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Revisão das 22h19min de 15 de dezembro de 2011

Adolfo Aizen (Juazeiro, BA, 1907Rio de Janeiro, RJ, 1991) foi um jornalista e editor brasileiro.

Aizen, que é tido por muitos como o "pai dos quadrinhos", foi um dos principais responsáveis pela introdução no Brasil das histórias em quadrinhos norte-americanas, como Mandrake, Tarzan, Dick Tracy, Príncipe Valente e Flash Gordon.

Sempre acreditou-se que Aizen nasceu em Juazeiro, na Bahia. Mas o escritor Gonçalo Junior, afirma em seu livro A Guerra dos Gibis, de 2004, que Afonso Aizen era um judeu russo e não baiano (embora tenha morado na Bahia). Esse fato tem grande importância porque naquela época um estrangeiro não podia ser proprietário de uma empresa de comunicação no Brasil.[1]

Aos 15 anos, mudou-se para o Rio de Janeiro. Em 1933, começa a trabalhar na editora "O Malho", responsável pela Revista O Tico-Tico.[1]

Em 1934 lança o histórico "Suplemento Juvenil", com histórias de personagens dos quadrinhos estadunidenses cujos direitos autorais pertenciam a King Features Syndicate[2].

Era suplemento, porque acompanhava um jornal (no caso, o jornal A Nação), da forma como faziam os jornais de Nova Iorque, com grande êxito.[1] Com as ótimas vendas, o suplemento passou a circular pela editora "Grande Consórcio de Suplementos Nacionais", fundada por Aizen.[1]


O dono do jornal O Globo (Roberto Marinho) havia recusado a idéia de Aizen, mas quando viu o sucesso da concorrência, resolveu lançar também um suplemento infantil, que chamou de "O Globo Juvenil".

Aizen não gostou que a palavra "juvenil" tivesse sido usada e lançou uma revista no formato Standard chamada "O Lobinho", para evitar que seu concorrente utilizasse Globinho, segundo conta-se[1].

A revista "O Gibi" também foi lançada (1939) para competir com a revista Mirim, de Aizen (primeira revista usar o formato americano no Brasil). [1]

Em 1945, Aizen funda a editora de revistas infantis Brasil-América (Ebal), pioneira na introdução de temas e heróis brasileiros nas histórias em quadrinhos.

Teve três filhos, dois dos quais trabalharam com ele, como diretores, na EBAL: Paulo Adolfo Aizen (como diretor-gerente) e Naumin Aizen (como diretor-editorial).

Referências

  1. a b c d e f Editora Companhia das Letras (ed.). A guerra dos gibis: a formação do mercado editorial brasileiro e a censura aos quadrinhos, 1933-1964. 2004. [S.l.: s.n.] 8535905820, 9788535905823  |coautores= requer |autor= (ajuda)
  2. Toni Rodrigues. «Flash Gordon no Planeta Mongo (Ebal)». Universo HQ 


Ligações externas