Afonso Furtado de Mendonça

Afonso Furtado de Mendonça | |
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Nascimento | 1561 Montemor-o-Novo |
Morte | 2 de julho de 1630 (69 anos) Lisboa |
Sepultamento | Sé de Lisboa |
Cidadania | Portugal |
Alma mater | Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra |
Religião | Igreja Católica |
Afonso Furtado de Mendonça (Montemor-o-Novo, 1561 — Lisboa, 2 de Junho de 1630) foi um prelado português, durante cinco anos bispo da Guarda, dois anos bispo de Coimbra e conde de Arganil de juro e herdade, sete anos arcebispo de Braga, e quatro anos de Lisboa, em cuja catedral, na capela mor, foi sepultado.
Biografia[editar | editar código-fonte]
Dom Afonso era filho de Jorge Furtado de Mendonça, Comendador das Entradas, de Padrões e da Represa na Ordem de Santiago, e de sua mulher D. Mécia Henriques, filha de D. Pedro de Sousa, Alcaide-Mor do Castelo de Beja, Senhor de Beringel e do Prado, e de sua mulher Violante Henriques, filha de Simão Freire de Andrade, Senhor da Bobadela, e neto paterno de António Furtado de Mendonça e de sua mulher Margarida de Noronha.
Fez os primeiros estudos em Lisboa e confirmou-os em Coimbra, segundo a Bibliotheca Lusitana, Tomo I, página 36. Graduado na Universidade de Coimbra. Doutor na Faculdade de Cânones, foi admitido por colegial do Colégio de São Pedro a 10 de Maio de 1592, donde passou a Reitor da mesma Universidade em 1597. Filipe II de Portugal nomeou-o, em Janeiro de 1605, Conselheiro de Estado no Conselho de Portugal. Em 1608 foi eleito Presidente do Tribunal da Mesa da Consciência e Ordens.
Foi nomeado Bispo da Guarda em Agosto de 1609, tomando posse em 13 de Fevereiro de 1610, onde «arrancou as perniciosas raízes de muitos abusos e introduziu as sagradas determinações do Concílio de Trento». Promovido por bula do Papa Paulo V, passada a 5 de Dezembro de 1615, para a sé de Coimbra, vaga pela morte de D. Afonso de Castelo-Branco; foi Bispo de Coimbra e Conde de Arganil (1616-1618).
Vagando a Mitra Primacial de Braga por morte de D. Frei Aleixo de Meneses, foi nomeado em 1618 seu sucessor como Arcebispo de Braga (1618-1626).
Foi nomeado Arcebispo de Lisboa em Janeiro de 1626, confirmado pelo Papa Urbano VIII a 3 de Dezembro desse mesmo ano, sendo-o até à sua morte a 2 de Junho de 1630. Foi ainda constituído um dos Governadores do Reino, a par de D. Diogo de Castro, Conde de Basto e D. Diogo da Silva, Conde de Portalegre, cargo que exerceu desde 13 de Setembro de 1623 até pouco antes de falecer.
Precedido por Nuno de Noronha |
![]() Bispo da Guarda 1609 — 1616 |
Sucedido por Francisco de Castro |
Precedido por Afonso de Castelo-Branco |
![]() ![]() Bispo de Coimbra-Conde de Arganil 1616 — 1618 |
Sucedido por Martim Afonso Mexia |
Precedido por Aleixo de Meneses |
![]() Arcebispo Primaz de Braga 1618 — 1626 |
Sucedido por Rodrigo da Cunha |
Precedido por Miguel de Castro |
![]() Arcebispo de Lisboa 1626 — 1630 |
Sucedido por João Manuel de Ataíde |
Precedido por Martim Afonso Mexia, Diogo de Castro e Nuno Álvares Pereira Colón y Portugal |
![]() Membro do Conselho de Regência do Reino de Portugal (em conjunto com Diogo de Castro, Conde de Basto, e Diogo da Silva, Conde de Portalegre) Setembro de 1626 - Abril de 1630 |
Sucedido por António de Ataíde[desambiguação necessária] e Nuno de Mendonça |