resumidamente, separadas em: ceco, cólon, reto e o canal analErro de citação: Elemento de abertura <ref> está mal formado ou tem um nome inválido, sendo que o cólon é separado em quatro seções: colo ascendente, colo transverso, colo descendente e colo sigmóide.[11]

Ceco e apêndice[editar | editar código-fonte]

O ceco é a primeira parte do intestino e está relacionado a digestão, enquanto o apêndice cecal é uma pequena extensão tubular que se desenvolve no ceco, e apesar de fazer parte da estrutura intestinal, não está envolvido diretamente na digestão mas é considerado parte do tecido linfático associado ao intestino (GALT, em inglês). Ainda não há uma função definida para o apêndice, mas alguns especialistas acreditam que ele possua uma parte da microflora intestinal, e por causa disso, ajude a repor as bactérias uteis ao organismo caso a flora seja prejudicada por causa de uma doença ou de uma resposta imunológica, por exemplo.

Colo ascendente[editar | editar código-fonte]

The ascending colon is one part of four sections of the large intestine. This first section of the large intestine is connected to the small intestine by a section of bowel called the cecum. The ascending colon runs through the abdominal cavity, upwards toward the transverse colon for approximately eight inches (20 cm).

One of the main functions of the colon is to remove the water and other key nutrients from waste material and recycle it back into the body. As the waste material exits the small intestine it will move into the cecum and then to the ascending colon where this process of extraction starts. The unwanted waste material is moved upwards toward the transverse section of the colon by the action of peristalsis. The ascending colon is sometimes attached to the appendix via Gerlach's valve. The appendix traditionally seen as a vestigial organ has been shown to have a high concentration of lymphatic cells. In ruminants, the ascending colon is known as the spiral colon.[13] The cecum receives the solid wastes of digestion from the ileum via the ileocecal valve.[14][15]

Possui aproximadamente 1,5 metros e nele distinguem-se três partes: o cego, o cólon e o reto.[1] O cego é onde desemboca o intestino delgado, e onde se localiza um prolongamento em forma de tubo, o apêndice vermiforme.[1] O cólon subdivide-se em quatro partes:[12] cólon ascendente ou direito; cólon transverso que atravessa a cavidade abdominal da direita para a esquerda; o cólon descendente ou esquerdo; e o cólon sigmoide. O reto, que faz comunicar o cólon com o exterior através do orifício anal (ânus), apresenta uma dilatação chamada ampola retal, cujo alargamento (pelas fezes) desencadeia o ato de defecação. O ânus encontra-se fechado por um músculo chamado esfíncter anal, situado à sua volta, em forma de anel. No intestino grosso são acumulados os resíduos da digestão, as fezes, sendo-lhes absorvida a água antes de passarem à ampola retal.

O intestino grosso absorve a água grande rapidez: em cerca de 14 horas, o material alimentar toma a consistência típica do bolo fecal.[12]

Funções[editar | editar código-fonte]

As funções do intestino grosso são as seguintes: absorção de água e de certos eletrólitos; síntese de determinadas vitaminas pelas bactérias intestinais (e.g. a vitamina K;[13] armazenagem temporária dos resíduos; eliminação de resíduos do corpo (defecação).[12]

Doenças[editar | editar código-fonte]

Quando há falhas no processo de absorção da água, desencadeadas por viroses, ingestão de alimentos estragados, etc., ocorre a diarreia.[1] Neste caso a absorção não está sendo realizada com eficiência, sendo necessário que o indivíduo beba bastante água para manter o organismo hidratado.[1]

O câncer do intestino grosso é um dos tipos de câncer mais comuns do mundo ocidental, junto com o de pulmão e de mama. É o quinto tipo mais prevalente no Brasil e o segundo na região sudeste.[14]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c d e «Intestino Grosso». Info & Escola. Consultado em 5 jan 2013 
  2. «Large Intestine Anatomy: Gross Anatomy, Histology, Natural Variants» 
  3. «Gray, Henry. 1918. Anatomy of the Human Body». www.bartleby.com. Consultado em 12 de fevereiro de 2016 
  4. Mosby's Medical Dictionary (8ª ed.). [S.l.: s.n.] 2009. ISBN 9780323052900  |nome1= sem |sobrenome1= em Authors list (ajuda)
  5. Concise Medical Dictionary. [S.l.: s.n.] 2010. ISBN 9780199557141  |nome1= sem |sobrenome1= em Authors list (ajuda)
  6. A Dictionary of Biology. [S.l.: s.n.] 2013. ISBN 9780199204625  |nome1= sem |sobrenome1= em Authors list (ajuda)
  7. Gray's Anatomy for Students. [S.l.: s.n.] 2010  |nome1= sem |sobrenome1= em Authors list (ajuda)
  8. Krogh, David (2011). Biology: A Guide to the Natural World. [S.l.: s.n.] ISBN 9780321616555 
  9. Hounnou, G.; C. (1 de dezembro de 2002). «Anatomical study of the length of the human intestine». Surgical and Radiologic Anatomy (em inglês). 24 (5): 290–294. ISSN 0930-1038. doi:10.1007/s00276-002-0057-y 
  10. a b c d e Nguyen, Huy; Cristy. «Deficient Pms2, ERCC1, Ku86, CcOI in Field Defects During Progression to Colon Cancer». Journal of Visualized Experiments (41). PMID 20689513. doi:10.3791/1931 
  11. «Aula de Anatomia - Sistema Digestório». www.auladeanatomia.com. Consultado em 12 de fevereiro de 2016 
  12. a b c «Sistema Digestivo». Aula de Anatomia. Consultado em 5 jan 2013 
  13. «Intestino Grosso, seção 9: perturbações gastrointestinais, capítulo 99: Biologia do aparelho digestivo». Manual Merck. Consultado em 5 jan 2013 
  14. «Combate ao Câncer do Intestino Grosso». Hospital Universitário Prof. Alberto Antunes - HUPAA/UFA. 29 de Julho de 2008. Consultado em 5 de janeiro de 2013 
Sistema digestivo

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