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Marcola: diferenças entre revisões

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== Biografia ==
== Biografia ==
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Marcola foi preso pela última vez em 19 de julho de 1999, quando após meses de investigação, policiais das equipes 115 e 119 da 5ª delegacia de roubo a bancos DEPATRI conseguiram deter Marcola após reconhece-lo, quando o mesmo fazia uso de um telefone público na Marginal Tietê.  


Aos 35 anos, ''Marcola'' já havia passado grande parte de sua vida na cadeia.<ref>{{citar web |url=http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/politica-cia/o-dia-em-que-sai-da-cadeia/ |título= O dia em que saí da cadeia |acessodata=02 de março de 2014 |autor= |coautores= |data=1º de dezembro de 2013 |ano= |mes= |formato= |obra=Abril |publicado=Veja |páginas= |língua= |língua2=pt |língua3= |lang= |citação= }}</ref> Entre seus livros prediletos se encontra ''[[Assim Falou Zaratustra]]'' de [[Friedrich Nietzsche]], ''[[Os Miseráveis]]'' de [[Victor Hugo]] entre outros como [[Agostinho de Hipona]]. [http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/20060708-marcos_camacho.pdf Depoimento na CPI do Trafico de Armas].
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== Ligações externas ==
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* [http://www.ssp.sp.gov.br/home/noticia.aspx?cod_noticia=7829 Informações sobre Alejandro Camacho Junior no site da polícia de São Paulo]
* [http://www.ssp.sp.gov.br/home/noticia.aspx?cod_noticia=7829 Informações sobre Alejandro Camacho Junior no site da polícia de São Paulo]
* [http://blogs.estadao.com.br/crimes-no-brasil/2010/01/23/16-perguntas-sobre-o-pcc/comment-page-1/?replytocom=157#respond Entrevista feita pelo Jornal O Estado de S. Paulo, com vários pesquisadores do PCC, que posiciona melhor qual relação de Marcola com PCC]
* [http://blogs.estadao.com.br/crimes-no-brasil/2010/01/23/16-perguntas-sobre-o-pcc/comment-page-1/?replytocom=157#respond Entrevista feita pelo Jornal O Estado de S. Paulo, com vários pesquisadores do PCC, que posiciona melhor qual relação de Marcola com PCC]
*Boletim de Ocorrência 193/99 19/07/1999 5ªDel. Disc. Pat. Roubo a Bancos


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[[Categoria:Traficantes de drogas do Brasil]]
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[[Categoria:Naturais de Osasco]]

Revisão das 17h58min de 20 de agosto de 2017

Marcola
436452-4222-cp.jpg
Nome Marcos Willians Herbas Camacho
Pseudônimo(s) Marcola
Data de nascimento 13 de abril de 1968 (56 anos)
Nacionalidade(s) Brasil brasileiro
Crime(s) Assalto a banco e envolvimento com o crime organizado
Pena 234 anos de reclusão
Situação Preso

Marcos Willians Herbas Camacho, mais conhecido como Marcola (Osasco, 13 de abril de 1968), é um criminoso brasileiro considerado, pelo Estado de São Paulo, o líder da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Marcola nega, porém o PCC tem liderança. Atualmente, encontra-se preso no presídio de segurança máxima de Presidente Venceslau.

Biografia

Marcos Willians Herbas Camacho nasceu em 1968, no Bairro do Vila Yolanda em Osasco, em São Paulo. Filho de pai boliviano e mãe brasileira,[1] Marcos Camacho iniciou sua carreira criminosa aos nove anos de idade, como ladrão na Baixada do Glicério, no centro de São Paulo.[2][3] Marcos era orfão e devido ao uso de cola durante a infância na região da Praça da Sé ganhou o apelido de Marcola. Sua mãe morreu afogada quando tinha 9 anos, do seu pai não se lembra, diz que aquele que assinou sua certidão de nascimento esta morto, não possui religião se auto denominando agnóstico[4]

Marcola foi preso pela última vez em 19 de julho de 1999, quando após meses de investigação, policiais das equipes 115 e 119 da 5ª delegacia de roubo a bancos DEPATRI conseguiram deter Marcola após reconhece-lo, quando o mesmo fazia uso de um telefone público na Marginal Tietê.  

Aos 35 anos, Marcola já havia passado grande parte de sua vida na cadeia.[5] Entre seus livros prediletos se encontra Assim Falou Zaratustra de Friedrich Nietzsche, Os Miseráveis de Victor Hugo entre outros como Agostinho de Hipona. Depoimento na CPI do Trafico de Armas.

