BRK Ambiental

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BRK Ambiental
BRK Ambiental
Razão social BRK Ambiental Participações S/A
Nome(s) anterior(es) Odebrecht Ambiental (2008-2017)
Sociedade anônima de capital fechado
Atividade Saneamento básico
Fundação 1 de janeiro de 2008 (2008-01-01)
Sede São Paulo,  São Paulo,  Brasil
Área(s) servida(s) Servindo em todo o território nacional
Locais 13 estados (Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins) e 100 municípios
Proprietário(s)
Presidente Teresa Vernaglia[1]
Empregados 6.000
Produtos
Subsidiárias
Website oficial www.brkambiental.com.br

A BRK Ambiental é uma das primeiras empresas brasileiras privadas de saneamento básico e foi criada em janeiro de 2008 para prestar serviços nos segmentos de água e esgoto, utilities e resíduos. A BRK Ambiental atua por meio de parcerias com empresas públicas e privadas e municípios e estados.[2]

Como sociedade anônima de capital fechado, a empresa integrava a Organização Odebrecht (atual Novonor) que, em outubro de 2016, vendeu sua participação na subsidiária para o grupo Brookfield. Hoje, a empresa possui capital social composto exclusivamente de ações ordinárias, com 70% Brookfield e 30% do Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS).[3] Até 2017, a empresa se chamava Odebrecht Ambiental.

A empresa tem hoje 6 mil funcionários e atua em mais de 100 municípios, onde atende cerca de 16 milhões de pessoas.[4]

A BRK Ambiental tem como presidente a engenheira eletricista Teresa Vernaglia, que assumiu o comando da empresa em maio de 2017, após a conclusão da aquisição da Odebrecht Ambiental, pela canadense Brookfield, por R$ 2,9 bilhões.[1]

Setores[editar | editar código-fonte]

A empresa atua no segmento de água e esgoto e desenvolve tecnologias para atender as demandas de seus clientes de forma sustentável.[5]

Água e esgoto

No segmento de água e esgoto, a BRK Ambiental é uma das maiores prestadoras privadas de serviços do Brasil, atendendo a cerca de 16 milhões de pessoas em mais de 100 municípios. Nesse segmento, a empresa complementa investimentos públicos para universalização dos serviços de abastecimento de água e tratamento de esgoto em parceria com companhias públicas e privadas e administrações estaduais e municipais.[6]

A empresa atua em municípios de 13 estados (Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins).[7]

Histórico[editar | editar código-fonte]

Logo da Odebrecht Ambiental de 2008 até 2017, no qual onde mudou o nome depois de ser vendida pela Brookfield.

2008[editar | editar código-fonte]

É criada a Odebrecht Ambiental por meio de spin-off do segmento ambiental da Organização Odebrecht (atual Novonor). A nova empresa assume as unidades de Limeira (SP), Rio Claro (SP), Rio das Ostras (RJ), Campinas (SP), Jaguaribe (BA), Lumina (BA), além da Unidade de Valorização de Resíduos da Construção Civil (UVR) em Grajaú (SP). A nova empresa também incorpora as unidades de Cachoeiro de Itapemirim (ES) e Mauá (SP).[8]

2009[editar | editar código-fonte]

Entrada do Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS) como sócio e início das atividades do segmento utilities, com a central de utilidades para VSB (MG).[9] Início do projeto Aquapolo (SP), fruto de parceria entre a Sabesp e a Odebrecht Ambiental para tratar a água de esgoto e abastecer o Polo Petroquímico do ABC Paulista, constituído por 12 empresas. Trata-se da primeira operação do tipo no País e quinta maior do mundo.[8][10][11][12]

2010[editar | editar código-fonte]

Conquista das operações de Blumenau (SC), Mairinque (SP), Santa Gertrudes (SP) e incorporação dos projetos da ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico e Klabin no portfólio de utilities. Conquista de clientes como a Petrobras, no segmento de resíduos.[8]

2011[editar | editar código-fonte]

Concessão de serviços de água e esgoto em Porto Ferreira (SP) e Uruguaiana (RS), além da entrada no bloco privado da SANEATINS (TO). Em utilities, início das operações da central de utilidades da VSB e estudos para o desenvolvimento de sistemas de produção e fornecimento de água industrial para o Comperj.[8]

2012[editar | editar código-fonte]

Início das operações de Área de Planejamento 5 (AP-5), que compreende 21 bairros da Zona Oeste do Rio de Janeiro[13] e Aquapolo (SP), além da conquista da concessão da primeira cidade no Pará e da PPP em Macaé (RJ). Nesse ano, há também a inclusão da Cetrel e Distribuidora de Águas Camaçari no portfólio de utilities e a conquista do contrato de total waste management (gerenciamento total de resíduos), com a Vale S.A., no portfólio de resíduos.[8][14]

2013[editar | editar código-fonte]

Mobilização e início da operação na Região Metropolitana do Recife (PE)[15]; conquista e mobilização do contrato ,subdelegação para prestação de serviços de esgotamento sanitário em Goiás[16] e do contrato para a ampliação do sistema produtor de Rio Manso (MG). Reestruturação societária dos ativos industriais na Odebrecht utilities ─ que em 2013 aumentou em 40% o volume de efluentes tratados ─ com a capitalização de 17,2% de participação pela Fundação dos Economiários Federais (Funcef)[17] e incorporação da Distribuidora de Águas Triunfo no portfólio. Capitalização na Odebrecht Ambiental, com o aumento de participação societária do sócio FI-FGTS de 26,5% para 30%.

