Emu

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Estado de conservação | |||||||||||||
![]() Pouco preocupante | |||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||
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Espécies | |||||||||||||
Dromaius novaehollandiae |


O emu (Dromaius novaehollandiae, "Corredor da Nova Holanda" em latim) é a maior ave nativa da Austrália e, depois do avestruz, a segunda maior ave que vive hoje.
Ele habita a maioria das áreas menos povoadas do continente, evitando apenas a floresta densa e o deserto severo. Como todas as aves do grupo das Ratitas, não pode voar, mas, distintamente de alguns, tem pequenas asas escondidas sob as penas.
Descrição[editar | editar código-fonte]
Emus são aves de cor castanha, de penas macias, que alcançam de 1.5 a 2 metros de altura e pesam até 60 kg, com o macho marginalmente menor.
São nômades oportunistas e seguem a chuva, são onívoros e se alimentando de grãos, folhas, frutas, insetos e o que mais for disponível. Eles são capazes de viajar grandes distâncias em um trote rápido e econômico e que, se for necessário, pode correr a 50 km/h.
Os emus tendem a viver de 10 a 20 anos em estado selvagem, no máximo 30 anos.
Espécies[editar | editar código-fonte]
Três diferentes espécies de emus existiam antes da colonização europeia em 1788:
- O emu, Dromaius novaehollandiae, na maioria das regiões menos povoadas da Austrália continental. Sua população total varia de década em década de acordo com o regime de chuvas; de tão pouco como 200 000 indivíduos a até 1 000 000, com um valor médio em torno de 500 000 indivíduos. Embora não sejam mais encontrados nas densamente povoadas áreas agrícolas do sul e sudoeste, a provisão de água perene nas regiões áridas tem permitido a espécie estender seu território. Há três subespécies ou raças atualmente na Austrália:
- D. novaehollandiae novaehollandiae - Sudeste da Austrália - possui um colar de penas brancas no período de reprodução.
- D. novaehollandiae woodwardi - Norte da Austrália - delgado, mais pálido.
- D. novaehollandiae rothschildi - Sudoeste da Austrália - mais escuro, não apresenta colar no período de reprodução.
- D. novaehollandiae diemenensis - Tasmânia - O emu-da-tasmânia, tornou-se extinto por volta de 1850.
- O Emu de Kangaroo Island, D. baudinianus foi dado como extinto por volta de 1827 em virtude de caça e incêndios frequentes. A espécie continental, de maior tamanho, foi introduzida na ilha Kangaroo na década de 1920.
- O pequeno emu-negro D. ater tinha cerca de metade do tamanho da espécie continental. Em 1805 tinha sido caçado até a extinção por caçadores de focas e marinheiros visitantes.
O casal cruza a cada um ou dois dias e, todo segundo ou terceiro dia, a fêmea põe um ovo verde escuro, muito grande e de casca grossa, pesando cerca de meio quilograma. O macho fica choco por volta do sétimo ovo e começa a chocar os ovos. Daí em diante, ele não come, bebe ou defeca, e só levanta para virar os ovos, que ele faz cerca de 10 vezes por dia.
Pelas próximas oito semanas, ele sobreviverá da gordura corporal acumulada e qualquer orvalho da madrugada que ele possa alcançar do ninho, perdendo até um terço de seu peso e ficando cada vez mais fraco e confuso.
A fêmea continua pondo ovos, mas não cruza mais com o macho depois que ele começa a chocar os ovos.