Orçamento secreto: diferenças entre revisões
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Levantamento do jornal [[O Globo]], a partir de amostra do orçamento secreto, mostra que os políticos mais beneficiados foram os senadores [[Davi Alcolumbre]] (DEM-AP), [[Ciro Nogueira]] (PP-PI) e [[Fernando Bezerra Coelho]] (MDB-PE) e os deputados [[Domingos Neto]] (PSD-CE) e Arthur Lira (PP-AL).<ref>{{Citar web|url=https://oglobo.globo.com/politica/veja-lista-de-290-parlamentares-que-receberam-32-bilhoes-pelo-orcamento-secreto-25325337|titulo=Veja lista de 290 parlamentares que receberam R$ 3,2 bilhões pelo orçamento secreto|data=2021-12-19|acessodata=2022-02-05|website=O Globo|lingua=pt-BR}}</ref> |
Levantamento do jornal [[O Globo]], a partir de amostra do orçamento secreto, mostra que os políticos mais beneficiados foram os senadores [[Davi Alcolumbre]] (DEM-AP), [[Ciro Nogueira]] (PP-PI) e [[Fernando Bezerra Coelho]] (MDB-PE) e os deputados [[Domingos Neto]] (PSD-CE) e Arthur Lira (PP-AL).<ref>{{Citar web|url=https://oglobo.globo.com/politica/veja-lista-de-290-parlamentares-que-receberam-32-bilhoes-pelo-orcamento-secreto-25325337|titulo=Veja lista de 290 parlamentares que receberam R$ 3,2 bilhões pelo orçamento secreto|data=2021-12-19|acessodata=2022-02-05|website=O Globo|lingua=pt-BR}}</ref> |
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Revisão das 22h10min de 11 de fevereiro de 2022
Este artigo não está em nenhuma categoria. (Fevereiro de 2022) |
O orçamento secreto, também chamado de emenda do relator, é uma prática iniciada em 2020 para destinação de verbas públicas a projetos definidos por parlamentares. O nome orçamento secreto surgiu na mídia devido a falta de transparência quanto aos valores de cada repasse e dos nomes dos parlamentares envolvidos. Em 2021, a ministra do STF Rosa Weber suspendeu os repasses, que foram retomados após Weber voltar atrás em sua decisão, com a condição que fosse dada maior transparência à prática[1]. Apesar da decisão, não foi revelado qual parlamentar foi beneficiado e qual o destino do dinheiro em quase 50% do valor total de dezembro de 2021, uma tentativa do relator-geral do orçamento, o senador Márcio Bittar (PSL-AC), de preservar o nome dos parlamentares. [2] Estima-se que o orçamento foi de cerca de 16 bilhões de reais em 2021 [3] e terá valor similar em 2022. [2]
Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados, é creditado como um dos principais arquitetos do sistema. Diferente das emendas parlamentares, não há divisão igualitária do orçamento secreto entre os congressistas, nem critérios estabelecidos para distribuição entre bancadas e regiões do país. O orçamento secreto favoreceu a relação entre o Governo Bolsonaro e o Centrão, permitindo maior governabilidade ao presidente.[4] Somente 4% do orçamento foi destinado à oposição do governo. [5]
Levantamento do jornal O Globo, a partir de amostra do orçamento secreto, mostra que os políticos mais beneficiados foram os senadores Davi Alcolumbre (DEM-AP), Ciro Nogueira (PP-PI) e Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) e os deputados Domingos Neto (PSD-CE) e Arthur Lira (PP-AL).[6]
Ver também
Referências
- ↑ https://oglobo.globo.com/politica/orcamento-secreto-apos-novas-regras-do-congresso-rosa-weber-libera-pagamento-de-emendas-de-relator-de-2021-25308273
- ↑ a b «Orçamento secreto: Parlamentares ignoram determinação do STF por transparência a emendas - Política». Estadão. Consultado em 5 de fevereiro de 2022
- ↑ https://www.metropoles.com/colunas/guilherme-amado/orcamento-secreto-foi-de-r-16-bilhoes-em-2021
- ↑ https://politica.estadao.com.br/noticias/geral,orcamento-secreto-de-bolsonaro-entenda-o-passo-a-passo-do-esquema,70003708734
- ↑ https://politica.estadao.com.br/noticias/geral,oposicao-so-teve-4-do-orcamento-secreto-do-governo-bolsonaro,70003717520
- ↑ «Veja lista de 290 parlamentares que receberam R$ 3,2 bilhões pelo orçamento secreto». O Globo. 19 de dezembro de 2021. Consultado em 5 de fevereiro de 2022