Arca canastra (Antônio Bento de Moura)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Arca Canastra
Tipo
Características
Material
Retenção
Conservadores
Coleção Museu Paulista (d)
Coleção Alda Beatriz de Moura (d)
Número de inventário
1-05-03-000-06413-00-00
Localização

A arca canastra é um objeto de mobiliário da Coleção Museu Paulista. Datada do século XIX, pertenceu a Antônio Bento de Moura. A peça é importante para a compreensão do contexto histórico do tropeirismo.[1]

História[editar | editar código-fonte]

A arca canastra pertencente a Antônio Bento de Moura está localizado no Museu Paulista e encontrava-se até 2013 no subsolo do museu, em uma exposição dedicada a Instrumentos de Mineração e Objetos de Tropeirismo. Essa canastra é do século XIX e foi doada ao museu pela filha de Antônio Bento, a Sra. Alda Beatriz de Moura, em 1984. A peça tem um importante papel na compreensão do contexto do tropeirismo.[1]

Uma canastra é uma espécie de cesta larga e baixa, feita de madeira ou verga, às vezes com tampa. O objeto representa a mobilidade e pobreza na ocupação territorial brasileira.[2]

Descrição[editar | editar código-fonte]

O objeto servia para transporte de mercadorias em viagens, sendo colocados aos pares no lombo dos animais. A arca mede 77 cm de comprimento, 36 cm de profundidade e 37 cm de altura, pesando 11,26 kg, tem estrutura de madeira revestida de couro em pelo e apresenta fechadura de espelho quadrado e alças laterais de metal. Também é provido de abas que pendiam a tampa e vedavam a caixa e que possivelmente eram constituído de argolas laterais.[1]

Visão superior da Arca canastra aberta.
Visão lateral da Arca canastra.



Referências

  1. a b c Borrego, Maria Aparecida de Menezes; Borrego, Maria Aparecida de Menezes (2017). «Das caixas da casa colonial às arcas do Museu Paulista». Anais do Museu Paulista: História e Cultura Material (1): 199–225. ISSN 0101-4714. doi:10.1590/1982-02672017v25n0108. Consultado em 12 de abril de 2021 
  2. Carvalho, Vânia Carneiro de (2008). Gênero e artefato: o sistema doméstico na perspectiva da cultura material: São Paulo, 1870-1920. [S.l.]: EdUSP. p. 133