Demografia da Região Sul do Brasil: diferenças entre revisões
Linha 34: | Linha 34: | ||
Embora a oposição entre as aglomerações urbanas e vazios populacionais, no Sul, não seja tão definido como em outras regiões, os centros urbanos, incluindo [[Curitiba]], [[Porto Alegre]] e cidades do Vale do [[rio Itajaí]], apresentam altas [[densidade populacional|densidades populacionais]]. Os trechos menos populosos do Sul localizam-se na [[pampa|Campanha Gaúcha]], pois a atividade econômica dominante é a [[pecuária]] extensiva, que emprega pouca [[mão-de-obra]]{{ref|5}}. |
Embora a oposição entre as aglomerações urbanas e vazios populacionais, no Sul, não seja tão definido como em outras regiões, os centros urbanos, incluindo [[Curitiba]], [[Porto Alegre]] e cidades do Vale do [[rio Itajaí]], apresentam altas [[densidade populacional|densidades populacionais]]. Os trechos menos populosos do Sul localizam-se na [[pampa|Campanha Gaúcha]], pois a atividade econômica dominante é a [[pecuária]] extensiva, que emprega pouca [[mão-de-obra]]{{ref|5}}. |
||
bucetita |
|||
== Modo de vida == |
== Modo de vida == |
Revisão das 11h00min de 25 de novembro de 2011
A Demografia da Região Sul do Brasil é um domínio de estudos e conhecimentos sobre as características demográficas do território sul-brasileiro.
Colonizadores
Como objetivo de catequizar os indígenas, jesuítas espanhóis fundaram várias missões no território do atual Rio Grande do Sul. Essas missões, cuja economia tinha como atividade a dependência da pecuária e da agricultura, sofreram posteriormente seguidas invasões de bandeirantes paulistas, que aprisionavam os índios para vendê-los como escravos. A destruição das missões espalhou pelo pampa os animais criados pelos missionários. A partir do século XVIII, esse gado passou a ser disputado por portugueses e espanhóis que habitavam a bacia do rio Paraná. Essa luta desencadeou a disputa pela posse da terra, o que motivou a formação de grandes latifúndios[1].
Imigrantes europeus
Os alemães estabeleceram-se principalmente no norte de Santa Catarina, na região metropolitana de Curitiba, norte e oeste do Paraná, no Vale do rio Itajaí e no vale do rio dos Sinos. Os italianos ocuparam principalmente a serra gaúcha e Sul catarinense, onde introduziram o cultivo da uva e a produção de vinho. Colonizadores de outros países tais como russos, poloneses, ucranianos, e outros grupos imigrantes fixavam-se no oeste de Santa Catarina, no Paraná e em outros lugares da região[2].
A ocupação da Região Sul seria completada como a colonização açoriana (portugueses) ao longo do litoral, incluindo destaque para a ilha de Santa Catarina, onde se localiza Florianópolis, e para Porto Alegre. A segunda iniciou-se na primeira metade do século XIX, com a chegada de imigrantes alemães, italianos e em menor número, russos, poloneses, ucranianos, estadunidenses e outros. Os imigrantes colonizaram os planaltos, deixando a marca de seus costumes no estilo das residências, no idioma e na culinária. Foram responsáveis também pela introdução da policultura e do sistema de pequenas propriedades. É por esse motivo que o Sul é a região brasileira que possui maior percentual de minifúndios em sua estrutura fundiária[3].
Cor/Raça (2006)[1] | |
---|---|
Branca | 79,6% |
Parda | 16% |
Preta | 3,6% |
Indígena e amarela | 0,7% |
A maioria dos habitantes da Região Sul é de origem européia, sendo 79,6% da população sulista composta por brancos. Alguns fatores contribuíram para a concentração da imigração européia no Sul, começando pelo meio natural, como o clima subtropical, razoavelmente temperado. Ademais, motivos históricos também estimularam essa concentração: no período imperial, houve necessidade de garantir a posse de terras do Sul, uma vez que era uma região com menos habitantes; também com o processo da abolição da escravatura, incentivou-se a entrada de mão-de-obra imigrante; no século XX, a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) e a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), levaram para o Brasil milhares de europeus que fugiam, principalmente, dos conflitos e da perseguição nazista[4]. No fim da Guerra, muitos oficiais nazistas também fugiram para o Sul do Brasil.
isso é bobagem
Distribuição populacional
Embora a oposição entre as aglomerações urbanas e vazios populacionais, no Sul, não seja tão definido como em outras regiões, os centros urbanos, incluindo Curitiba, Porto Alegre e cidades do Vale do rio Itajaí, apresentam altas densidades populacionais. Os trechos menos populosos do Sul localizam-se na Campanha Gaúcha, pois a atividade econômica dominante é a pecuária extensiva, que emprega pouca mão-de-obra[5].
bucetita
Modo de vida
Na Região Sul existe pobreza, problemas habitacionais, alimentares, educacionais e médico-hospitalares. Ainda assim, quando comparado com outras regiões do Brasil, o Sul se destaca por apresentar as mais elevadas taxas de alfabetização, e a mais elevada expectativa de vida do Brasil. É evidente que, em números absolutos, a Região Sudeste possui a maior quantidade de escolas, hospitais e outros, mas uma avaliação média mostra que o modo de vida sulista é o que mais se aproxima do padrão de um país desenvolvido[6].
Referências
- ↑ ANTUNES, Celso. Capítulo 7: Aspectos humanos e econômicos. In: ANTUNES, Celso. Geografia e participação, volume 2: as regiões do Brasil. São Paulo: Scipione, 1991. p. 74.
- ↑ ANTUNES, Celso. Capítulo 7: Aspectos humanos e econômicos. In: ANTUNES, Celso. Geografia e participação, volume 2: as regiões do Brasil. São Paulo: Scipione, 1991. p. 75.
- ↑ ANTUNES, Celso. Capítulo 7: Aspectos humanos e econômicos. In: ANTUNES, Celso. Geografia e participação, volume 2: as regiões do Brasil. São Paulo: Scipione, 1991. p. 75.
- ↑ ANTUNES, Celso. Capítulo 7: Aspectos humanos e econômicos. In: ANTUNES, Celso. Geografia e participação, volume 2: as regiões do Brasil. São Paulo: Scipione, 1991. p. 75.
- ↑ ANTUNES, Celso. Capítulo 7: Aspectos humanos e econômicos. In: ANTUNES, Celso. Geografia e participação, volume 2: as regiões do Brasil. São Paulo: Scipione, 1991. p. 76.
- ↑ ANTUNES, Celso. Capítulo 7: Aspectos humanos e econômicos. In: ANTUNES, Celso. Geografia e participação, volume 2: as regiões do Brasil. São Paulo: Scipione, 1991. p. 76.
Ver também