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Borboleta

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 Nota: Para outros significados, veja Borboleta (desambiguação).
Como ler uma infocaixa de taxonomiaBorboleta
Ocorrência: Cretáceo à atualidade 70–0 Ma
Greta oto em Avaré, em São Paulo, no Brasil
Greta oto em Avaré, em São Paulo, no Brasil
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Classe: Insecta
Ordem: Lepidoptera
Superfamília: Papilionoidea
Famílias

As borboletas, panapanás ou panapanãs,[1] são insetos da ordem Lepidoptera classificados nas super famílias Hesperioidea e Papilionoidea, que constituem o grupo informal "Rhopalocera". Como outros insectos de holometabolismo, o seu ciclo de vida consiste em quatro fases: ovo, larva, pupa e imago (adulto). Os fósseis mais antigos conhecidos de borboletas são do meio do Eoceno, entre há 40 a 50 milhões de anos.[2]

As borboletas demonstram polimorfismo, mimetismo e aposematismo. Algumas, como a Borboleta-monarca, migram longas distâncias. Algumas borboletas desenvolveram relações simbióticas e parasíticas com insectos sociais tais como as formigas. Algumas espécies são pestes pois enquanto larvas podem danificar culturas ou árvores; porém, algumas espécies são agentes de polinização de algumas plantas e as lagartas de algumas borboletas (por exemplo, as da subfamília Miletinae) comem insectos nefastos. Culturalmente, as borboletas são um tema popular nas artes visuais e literárias.

A origem do termo "Borboleta" é obscura, havendo diversas teorias sobre a sua origem. Enquanto alguns defendem que ela deriva do latim “papillitta”,[3] outros conjecturam que “borboleta” vem de "belbellita", termo originado na palavra "belo".[1] "Panapaná" e "panapanã" vêm do tupi panapa'ná.[4] Na língua portuguesa, o termo "panapaná" também é um substantivo coletivo para borboleta.[5]

Macrofotografia de uma borboleta

As borboletas têm dois pares de asas membranosas cobertas de escamas, que apresentam formas e cores variadas, além de peças bucais adaptadas a sucção. Dispõem de um órgão especial, a espirotromba, formada pelas maxilas, no aparelho sugador de insetos lepidópteros, que, em repouso, permanece enrolada, formando uma espiral que se estende quando querem sugar o néctar.

Distinguem-se das traças (mariposas) pelas antenas retilíneas que terminam numa bola, pelos hábitos de vida diurnos, pela metamorfose que decorre dentro de uma crisálida rígida e pelo abdómen fino e alongado. Quando em repouso, as borboletas dobram as suas asas para cima.

A borboleta pode ter o peso mínimo de 0,3 gramas e as mais pesadas podem chegar a pesar 3 gramas; alguns tipos de borboletas podem chegar a medir até 32 centímetros de asa a asa.[carece de fontes?]

Ciclo de vida

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Lagarta, a larva da borboleta

O ciclo de vida das borboletas engloba as seguintes etapas:

  1. ovo (fase pré-larval)
  2. larva (chamada também de lagarta ou taturana)
  3. pupa (crisálida) que se desenvolve dentro do casulo
  4. imago (fase adulta)

Durante a fase de lagarta, elas alimentam-se vorazmente e criam reservas alimentícias. Quando a larva está pronta para virar crisálida (estado intermediário por que passam os lepidópteros para se transformarem de lagarta em borboleta), dependuram-se numa folha por um par de falsas pernas, de cabeça para baixo, assim que a pele de suas costas se abre, a larva se sacode e surge uma crisálida. As adultas vivem dessas reservas e complementam sua dieta absorvendo o néctar das flores e os sucos das frutas. A fase adulta pode durar de duas semanas a três meses dependendo da espécie.

Referências

  1. a b FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.275
  2. Hall J.P.W., Robbins R.K., Harvey D.J. (2004). "Extinction and biogeography in the Caribbean: new evidence from a fossil riodinid butterfly in Dominican amber". Proceedings of the Royal Society of London B 271: 797–801. [1]
  3. Infopédia. «borboleta | Dicionário Infopédia da Língua Portuguesa». infopedia.pt - Porto Editora. Consultado em 4 de maio de 2023 
  4. FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.1 255
  5. «O Coletivo de Borboleta» 

Ligações externas

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