Artur Santos Silva: diferenças entre revisões
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Iniciou a sua carreira profissional como assistente de Finanças Públicas e Economia Política nessa [[Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra|Faculdade de Direito]] (1963 -1967). Em [[1968]] seria nomeado diretor-geral do [[Banco Português do Atlântico]] (1968-1975), cargo que ocupou até ao fim do [[Verão Quente]] de [[1975]], quando o almirante [[José Pinheiro de Azevedo|Pinheiro de Azevedo]] o chamou para o [[VI Governo Provisório]]; exerceu então a função de Secretário de Estado do Tesouro ([[1975]]-[[1976]]). |
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Depois dessa experiência é nomeado vice-governador do [[Banco de Portugal]] ([[1977]]-[[1978]]) e volta a leccionar, como regente das disciplinas de Moeda e Crédito, no Centro Regional do Porto da [[Universidade Católica Portuguesa]] (1979-1985), e de Economia Financeira, novamente em [[Faculdade de Direito de Coimbra|Coimbra]] (1980-1982). |
Revisão das 23h35min de 20 de setembro de 2016
Artur Eduardo Brochado dos Santos Silva GCIH • GCL • ComM (Porto, 22 de maio de 1941) é um jurista e administrador de empresas português.[1][2]
Biografia
Artur Santos Silva nasceu a 22 de Maio de 1941 no Porto.[1][2]
Licenciou-se em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra[2] (1963), onde foi ator do CITAC - Círculo de Iniciação Teatral da Academia de Coimbra[3].
Iniciou a sua carreira profissional como assistente de Finanças Públicas e Economia Política nessa Faculdade de Direito (1963 -1967). Em 1968 seria nomeado diretor-geral do Banco Português do Atlântico (1968-1975), cargo que ocupou até ao fim do Verão Quente de 1975, quando o almirante Pinheiro de Azevedo o chamou para o VI Governo Provisório; exerceu então a função de Secretário de Estado do Tesouro (1975-1976).
Depois dessa experiência é nomeado vice-governador do Banco de Portugal (1977-1978) e volta a leccionar, como regente das disciplinas de Moeda e Crédito, no Centro Regional do Porto da Universidade Católica Portuguesa (1979-1985), e de Economia Financeira, novamente em Coimbra (1980-1982).
Em princípios dos anos 80, ainda com a banca estatizada, Artur Santos Silva surge envolvido na fundação da Sociedade Portuguesa de Investimentos, a qual seria o embrião do atual Banco BPI. Durante mais de duas décadas exerceu funções nesse banco — foi presidente da respetiva Comissão Executiva (1981-2004, sucedido por Fernando Ulrich) e do Conselho de Administração (2004-2015).
Depois de vários anos como vogal do Conselho de Administração da Fundação Calouste Gulbenkian e da Partex Oil & Gas Holdings Corporation, principal mecenas dessa instituição, em 22 de Dezembro de 2011 Santos Silva foi eleito presidente da Fundação Gulbenkian para o mandato 2012-2017, tendo assumido o cargo a 2 de Maio de 2012, data em que terminou o mandato de Rui Vilar[1].
É também presidente do Conselho Geral da Universidade de Coimbra.
Presidiu ainda à Comissão Nacional[4] para as Comemorações do Centenário da República. Foi membro do conselho de administração da Fundação de Serralves e exerceu o cargo de Presidente do Conselho Administrativo do "Porto – Capital Europeia da Cultura 2001", tendo o seu nome também ligado à Fundação Mário Soares, ao Lugar do Desenho – Fundação Júlio Resende ou ao conselho de fundadores da Casa da Música.[1][2]. Integrou, por fim, o Conselho de Administração da Jerónimo Martins.
Foi agraciado em 2010 com o grau de doutor honoris causa pela Universidade do Porto.[1][2]
É filho do advogado Artur Santos Silva, neto de Eduardo Santos Silva e bisneto de Dionísio Santos Silva.
Condecorações
- Comendador da Ordem do Mérito a 7 de Novembro de 1991
- Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique a 9 de Junho de 2004
- Grã-Cruz da Ordem da Liberdade a 25 de Abril de 2011
- Ordem Nacional do Mérito de França
- Ordem do Mérito Civil de Espanha
- Cavaleiro da Ordem Nacional da Legião de Honra de França
Referências
- ↑ a b c d e f g h Jornal Público e Agência Lusa (22 de dezembro de 2011). «Eleição por unanimidade - Artur Santos Silva é o novo presidente da Gulbenkian». Faz referência (tal como sigarra.up.pt) a condecorações que não são encontradas no sítio da Presidência da República Portuguesa. Indica erradamente "Ordem de Mérito Nacional da República Francesa" e "Ordem de Mérito Civil" (ambos casos sem grau) e "Ordem de Cavaleiro". Jornal Público. Consultado em 21 de maio de 2014. Cópia arquivada em 21 de maio de 2014
- ↑ a b c d e f g h «Doutores "Honoris Causa" pela Universidade do Porto : Artur Santos Silva». Faz referência a condecorações que não são encontradas no sítio da Presidência da República Portuguesa. Indica erradamente "Ordem de Mérito Nacional da República Francesa" e "Ordem de Mérito Civil" (ambos casos sem grau) e "Ordem de Cavaleiro". Universidade do Porto. Consultado em 21 de maio de 2014
- ↑ DN
- ↑ Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República (2010). «A Comissão Nacional : Apresentação». Sítio do Centenário da República 1910-2010. Consultado em 21 de maio de 2014. Cópia arquivada em 7 de julho de 2012
- ↑ «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Artur Eduardo Santos Silva". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 21 de maio de 2014
Ligações externas
- «Perfil de Santos Silva». no sítio do Grupo Jerónimo Martins [ligação inativa]
- Nascidos em 1941
- Homens
- Naturais do Porto
- Personalidades do Grande Porto
- Alumni da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra
- Juristas de Portugal
- Banqueiros de Portugal
- Empresários de Portugal
- Presidentes da Fundação Calouste Gulbenkian
- Comendadores da Ordem do Mérito
- Grã-Cruzes da Ordem do Infante D. Henrique
- Grã-Cruzes da Ordem da Liberdade
- Cavaleiros da Ordem Nacional da Legião de Honra
- Ordem Nacional do Mérito (França)
- Doutores Honoris Causa pela Universidade do Porto