Emílio Alves Odebrecht
Emílio Odebrecht | |
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Emílio Alves Odebrecht em 2011. | |
Nome completo | Emílio Alves Odebrecht |
Nascimento | Salvador, Bahia |
Nacionalidade | brasileiro |
Fortuna | 12,9 bilhões[1] |
Progenitores | Mãe: Yolanda Alves Pai: Norberto Odebrecht |
Parentesco | Emílio Odebrecht (avô) |
Filho(a)(s) | Marcelo Odebrecht |
Alma mater | Universidade Federal da Bahia (UFBA) |
Ocupação | engenheiro civil |
Principais trabalhos | presidente do Conselho de Administração da Novonor |
Prêmios | Ordem do Mérito Militar[2] |
Emílio Alves Odebrecht GOMM (Salvador) é um engenheiro brasileiro e presidente do Conselho de Administração do Grupo Odebrecht, atual Novonor.[3]
Emílio foi um dos responsáveis por coordenar junto com os advogados as negociações com o Ministério Público Federal da maior colaboração da história.[4]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Filho do pernambucano Norberto Odebrecht com a baiana Yolanda Alves, Emílio Alves Odebrecht nasceu em Salvador. Formou-se em engenharia civil pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) em 1968. Deu início a sua trajetória profissional em 1966, como estagiário na Construtora Norberto Odebrecht (atual OEC). Em 1981, tornou-se Vice-Presidente do Grupo Odebrecht (atual Novonor). Dez anos depois, substituiu seu pai, fundador da Organização Odebrecht, como Diretor-Presidente da empresa.[5] Ficou no cargo até 2002, quando deu lugar ao executivo Pedro Novis, que foi substituído em 2009 pelo seu filho Marcelo Odebrecht.[6] Em 2015 Emílio voltou ao cargo após a prisão de Marcelo na Operação Lava Jato.[7]
Admitido em 1998 à Ordem do Mérito Militar no grau de Comendador especial pelo presidente interino Antônio Carlos Magalhães, Odebrecht foi promovido em 2004 ao grau de Grande-Oficial por Luiz Inácio Lula da Silva.[8][2]
Em 2016, entrou na lista da Forbes Brasil como os maiores bilionários do País.[9] No mesmo ano, fechou junto com seu filho Marcelo Odebrecht um acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República no âmbito da Operação Lava Jato.[10][11] No acordo de colaboração dos executivos do grupo Odebrecht, foram citados 182 políticos.[12] A pena de Emílio será de quatro anos de prisão domiciliar pelo acordo de colaboração premiada.[6]
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Gaspar, Malu (2020). A organização : a Odebrecht e o esquema de corrupção que chocou o mundo. São Paulo, Brazil: Companhia das Letras. ISBN 978-85-359-3399-4. OCLC 1224585206[13]
Referências
- ↑ «Dois bilionários entre os 70 maiores do Brasil são do Ceará». O Povo. Consultado em 16 de abril de 2017
- ↑ a b BRASIL, Decreto de 19 de agosto de 2004.
- ↑ ND Online: Faturamento da indústria brasileira apresentou queda de 5,2% em março na comparação com fevereiro recuperado 10 de maio 2010
- ↑ Mateus Coutinho, Julia Affonso e Fausto Macedo (13 de março de 2017). «Patriarca da Odebrecht depõe a Moro hoje». Estadão. Consultado em 16 de abril de 2017
- ↑ Fábio Fabrini. «"Seu pessoal está com a goela muito aberta", disse Emílio Odebrecht a Lula». Estadão. Consultado em 14 de abril de 2017
- ↑ a b Wálter Nunes (8 de dezembro de 2016). «Emílio Odebrecht vai cumprir 4 anos em prisão domiciliar na Lava Jato». Folha de S.Paulo. Uol. Consultado em 16 de abril de 2017
- ↑ Maria Fernanda Delmas. «Emílio Odebrecht volta ao comando da empresa investigada na Lava-Jato». O Globo. Globo.com. Consultado em 16 de abril de 2017
- ↑ BRASIL, Decreto de 19 de maio de 1998.
- ↑ «13º) Emílio Alves Odebrecht e família». Forbes. Consultado em 16 de abril de 2017
- ↑ «Assista à delação premiada de Emílio Odebrecht». Estadão. 12 de abril de 2017. Consultado em 14 de abril de 2017
- ↑ «Emílio Odebrecht diz que reforma em sítio frequentado por Lula custou R$ 700 mil». G1. Globo.com. 12 de abril de 2017. Consultado em 14 de abril de 2017
- ↑ «Consequências das delações da Odebrecht nas manchetes de 14/04/17». Veja. Abril. 14 de abril de 2017. Consultado em 16 de abril de 2017
- ↑ Renée Pereira (20 de novembro de 2020). «Amizade com Lula, Lava Jato e mais: livro narra ascensão e queda da Odebrecht». O Estado de S. Paulo. UOL. Consultado em 6 de dezembro de 2020