Acredita que a violência é o natural do homem e por isso o auto controle é necessário para o melhor convivio dos presidiarios e também na busca de resultados e dos objetivos almejados pessoalmente e a organização a qual pertencem, através dessa doutrina e da gestão descentralizada vem disseminando a ideologia do Primeiro Comando da Capital.

Em janeiro de 2007, Marcola casou-se com a estudante universitária de direito Cynthia Giglioli da Silva. Em 2005, Cynthia foi acusada e presa suspeita de receber uma mesada de 15 mil reais do caixa da facção PCC. No total, ela teria recebido 90 mil reais.[6]

Ataques

Por sua determinação, em 12 de maio de 2006,[7] deu-se início ao maior ataque da história recente contra a polícia do estado de São Paulo, com pelo menos 45 mortes: 23 policiais militares, sete policiais civis, três guardas municipais, oito agentes penitenciários e quatro civis. Segundo setores da imprensa e da justiça, o revide do Estado foi desproporcional, uma vez que a polícia teria participado da execução de cerca de 122 pessoas, algumas comprovadamente inocentes ou sem passagem pela polícia.[8][9]

Também por determinação de Marcola, após suposta negociação com o governo do estado de São Paulo, as rebeliões e os ataques foram cessados. Em outras duas ondas de ataques nos meses de julho e agosto, agências bancárias, lojas e ônibus foram incendiados. Atualmente, cumpre pena em São Paulo.

Alejandro Camacho

Marcola tem um irmão, Alejandro Juvenal Herbas Camacho Júnior, de 34 anos. Ele foi preso pelo Departamento de Investigações sobre Narcóticos (DENARC), de São Paulo, em 25 de abril de 2006, na zona leste da capital.[10] Camacho Júnior, conhecido como Júnior, foi um dos protagonistas da fuga do Complexo do Carandiru, em 26 de novembro de 2001, escapando da cadeia com mais 101 detentos, através de um túnel. Desde então, ele era o líder do PCC mais procurado pela Polícia Federal Brasileira.

Depoimentos

Foi convocado a depor na CPI dos Bingos, causando polêmica ao confrontar os deputados, diversas vezes, ao responder a suas acusações de roubo com o questionamento "e vocês deputados, não roubam também?".

Também atribuiu seu título de líder do PCC como exagero,[2] diz que foi intitulado assim pelo estado porque está preso, tentando o governo do estado de São Paulo garantir que a liderança da facção está presa.

Em agosto de 2006, Marcola voltou a negar ser líder da facção criminosa durante interrogatório sobre a morte do bombeiro João Alberto da Costa, ocorrida durante a onda de ataques às forças de segurança pública em maio de 2006.[11] Marcola já foi denunciado pelo Ministério Público à Justiça pelo assassinato do bombeiro e pela morte do carcereiro Elias Pereira Dantas.

Referências

  1. «O homem que parou São Paulo». Blog do Noblat. 21 de maio de 2006. Consultado em 02 de março de 2014  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  2. a b Nunes, Augusto (10 de outubro de 2012). «O Manifesto do Marcola». Abril. Veja. Consultado em 02 de março de 2014  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  3. Totti, Paulo (12 de julho de 2007). «Glicério, o submerso retalho da Liberdade». UOL. Folha. Consultado em 02 de março de 2014  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  4. http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/20060708-marcos_camacho.pdf
  5. «O dia em que saí da cadeia». Abril. Veja. 1º de dezembro de 2013. Consultado em 02 de março de 2014  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  6. «Chefe do PCC casa com estudante de direito em Presidente Bernardes». UOL. Folha Online. 03 de janeiro de 2007. Consultado em 02 de março de 2014  Verifique data em: |acessodata=, |data= (ajuda)
  7. Paes Manso, Bruno (09 de maio de 2011). «Achaque de policiais causou ataques do PCC» (em inglês). Estadão. Consultado em 02 de março de 2014  Verifique data em: |acessodata=, |data= (ajuda)
  8. http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2011/11/03/estado-errou-na-dose-na-resposta-aos-ataques-do-pcc-em-2006-diz-justica-de-sao-paulo.htm
  9. http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Direitos-Humanos/Reacao-da-policia-a-acao-do-PCC-foge-do-controle/5/10413
  10. Caramante, André (28 de abril de 2006). «Polícia prende Júnior, irmão do líder do PCC». UOL. Folha de S.Paulo. Consultado em 02 de março de 2014  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  11. «Em depoimento, Marcola se diz vítima da imprensa». Estadão. 4 de agosto de 2006. Consultado em 02 de março de 2014  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
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