Saltar para o conteúdo

Disparada: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
→‎Regravações: Adição de uma regravação da música
Etiquetas: Edição via dispositivo móvel Edição feita através do sítio móvel
Mais uma regravação da música que não estava listado.
Linha 11: Linha 11:
* Wilson Simonal (1967)
* Wilson Simonal (1967)
* Conjunto Ponta Porã, do Maestro paraguaio Herminio Giménez (adaptação ao espanhol por Herminio Giménez, cantada pelo trio Torres–Serafín–Gómez) (1967)
* Conjunto Ponta Porã, do Maestro paraguaio Herminio Giménez (adaptação ao espanhol por Herminio Giménez, cantada pelo trio Torres–Serafín–Gómez) (1967)
*AMIGOS (Zezé di Camargo & Luciamo, Leandro & Leonardo, Chitãozinho & Xororó) (1995)


== MPJ em Disparada ==
== MPJ em Disparada ==

Revisão das 20h21min de 16 de abril de 2020

"Disparada" é uma canção escrita por Geraldo Vandré e Théo de Barros e interpretada por Jair Rodrigues, acompanhado do Trio Maraiá e do Trio Novo. Uma das principais composições da época dos festivais de música popular brasileira, foi a vencedora do Festival de Música Popular Brasileira em 1966, dividindo o primeiro lugar com "A Banda" de Chico Buarque de Holanda, quando houve verdadeira "disputa com apostas" em todo o país entre os adeptos de uma e outra composição.[1] A canção foi gravada em língua francesa pela cantora Frida Boccara, sob o título de "Taureau".

O compositor Geraldo Vandré, nascido na Paraíba mas educado no Rio de Janeiro, vivenciou todo o período do Golpe de 1964 ainda muito moço e ligado aos meios estudantis do Rio de Janeiro; era época de nacionalismo exacerbado quando os jovens com um pouco de cultura e sensibilidade não se conformavam com as injustiças sociais imperantes no Brasil; os meios musicais e literários, lideranças intelectuais do país, não estavam imunes aos movimentos sociais visando melhorias para as camadas mais pobres da população.

Geraldo Vandré participante dos movimentos estudantis também deu sua contribuição com composições muito significativas como "Disparada" e "Pra não Dizer que não Falei das Flores", consideradas duas obras primas entre as músicas de cunho social.

Em "Disparada", Vandré faz uma comparação entre a exploração das classes sociais pobres pelas mais ricas e a exploração das boiadas pelos boiadeiros, entre a maneira de se lidar com gado e se lidar com gente. A música composta por Vandré e Théo de Barros complementou de forma perfeita os versos de Vandré e a interpretação de Jair Rodrigues deu forma final muito bonita aos versos e à música. Logo após os anos de ouro dos festivais Geraldo Vandré isolou-se dos amigos passando a viver espartana e isoladamente; Théo de Barros continuou sua brilhante carreira de músico e arranjador, tendo se dedicado principalmente a jingles comerciais.

Regravações

  • Jair Rodrigues (Original) (1966)
  • Wilson Simonal (1967)
  • Conjunto Ponta Porã, do Maestro paraguaio Herminio Giménez (adaptação ao espanhol por Herminio Giménez, cantada pelo trio Torres–Serafín–Gómez) (1967)
  • AMIGOS (Zezé di Camargo & Luciamo, Leandro & Leonardo, Chitãozinho & Xororó) (1995)

MPJ em Disparada

Em 2017, um grupo de juventude do Partido dos Trabalhadores foi fundado com o nome inspirado na música. O MPJ em Disparada surge somente com o nome Disparada naquele ano.

Notas e Referências

Ver também

Ligações externas

Ícone de esboço Este artigo sobre uma canção é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.