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Cultura da França: diferenças entre revisões

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Na música francesa desde antes do ano 1000 se destaca o canto gregoriano empregado nas liturgias. Na França se criou a [[polifonia]]. Na denominada ''[[Ars Antiqua]]'', se atribui a [[Carlos Magno]] o ''Scholae Cantorum'' (783). Os ''[[Juramentos de Estrasburgo]]'', é a obra lírica francesa mais importante da [[Idade Média]], período no que se desenvolvem as [[Canções de gesto|Canções de Gesto]] como a ''[[Canção de Roland]]''. A França foi o berço dos [[trovador]]es no [[século XII]], assim como do ''[[Ars Nova]]'' dos séculos posteriores. Durante o [[Romantismo]] París se converte no centro musical do mundo e na atualidade, a França mantém um lugar privilegiado na criação musical graças a novas gerações de compositores. Dentro dos exponentes da música popular francesa, se encontram figuras como [[Edith Piaf]], [[Dalida]], [[Charles Aznavour]], [[Gilbert Becaud]], [[Jacques Brel]] e [[Serge Gainsbourg]].
Na música francesa desde antes do ano 1000 se destaca o canto gregoriano empregado nas liturgias. Na França se criou a [[polifonia]]. Na denominada ''[[Ars Antiqua]]'', se atribui a [[Carlos Magno]] o ''Scholae Cantorum'' (783). Os ''[[Juramentos de Estrasburgo]]'', é a obra lírica francesa mais importante da [[Idade Média]], período no que se desenvolvem as [[Canções de gesto|Canções de Gesto]] como a ''[[Canção de Roland]]''. A França foi o berço dos [[trovador]]es no [[século XII]], assim como do ''[[Ars Nova]]'' dos séculos posteriores. Durante o [[Romantismo]] París se converte no centro musical do mundo e na atualidade, a França mantém um lugar privilegiado na criação musical graças a novas gerações de compositores. Dentro dos exponentes da música popular francesa, se encontram figuras como [[Edith Piaf]], [[Dalida]], [[Charles Aznavour]], [[Gilbert Becaud]], [[Jacques Brel]] e [[Serge Gainsbourg]].


Musica tola
== Língua ==
O idioma oficial na França é o francês, proveniente do ''françano'', variante lingüística falada na la [[Ilha de França]] que a principios da Idade Média e, ao longo dos séculos, se impos ao resto de línguas e variantes linguísticas que se falam em quaisquer partes da França.

Apesar disto, esta imposição do francês tem sido fruto de decisões políticas tomadas ao longo da história, com o objetivo de criar um Estado uniformizado lingüísticamente. Feito isto, o artigo 2 da constituíção francesa de 1958 disse textualmente que «''La langue de la République est le français''».<ref>{{Citar web | url = http://www.conseil-constitutionnel.fr/textes/constit.htm | título = Constitution du 4 octobre 1958 | ano = 2005 | obra = conseil-constitutionnel 04.02.2008 | data_de_acesso = 04/02/2008 | idioma = francês}}</ref>

Este artigo tem servido para não permitir o uso oficial nos âmbitos de uso culto das línguas que se falam na França: o [[catalão]], o [[bretão]], o [[corso]], o [[Ocitânia|ocitano]], o [[Língua provençal|provençal]], o [[franco-provençal]], o [[basco]] e o [[alsaciano]]. Somente se tem permitido ensinar alguma destas línguas como segunda língua estrangeira optativa na escola pública. La imigração proveniente de fora do país, assim como de regiões exclusivamente francófonas, faz com que a porcentagem de falantes destas línguas seja cada vez mais baixo.

A França é um dos estados que não têm firmado a Carta européia das línguas minoritárias. Apesar de tudo, hoje em dia, algumas instituições privadas procuraram formalizar o uso destas línguas criando meios de comunicação, criando escolas primárias e secundárias para ensinar estas línguas ou convocar atos reivindicativos a favor de uma política lingüística alternativa.

{{VT|La Francophonie}}


== {{Ver também}} ==
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Revisão das 08h51min de 14 de fevereiro de 2012

Os franceses gastam em média 1075 euros por ano com atividades culturais.

As atividades culturais preferidas são: Cinema(50%), visitar museus ou monumentos(35%), ver exposições(25%), assistir a espetáculos amadores(20%), teatro(16%), circo(13%), parques temáticos como o Eurodisney(11%), ver shows de rock, de jazz ou de música clássica(9%), e ópera(3%).

