Corpos cetônicos: diferenças entre revisões
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Os '''corpos cetônicos''' são três substâncias [[solubilidade|solúveis]] em [[água]] que são produtos derivados da quebra dos [[ácidos gordos]] para fornecer energia no [[fígado]] e no [[rim]]. São usados como fonte de energia no [[coração]] e no [[cérebro]]. No cérebro são fonte vital de energia durante o [[jejum]]. |
Ae jaque .........Os '''corpos cetônicos''' são três substâncias [[solubilidade|solúveis]] em [[água]] que são produtos derivados da quebra dos [[ácidos gordos]] para fornecer energia no [[fígado]] e no [[rim]]. São usados como fonte de energia no [[coração]] e no [[cérebro]]. No cérebro são fonte vital de energia durante o [[jejum]]. |
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Ao contrário do que o nome "corpos" pode sugerir, eles são componentes solúveis, não partículas. São três corpos cetônicos: |
Ao contrário do que o nome "corpos" pode sugerir, eles são componentes solúveis, não partículas. São três corpos cetônicos: |
Revisão das 22h57min de 5 de junho de 2011
Ae jaque .........Os corpos cetônicos são três substâncias solúveis em água que são produtos derivados da quebra dos ácidos gordos para fornecer energia no fígado e no rim. São usados como fonte de energia no coração e no cérebro. No cérebro são fonte vital de energia durante o jejum.
Ao contrário do que o nome "corpos" pode sugerir, eles são componentes solúveis, não partículas. São três corpos cetônicos:
O betaidroxibutirato não é tecnicamente uma cetona (é chamado de corpo cetônico porque ele é derivado de cetonas), é na verdade um ácido carboxílico.
Produção
Este artigo não cita fontes confiáveis. (Junho de 2010) |
Os corpos cetônicos são produzidos a partir do acetil-CoA (veja cetogênese) principalmente na matriz mitocondrial das células do fígado quando os carboidratos estão tão escassos que a energia deve ser obtida através da quebra dos ácidos graxos.
A acetona é formada a partir da descarboxilação espontânea do acetoacetato. De uma maneira correspondente, os níveis de acetona são muito menores do que ou níveis dos outros dois tipos de corpos cetônicos. E ao contrário dos outros dois, a acetona não pode ser convertida de volta a acetil-CoA, então ela é excretada na urina e exalada (ela pode ser exalada devido a sua alta pressão de vapor e conseqüentemente evapora facilmente). A exalação de acetona é responsável por um odor característico na respiração de pessoas em estados cetóticos.
Utilidade no corpo
Cérebro
O cérebro recebe sua energia a partir de corpos cetônicos quando uma quantidade insuficiente de glicose está disponível, isso geralmente ocorre em jejum, após alguns dias sem se alimentar. Quando o nível de glicose no sangue (glicemia) está baixo, a maioria dos outros tecidos tem fontes adicionais de energia além dos corpos cetônicos (como os ácidos graxos), mas o cérebro, ao contrário, não tem.
Depois de uma dieta de baixo nível glicêmico durante 3 dias, o cérebro recebe 30% de sua energia a partir dos corpos cetônicos. Após 4 dias, este nível sobe para 70% (durante os estágios iniciais o cérebro não queima as cetonas, já que elas são um importante substrato para a síntese de lipídios no cérebro), nesse estágio o cérebro torna-se mais permeável às gorduras e corpos cetônicos e passa a consumir esses substratos energéticos.[1]
O cérebro ainda mantém uma certa necessidade pela glicose, porque os corpos cetônicos somente na mitocôndria podem ser quebrados para fornecer energia, e os axônios das células cerebrais estão muito longe da mitocôndria.[carece de fontes]
Fígado, coração e córtex renal
Os corpos cetônicos são exportados do fígado através da corrente sanguínea para diferentes tecidos. O objetivo da produção de corpos cetônicos é permitir o transporte da energia obtida pela oxidação dos ácidos graxos aos tecido periféricos, para lá serem utilizados na síntese de ATP. Córtex renal e coração são estruturas que preferem o acetoacetato a glicose. [2]
A disponibilidade de oxaloacetato para fazer com que o acetil-CoA entre no ciclo do ácido cítrico, vai determinar qual via metabólica o acetil-CoA vai seguir. Em algumas situações, como no caso de um jejum, as moléculas de oxaloacetato vão ser destinadas para a produção de glicose pela gliconeogênese. Com isso a quantidade de oxaloacetato disponível vai estar diminuída, e conseqüentemente pouco acetil-CoA vai entrar no ciclo de Krebs e vai haver uma maior produção de corpos cetônicos. A produção dos corpos cetônicos pelo fígado e sua liberação para os tecidos em geral vai permitir a β-oxidação de ácidos graxos mesmo quando o acetil-CoA não está sendo oxidado pelo ciclo de Krebs, já que vai haver a liberação da Coenzima A quando houver a condensação de duas moléculas de acetil.
Normalmente a quantidade de corpos cetônicos no sangue é baixa, mas em situações como o jejum prolongado ou o "diabetes mellitus", suas concentrações podem aumentar muito, levando o indivíduo a um estado de "Cetose" que pode ser fatal.[2]
O coração recebe muito de suas energias a partir dos corpos cetônicos, embora ele também utilize bastantes ácidos graxos.
Cetose e cetoacidose
Qualquer produção destes compostos é chamada de cetogênese, e ela é necessária em pequenas quantidades.
Mas, quando corpos cetônicos em excesso se acumulam, é chamado de cetose este estado anormal (mas não necessariamente perigoso).
Quando ainda mais corpos cetônicos se acumulam de forma que o pH do corpo é baixado a níveis ácidos perigosos, este estado é chamado de cetoacidose. O que é comum no diabetes mellitus.
Referências
- ↑ «Metabolismo no estado alimentado e no jejum». UFTM. Consultado em 25 de Abril de 2008. Verifique data em:
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(ajuda) - ↑ a b «Bioquímica — Degradação oxidativa dos ácidos graxos» (em em português). USP. Consultado em 25 de Abril de 2008 }