Campinas do Sul

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Campinas do Sul
  Município do Brasil  
Pórtico de entrada de Campinas do Sul.
Pórtico de entrada de Campinas do Sul.
Pórtico de entrada de Campinas do Sul.
Símbolos
Bandeira de Campinas do Sul
Bandeira
Brasão de armas de Campinas do Sul
Brasão de armas
Hino
Lema Vencerás trabalhando
Gentílico campinense
Localização
Localização de Campinas do Sul no Rio Grande do Sul
Localização de Campinas do Sul no Rio Grande do Sul
Localização de Campinas do Sul no Rio Grande do Sul
Campinas do Sul está localizado em: Brasil
Campinas do Sul
Localização de Campinas do Sul no Brasil
Mapa
Mapa de Campinas do Sul
Coordenadas 27° 42' 57" S 52° 37' 40" O
País Brasil
Unidade federativa Rio Grande do Sul
Municípios limítrofes Barão de Cotegipe, Jacutinga, Ponte Preta, Cruzaltense, Ronda Alta, São Valentim
Distância até a capital Não disponível
História
Fundação 31 de janeiro de 1959 (65 anos)
Administração
Prefeito(a) Paulo Sérgio Battisti[1] (PTB, 2021 – 2024)
Características geográficas
Área total [2] 276,162 km²
População total (2021) [3] 5 422 hab.
 • Posição RS: 255º BR: 4187º
Densidade 19,6 hab./km²
Clima Não disponível
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (2010) [4] 0,760 alto
 • Posição RS: 66º BR: 366º
Gini (2010) 0.46
 • Posição RS: 212º BR: 1555º
PIB (2020) [5] R$ 253 852,35 mil
 • Posição RS: 213º BR: 2499º
PIB per capita (2020) R$ 46 681,2

Campinas do Sul é um município do estado brasileiro do Rio Grande do Sul. Seu nome originou-se das campinas existentes na região.

História[editar | editar código-fonte]

Inicialmente, nas terras correspondentes a Campinas do Sul viviam índios guaranis e mais tarde os kaingangs. Com a chegada dos portugueses e espanhóis na parte sul da América do Sul, houve, através do Tratado de Tordesilhas, a divisão das áreas entre esses colonizadores e as terras de Campinas do Sul passaram a pertencer a coroa espanhola. Mais tarde, com expedições realizadas pelos bandeirantes paulistas rumo a região, tudo passou a pertencer ao território de São Vicente, que estava sob jurisdição da coroa portuguesa. Com isso, os paulistas expulsam os jesuítas da Inquisição espanhola e massacram alguns guaranis que ali habitavam, espalhando pelos campos da região o gado vacum que eles criavam.[6]

Um ambiente tranquilo, em harmonia com os indígenas que viviam na região, terminou quando os mercadores e tropeiros paulistas começaram a passar pela região para chegar até a Colônia de Sacramento, no Rio do Prata. Com a descoberta da passagem do Goiô-En em 1839, os tropeiros paulistas viram um encurtamento da distância para chegar aos campos missioneiros, chamando essa região de "Rota das Missões". Assim, com essa abertura da Rota das Missões, chegaram à região de Nonoay e também do lado leste do rio Passo Fundo. Nessa, especificamente, tomaram posse das terras em 1854 os irmãos Santos Pacheco. Tropeiros, mercadores e com vasto poderio econômico e políticos, os irmãos Santos Pacheco trataram de ocupar a vasta área de mais de 93.850 mil hectares e fundaram a Fazenda Quatro Irmãos, em homenagem a si mesmos, proprietários e irmãos, José Gaspar, Clementino, David e Antônio dos Santos Pacheco.[7] Hoje essa fazenda representa os limites territoriais de Campinas do Sul, parte de São Valentim, Ponte Preta, Cruzaltense e Erechim. O governo brasileiro concedeu a fazenda Quatro Irmãos à empresa Inglesa de colonização Jewish Colonization Association (JCA), que pertencia a um grupo de judeus, com sede em Londres, para explorar a madeira de pinho, abundante na região, porém com a obrigação de promover a colonização da área.

Imigração europeia[editar | editar código-fonte]

Igreja Católica de Campinas do Sul.

O início da colonização se deu por volta de 1920/1930. Até 1937, Campinas do Sul, que também fora chamada popularmente de Campo Bonito, Campos Limpos e Campinas, passou a se chamar de Vila Oungre, origem devido ao primeiro diretor da JCA, o francês Louis Oungre. Em fevereiro de 1939 iniciou-se o povoamento da atual cidade de Campinas do Sul. Com predominância da população de origem italiana muito religiosa, foi escolhida Nossa Senhora dos Navegantes para padroeira do município.

Emancipação[editar | editar código-fonte]

Campinas do Sul emancipou-se de Erechim em 31 de janeiro de 1959, através da sanção da Lei Estadual nº 3.705, de 31 de janeiro de 1959, que deu autonomia administrativa ao novo Município. Em 1964 um dos seus distritos emancipou-se, surgindo assim Jacutinga.

Geografia[editar | editar código-fonte]

Pertence à Mesorregião do Noroeste Rio-Grandense e à Microrregião de Erechim.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. [1]
  2. «Cidades e Estados». IBGE. 2021. Consultado em 12 de maio de 2023 
  3. «ESTIMATIVAS DA POPULAÇÃO RESIDENTE NO BRASIL E UNIDADES DA FEDERAÇÃO COM DATA DE REFERÊNCIA EM 1º DE JULHO DE 2021» (PDF). IBGE. 2021. Consultado em 12 de maio de 2023 
  4. «Ranking». IBGE. 2010. Consultado em 12 de maio de 2023 
  5. «Produto Interno Bruto dos Municípios - 2010 a 2020». IBGE. 2020. Consultado em 12 de maio de 2023 
  6. GOMES, Manoel Antônio (2021). A Ancestralidade das Campinas. [S.l.: s.n.] pp. 7–8 
  7. GOMES, Manoel Antônio (2021). A Ancestralidade das Campinas. [S.l.: s.n.] pp. 8–9 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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