Constituição de Anderson

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A Constituição de Anderson - como é mais conhecida a Constituição que regula os Francos-Maçons desde 1723 - é considerado o principal documento e a base legal da Maçonaria Especulativa e que aos poucos foi substituindo os preceitos tradicionais que até então regulavam as atividades da Maçonaria Operativa.[1]

Ela foi escrita por James Anderson, que era maçom, mestre de uma Loja Maçônica, e um Grande Oficial da Loja de Londres em Westminster. Apoiado pela Grande Loja, em Setembro de 1721, ele escreveu uma história de maçons, que foi publicada em 1723 como a Constituição dos Maçons Livres ou a Constituição de Anderson. O nome de Anderson não aparece na folha de rosto do livro, mas sua autoria está declarada em um apêndice. A Constituição foi também editada e reproduzida por Benjamin Franklin na Filadélfia em 1734, sendo o primeiro livro maçônico impresso na América.

Cada Rito tem suas características particulares, assemelhando-se ou divergindo do outro em detalhes de aspectos gerais, mas convergindo em pelo menos um ponto comum: a regularidade maçônica, isto é, o reconhecimento internacional amparado pela Constituição de Anderson.[2]

São os regulamentos consagrados na Constituição de Anderson, considerados o fundamento e pilar da Maçonaria moderna, que obrigam à crença em um Ser Superior. Consequentemente o não cumprimento deste critério designa a atividade maçônica como irregular.

Para ser membro da Maçonaria não basta a autoproclamação, por isso é necessário um convite formal e é obrigatório que o indivíduo seja iniciado por outros maçons, cumpra com os seus juramentos e obrigações, e esteja integrado numa Loja, regular, vinculada a uma Grande Loja ou a um Grande Oriente, devidamente consagrados, segundo as terminologias tradicionais, ditadas pelos Landmarks da Maçonaria.[3]

Referências

  1. http://www.fraternidadeserrana.com.br/Constitui%E7%E3o%20de%20Anderson1.htm[ligação inativa] Fraternidade Serrana - Constituição de Anderson
  2. MINGARDI, Cezar Alberto. Sois maçom? Pág 45. São Paulo. Madras Editora. ISBN 978-85-370-0400-5
  3. http://www.maconaria.net/landmarks.shtml

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