Iéti

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Suposta pegada de um Yeti encontrada por Michael Ward e fotografada por Eric Shipton, tirada na Glacial Menlung em 1951 numa expedição no Everest, Nepal.

Iéti (nepalês: हिममानव, yeti lit. "homem da montanha") ou Abominável Homem das Neves é uma criatura que supostamente vive na região dos Himalaias.

Lenda[editar | editar código-fonte]

Selo quirguiz de promoção turística com o "Iéti Quiguiz"

Frequentemente costuma ser relacionado a outra criatura que possivelmente pode existir, como o bigfoot (pé-grande ou sasquatch), outra criatura misteriosa, que viveria nos Estados Unidos ou no Canadá.

O registo visual mais famoso até hoje ocorreu com o explorador Anthony Wooldridge em 1986. Ele estava acampado nas montanhas localizadas no norte da Índia. Ele teria visto o Yeti a alguns metros do acampamento. Segundo ele, o Yeti teria ficado imóvel por 45 minutos. Depois que o local foi examinado, foi descoberto que o Yeti avistado seria apenas uma pedra coberta de neve. Anthony Wooldridge admitiu que havia se enganado.

Tem cerca de 2 metros de altura, assim como seu parente, bigfoot, e também é relatado que possua o mesmo odor fétido, característicos das criaturas citadas em várias civilizações, assim como o mapinguari, na Amazônia, o sasquach, no Canadá, o bigfoot nos Estados Unidos, Skunk Ape na Flórida e Orang Pendek, na Indonésia, todos possuem existência não confirmadas.

Aparições fora do Himalaia[editar | editar código-fonte]

O Abominável Homem das Neves também está presente em diversas outras culturas pelo mundo, principalmente em lugares extremamente hostis e montanhosos. Pesquisadores sugerem que o Yeti tem o estranho costume de acasalar com seres de outras espécies, como os humanos, deixando descendentes por todo o mundo com características muito parecidas com as suas porém adaptadas ao clima local.

Ciência[editar | editar código-fonte]

Em 2014, uma equipe da Universidade de Oxford analisou 57 amostras de cabelo, alegadamente sendo de Yeti, submetendo 36 deles para o teste de DNA. A equipe de Bryan Sykes corresponderam duas das amostras de dois diferentes Yetis a um urso polar de 40 000 anos de idade, que os especialistas pensavam extinto anos atrás.[1][2] Entretanto, outros cientistas questionam os resultados do teste de DNA apresentado por Sykes. Dr. Edwards e Dr. Barnett acreditam que a análise genética das amostras dos pelos atribuídos ao yeti pela equipe de Sykes poderia ser apenas uma degradação do DNA de urso polar.[3] Sykes concordou que as suas amostras do Yeti não eram da queixada de um urso polar pleistocênico.[4]

Um estudo em 2017 analisou os grandes fragmentos de DNA, analisando os genomas mitocondriais completos de supostos yetis e comparando-os com os genomas mitocondriais de vários ursos, incluindo ursos polares e ursos marrons tibetanos.[5] Oito amostras de restos, tais como pele, ossos e dentes, supostamente provenientes de Yeti, realmente provêm de três tipos diferentes de ursos que vivem no Himalaia.[6]

Ilustração de um Yeti.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. DNA testing proves the Yeti is actually a prehistoric polar bear, scientist says por MEG WAGNER no "NEW YORK DAILY NEWS", publicado em 2 de julho de 2014
  2. Abominable News: Yeti Identified As Ancestral Polar Bear publicado na revista FORBES em 02/Julho/2014
  3. Himalayan ‘yeti’ DNA: polar bear or DNA degradation? A comment on ‘Genetic analysis of hair samples attributed to yeti’ by Sykes et al. by C. J. Edwards , R. Barnett Publicado pela " The Royal Society" em 17 de dezembro de 2014 DOI: 10.1098/rspb.2014.1712
  4. Response to Edward and Barnett por Terry W. Melton , Michel Sartori , Bryan C. Sykes Publicado pelo "The Royal Society" em 17 de dezembro de 2014 DOI: 10.1098/rspb.2014.2434
  5. Here’s yet more evidence that the mythical yeti was probably a bear por Laurel Hamers (2017)
  6. Evolutionary history of enigmatic bears in the Tibetan Plateau–Himalaya region and the identity of the yeti por Tianying Lan, Stephanie Gill, Eva Bellemain DOI: 10.1098/rspb.2017.1804 (2017)

Ligações externas[editar | editar código-fonte]