2014[editar | editar código-fonte]

Conquista das operações de Sumaré (SP)[18] e Maranhão, incorporação das concessões de quatro cidades no Pará pela Odebrecht Ambiental Araguaia Saneamento, representante da companhia no estado, além da conquista de novos contratos.

2016[editar | editar código-fonte]

A Brookfield Asset Management compra 100% da participação da Odebrecht Ambiental, por R$ 2,8 bilhões, desta forma  a composição acionária da empresa passa a ser de 70% para a Brookfield e 30% para o FI-FGTS.[19]

2017[editar | editar código-fonte]

A Brookfield conclui a compra da Odebrecht Ambiental, assume a operação e troca a marca da empresa para BRK Ambiental.[20]

2019[editar | editar código-fonte]

Início da operação em Caçador (SC).

2020[editar | editar código-fonte]

Em 30 de setembro, venceu o leilão de saneamento do Estado de Alagoas com uma oferta de R$ 2 bilhões pela concessão de água e esgoto de 13 cidades da Regional Metropolitana de Maceió. Além da outorga, o grupo terá que fazer R$ 2,6 bilhões de investimentos nas cidades, sendo R$ 2 bilhões já nos oito primeiros anos. O objetivo é universalizar os serviços de abastecimento de água em um prazo de seis anos e os de esgotamento sanitário em 16 anos.[21]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b «A nova CEO da Odebrecht Ambiental | VEJA.com». VEJA.com. 1 de maio de 2017 
  2. «Acionista | Aquapolo». www.aquapolo.com.br (em inglês). Consultado em 7 de julho de 2017 
  3. «Histórico». ri.brkambiental.com.br. Consultado em 7 de julho de 2017 
  4. Hoje, Porto Ferreira. «Concluída a venda da Odebrecht Ambiental à Brookfield; a companhia passará a se chamar BRK Ambiental». Porto Ferreira Hoje 
  5. «Quem Somos | BRK Ambiental». www.brkambiental.com.br (em inglês). Consultado em 7 de julho de 2017 
  6. «Água e Esgoto | BRK Ambiental». www.brkambiental.com.br (em inglês). Consultado em 7 de julho de 2017 
  7. «Área de atuação». www.brkambiental.com.br. Consultado em 11 de dezembro de 2022 
  8. a b c d e «Linha do Tempo - Odebrecht Ambiental». www.odebrechtambiental.com. Consultado em 24 de maio de 2016 
  9. «Fundo FI-FGTS, da Caixa, procura empreiteiras para investir R$ 7 bi». Folha online. Consultado em 24 de maio de 2016 
  10. «Água boa é de reúso - ISTOÉ DINHEIRO». www.istoedinheiro.com.br. Consultado em 24 de maio de 2016 
  11. «Notícias - Portal do Governo do Estado de São Paulo». Portal do Governo do Estado de São Paulo. Consultado em 24 de maio de 2016 
  12. «Aquapolo». www.aquapolo.com.br. Consultado em 7 de julho de 2017 
  13. «Zona Oeste do Rio tem nova operadora no tratamento de esgoto». www.ademi.org.br. Consultado em 24 de maio de 2016 
  14. «Braskem vende ativos no polo de Camaçari por R$ 652 milhões». Negócios. 28 de dezembro de 2012. Consultado em 24 de maio de 2016 
  15. «Portal Saneamento Básico - Odebrecht Ambiental vai administrar R$ 4.5 Bi na PPP do Recife». www.saneamentobasico.com.br. Consultado em 24 de maio de 2016 
  16. «Odebrecht Ambiental investirá aproximadamente R$ 1 bilhão em Goiás». Minuto Engenharia. Consultado em 24 de maio de 2016 
  17. «Funcef entrará no capital da Odebrecht Ambiental - EXAME.com». Exame. Consultado em 24 de maio de 2016 
  18. «Portal Saneamento Básico - SP: Odebrecht oferece melhor proposta em Sumaré». www.saneamentobasico.com.br. Consultado em 24 de maio de 2016 
  19. «Odebrecht fecha venda de empresa da área ambiental para canadenses». Folha de S.Paulo 
  20. «Odebrecht conclui venda por R$ 2,9 bi de divisão ambiental - Economia - Estadão». Estadão 
  21. «BRK Ambiental vence leilão de saneamento de Alagoas com oferta de R$ 2 bilhões». O Globo. 30 de setembro de 2020. Consultado em 30 de setembro de 2020 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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