Empresa Metropolitana de Águas e Energia
EMAE | |
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Logo da Empresa Metropolitana de Águas e Energia S/A | |
Razão social | Empresa Metropolitana de Águas e Energia S/A |
Empresa estatal de capital aberto (Sociedade de economia mista) | |
Cotação | B3: EMAE3, EMAE4 |
Atividade | Energia elétrica e saneamento |
Fundação | 1998 |
Fundador(es) | Mário Covas |
Sede | São Paulo, ![]() ![]() |
Proprietário(s) | Governo do Estado de São Paulo |
Produtos | Produção de energia elétrica e controle de cheias |
Subsidiárias | Sociedade de Propósito Específico Pirapora Energia S/A |
Antecessora(s) | Eletropaulo |
Website oficial | http://www.emae.com.br |
A EMAE - Empresa Metropolitana de Águas e Energia[1][2][3] é uma empresa estatal brasileira vinculada ao governo do estado de São Paulo, encarregada de controlar o volume de água do Rio Pinheiros, através da Usina Elevatória de Traição, da Represa de Guarapiranga e da Represa Billings, além da geração de energia elétrica na Usina Hidrelétrica Henry Borden, entre outras usinas paulistas.[4][5]
História[editar | editar código-fonte]
A EMAE foi fundada em 1 de abril de 1998, a partir da cisão da antiga estatal Eletropaulo. Além desta, que continuou sendo estatal, foram criadas (e posteriormente privatizadas) as empresas abaixo citadas.
- Eletropaulo Metropolitana: posteriormente conhecida como AES Eletropaulo (privatizada em 1999)[6] e atualmente com o nome de Enel Distribuição São Paulo (desde 3 de dezembro de 2018),[7] responsável pela operação de energia elétrica na capital paulista e em sua região metropolitana;
- Empresa Bandeirante de Eletricidade: chamada anteriormente como EDP Bandeirante (privatizada em 1998),[8] sendo nomeada atualmente como EDP São Paulo, cuja responsabilidade está na operação de energia elétrica em parte das regiões metropolitanas de São Paulo e do Vale do Paraíba e Litoral Norte;
- Empresa Paulista de Transmissão de Energia: conhecida atualmente apenas como Transmissão Paulista (mais tarde foi incorporada pela CTEEP, criada a partir da cisão com a CESP em 2001 e depois sendo privatizada em 2006).[9]
Estrutura[editar | editar código-fonte]
A EMAE possui a seguinte base estrutural operacional.
Usinas Hidrelétricas[editar | editar código-fonte]
- UHE Henry Borden, Cubatão, São Paulo;
- PCH Pirapora, Pirapora do Bom Jesus, São Paulo;
- PCH Rasgão, Pirapora do Bom Jesus, São Paulo;
- PCH Porto Góes, Salto, São Paulo.
Usinas Termelétricas[editar | editar código-fonte]
- UTE Piratininga, São Paulo, São Paulo (arrendada para a Petrobrás).
Barragens[editar | editar código-fonte]
- Barragem Billings-Pedras;
- Barragem Edgard de Sousa, Santana de Parnaíba, São Paulo;
- Barragem Guarapiranga, São Paulo, São Paulo;
- Barragem Pirapora, Pirapora do Bom Jesus, São Paulo;
- Barragem Retiro;
- Barragem Rio das Pedras, Cubatão, São Paulo;
- Barragem Rio Grande.
Canais[editar | editar código-fonte]
Represas e Reservatórios[editar | editar código-fonte]
- Represa Billings, São Paulo, São Paulo;
- Represa Guarapiranga, São Paulo, São Paulo;
- Reservatório Pirapora, Pirapora do Bom Jesus, São Paulo;
- Reservatório Rio das Pedras, Cubatão, São Paulo.
Usinas Elevatórias[editar | editar código-fonte]
- Usina Elevatória de Traição, São Paulo, São Paulo;
- Usina Elevatória de Pedreira, São Paulo, São Paulo.
Ver também[editar | editar código-fonte]
Referências
- ↑ «EMAE PN (EMAE4) Preço da ação». www.br.advfn.com. ADVFN. Consultado em 1 de abril de 2018
- ↑ Ryngelblum, Ivan (9 de agosto de 2018). «Emae reverte prejuízo e tem lucro de R$ 16,3 milhões no 2º trimestre». www.valor.com.br. Valor Econômico (salvo em Wayback Machine). Consultado em 3 de fevereiro de 2019
- ↑ «Emae reverte prejuízo e tem lucro de R$ 16,3 milhões no 2º trimestre» (PDF). www.empresaspublicas.imprensaoficial.com.br. Governo do Estado de São Paulo - Secretaria da Fazenda. 14 de março de 2018. Consultado em 3 de fevereiro de 2019
- ↑ «EMAE - Empresa Metropolitana de Águas e Energia S.A.». EMAE - Empresa Metropolitana de Águas e Energia S.A. Consultado em 1 de abril de 2018
- ↑ «Empresa Metropolitana de Águas e Energia S.A.» (PDF). Governo do Estado de São Paulo - Secretaria da Fazenda. 2010. Consultado em 1 de abril de 2018
- ↑ Mendonça de Barros, Luiz Carlos (1 de março de 2005). «A privatização da Eletropaulo e o BNDES». www1.folha.uol.com.br. Tendências/Debates - Folha de S.Paulo. Consultado em 1 de dezembro de 2018
- ↑ Maia, Camila (3 de dezembro de 2018). «Eletropaulo muda de nome e se torna Enel Distribuição São Paulo». Valor Econômico. Consultado em 4 de dezembro de 2018
- ↑ Trevisan, Cláudia (18 de setembro de 1998). «Sem disputa, Bandeirante é vendida pelo preço mínimo». www1.folha.uol.com.br. Folha de S.Paulo. Consultado em 1 de dezembro de 2018
- ↑ Portes, Ivone (28 de junho de 2006). «São Paulo privatiza empresa de transmissão de energia por R$ 1,193 bilhão». www1.folha.uol.com.br. Folha Online - Dinheiro - Folha de S.Paulo. Consultado em 1 de dezembro de 2018