Ficheiro:Logo de la République française 300 dpi.png
Marianne é a figura alegórica da república francesa

Literatura

A França é o país com o maior número de Prémios Nobel de Literatura. Tanto os cidadãos franceses, como os francógrafos de outros países (como o belga Maurice Maeterlinck, o senegalés Léopold Sédar Senghor ou o luxemburgués Daniel Herrendorf), compõem o que se denomina como literatura francesa, que marcou a literatura de importantes autores, países e línguas. Tal é o caso do cubano Alejo Carpentier ou do denominado boom latinoamericano.

Belas Artes

Torre Eiffel, ícone da arquitetura francesa e símbolo do país a nível internacional.

As primeiras manifestações artísticas vêm do período pré-histórico, em estilo franco-cantábrico. A época carolíngia marca o nascimento de uma escola de iluminadores que se prolongará ao longo de toda a Idade Média, culminando nas ilustrações do livro As Horas Muito Ricas do duque de Berry. Os pintores clássicos do século XVII francês são: Poussin e Lorrain. No século XVIII predomina o rococó, com Watteau, Boucher e Fragonard. Em finais do século começa o classicismo de Jacques-Louis David. O romanticismo está dominado pelas figuras de Géricault e Delacroix. A paisagem realista da Escola de Barbizon tem sua continuação em artistas de um realismo mais testemunhial sobre a realidade social de seu tempo, como Millet e Courbet. Em finais do século XIX Paris, convertida em centro da pintura, vê nascer o impressionismo, precedido pela obra de Édouard Manet. A estes seguem Toulouse-Lautrec, Gauguin e Cézanne. Já no século XX, surgem os fauvistas em torno da Matisse e o cubismo da mão de Georges Braque e do espanhol Pablo Picasso que trabalham em Paris. Outros movimentos artísticos vão se sucedendo, na Paris de entreguerras, decaindo como centro pictórico mundial depois da Segunda Guerra Mundial.

Na França, a escultura evoluiu desde antigo por diversos estilos, se sobresaindo en todos eles: Prehistórico, romano, cristão, românico, gótico, renascentista, barroco e rococó, neoclássico (Frédéric Auguste Bartholdi: Estátua da Liberdade), romantico (Auguste Rodin: O pensador), e os contemporâneos.

Pintura

Ver artigo principal: Pintura da França

Religião

A República Francesa oficialmente é um estado laico.[1] Em sua população estão representadas as principais denominações religiosas: católica 61%, ateus 21%, muçulmana 6%, protestante 2%, judia 1,5%, budista 1%, ortodoxa 0,5%, outras 7%.

Arquitetura

No que se refere a arquitetura, os celtas deixaram seus rastros também na erguição de grandes monolitos ou megalitos, e a presença grega desde o século VI a. C. que hoje é recordada na herança clássica de Marselha. O estilo românico tem exemplos na Maison Carrée, templo romano edificado entre 138-161 a. C., ou no Pont du Gard construído entre os anos 40 e 60 d. C., em Nimes e declarado patrimônio universal em 1985. Na França se inventou o estilo gótico, plasmado em Catedrais como as de Chartres, Amiens, Notre Dame ou Estrasburgo. O renascimento surgido na Itália, tem seu estilo arquitetônico representado magistralmente no Castelo de Blois ou no Palácio de Fontainebleau entre outros. A arte barroca (também de origem italiana), e o rococó (invenção francesa) têm obras extraordinarias na Francia. Tal é o caso do Palacio do Louvre e o Panteon de París entre tantos outros. O modernismo ou arte moderna na arquitetura engloba todo o século XIX e a metade do XX, e Gustave Eiffel revolucionou a teoria e prática arquitetônica de seu tempo na construção de gigantescas pontes e no emprego de materiais como o aço. Sua obra mais famosa é a chamada Torre Eiffel. Outro grande ícone da arquitectura universal é Le Corbusier, um inovador e funcionalista celebrado especialmente por seus aportes urbanísticos nas edificações de vivendas e conjuntos habitacionais

Música

Na música francesa desde antes do ano 1000 se destaca o canto gregoriano empregado nas liturgias. Na França se criou a polifonia. Na denominada Ars Antiqua, se atribui a Carlos Magno o Scholae Cantorum (783). Os Juramentos de Estrasburgo, é a obra lírica francesa mais importante da Idade Média, período no que se desenvolvem as Canções de Gesto como a Canção de Roland. A França foi o berço dos trovadores no século XII, assim como do Ars Nova dos séculos posteriores. Durante o Romantismo París se converte no centro musical do mundo e na atualidade, a França mantém um lugar privilegiado na criação musical graças a novas gerações de compositores. Dentro dos exponentes da música popular francesa, se encontram figuras como Edith Piaf, Dalida, Charles Aznavour, Gilbert Becaud, Jacques Brel e Serge Gainsbourg.

Musica tola

Ver também

Referências

  1. «Así es Francia». France diplematie (em espanhol). 2006. Consultado em 16 de abril de 2008 
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