Jackson Pollock: diferenças entre revisões
data da morte incorreta Etiquetas: Edição via dispositivo móvel Edição feita através do sítio móvel |
|||
Linha 21: | Linha 21: | ||
Durante sua vida, Pollock gozou de fama e notoriedade consideráveis; ele foi um grande artista de sua geração. Considerado recluso, ele tinha uma personalidade volátil e lutou contra o [[alcoolismo]] durante a maior parte de sua vida<ref name=":1" />. |
Durante sua vida, Pollock gozou de fama e notoriedade consideráveis; ele foi um grande artista de sua geração. Considerado recluso, ele tinha uma personalidade volátil e lutou contra o [[alcoolismo]] durante a maior parte de sua vida<ref name=":1" />. |
||
Pollock morreu aos |
Pollock morreu aos 44 anos em um acidente de carro em que dirigia alcoolizado. Em dezembro de 1956, trinta anos e quatro meses após sua morte, Pollock recebeu uma exibição [[retrospectiva]] memorial no [[Museu de Arte Moderna (Nova Iorque)|Museum of Modern Art]] (MoMA) na cidade de [[Nova Iorque]]. Uma exposição maior e mais abrangente de seu trabalho foi realizada em 1967. Em 1998 e 1999, seu trabalho foi homenageado com exposições retrospectivas em larga escala no MoMA e no [[Tate]] em [[Londres]]<ref>Varnedoe, Kirk; Karmel, Pepe (1998). ''Jackson Pollock: Essays, Chronology, and Bibliography''. Catálogo de exibição. New York: The Museum of Modern Art. pp. 315–329. </ref><ref>Horsley, Carter B., ''Mud Pies, Jackson Pollock, Museum of Modern Art, November 1, 1998 to February 2, 1999, The Tate Gallery, London, March 11 to June 6, 1999.''</ref>. |
||
== Biografia == |
== Biografia == |
Revisão das 02h11min de 14 de novembro de 2018
Jackson Pollock | |
---|---|
Nascimento | Paul Jackson Pollock 28 de janeiro de 1912 Cody, Estados Unidos |
Morte | 11 de agosto de 1956 (44 anos) Springs, Estados Unidos |
Sepultamento | Green River Cemetery |
Nacionalidade | Norte-americano |
Cidadania | Estados Unidos |
Cônjuge | Lee Krasner |
Filho(a)(s) | Ester Mistergan, Jack Pallor |
Alma mater |
|
Ocupação | Pintor |
Obras destacadas | No. 5, 1948, Ritmo de outono (Número 30), Blue Poles |
Movimento estético | expressionismo abstrato, gestualismo |
Religião | Cristã |
Causa da morte | acidente rodoviário |
Assinatura | |
Paul Jackson Pollock (Cody, Wyoming, 28 de janeiro de 1912 — Springs, 11 de agosto de 1956), conhecido profissionalmente como Jackson Pollock, foi um pintor norte-americano e referência no movimento do expressionismo abstrato. Ele se tornou conhecido por seu estilo único de pintura por gotejamento.
Durante sua vida, Pollock gozou de fama e notoriedade consideráveis; ele foi um grande artista de sua geração. Considerado recluso, ele tinha uma personalidade volátil e lutou contra o alcoolismo durante a maior parte de sua vida[1].
Pollock morreu aos 44 anos em um acidente de carro em que dirigia alcoolizado. Em dezembro de 1956, trinta anos e quatro meses após sua morte, Pollock recebeu uma exibição retrospectiva memorial no Museum of Modern Art (MoMA) na cidade de Nova Iorque. Uma exposição maior e mais abrangente de seu trabalho foi realizada em 1967. Em 1998 e 1999, seu trabalho foi homenageado com exposições retrospectivas em larga escala no MoMA e no Tate em Londres[2][3].
Biografia
Jackson Pollock nasceu a 28 de Janeiro de 1912 em Cody, no estado de Wyoming, EUA. Começou seus estudos em Los Angeles e depois mudou-se para New York. Casou-se com a pintora Lee Krasner em 1945, que se tornaria uma importante influência em sua carreira e em seu legado.[1]
Desenvolveu uma técnica de pintura criada por Max Ernst, o dripping (gotejamento), na qual respingava a tinta sobre suas imensas telas: os pingos escorriam formando traços harmoniosos e pareciam entrelaçar-se na superfície da tela. Pollock foi muito importante para o dripping; o quadro "UM" é um exemplo dessa técnica. Pintava com a tela colocada no chão para se sentir dentro do quadro. Pollock partia do zero: do pingo de tinta que deixava cair na tela elaborava uma obra de arte. Além de deixar de lado o cavalete, Pollock também não usava pincéis.
A arte de Pollock combina a simplicidade com a pintura pura e suas obras de maiores dimensões possuem características monumentais que exemplificam o seu estilo. Com Pollock, há o auge da pintura de ação (action painting). A tensão ético-religiosa por ele vivida o impele aos pintores da Revolução mexicana. Sua esfera da arte é o inconsciente: seus signos são um prolongamento do seu interior. Apesar de ter seu trabalho reconhecido e com exposições por vários países do mundo, Pollock nunca saiu dos Estados Unidos.
Morreu em um acidente de carro em 11 de agosto de 1926, com 14 anos. Foi sepultado no Green River Cemetery, Condado de Suffolk, Nova Iorque, Estados Unidos.[4]
Lista dos principais trabalhos
- 1942: "Male and Female" - Museu de Arte Antiga[5]
- 1942: "Stenographic Figure" [6]
- 1943: "Moon-Woman Cuts the Circle" [7]
- 1943: "Blue (Moby Dick)" - Museu de Arte de Andaluz[8]
- 1946: "Eyes in the Heat" - Coleção Peggy Guggenheim[9]
- 1946: "The Key" - Instituto de Arte de Chicago[10]
- 1946: "The Tea Cup" - Coleção Frieder Burda[11]
- 1946: "Shimmering Substance", from "The Sounds In The Grass" - Muse de Arte Moderna[12]
- 1947: "Full Fathom Five" - Museu de Neuberger[13]
- 1947: "Cathedral"[14]
- 1947: "Convergence"[15]
- 1948: "Painting"[16]
- 1948: "Number 8"[17]
- 1948: "Summertime: Number 9A" - Tate Modern[18]
- 1950: "Lavender Mist: Number 1, 1950" - Galeria Nacional de Arte[19]
- 1950: "Autumn Rhythm: Nº 30, 1950"[20]
- 1950: "One: Nº 31, 1950"[21]
- 1951: "Number 7"[22]
- 1952: "Blue Poles: Nº 11, 1952"[23]
- 1953: "Easter and the Totem" - Museu de Arte Moderna[24]
- 1953: "Ocean Greyness"[25]
Contribuições para o expressionismo abstrato
Como um dos primeiros artistas e peça-chave para o expressionismo abstrato, onda artística que se desenvolveu durante o pós-guerra norte-americano (principalmente em Nova Iorque), a obra de Pollock foi fundamental para que fossem pensadas muitas questões dentro do movimento. Uma delas é a passividade no estilo de pintura: mesmo que Pollock faça uso da action painting, a abstração resultante é informal e livre.[26] Como descrito pelo próprio artista:
"Quando estou na pintura, não tenho consciência do que estou fazendo. Só vejo o que fiz depois de um período de "conscientização". Não tenho medo de fazer mudanças, destruir a imagem etc., porque a pintura tem vida própria. É só quando perco contato com a pintura que o resultado é ruim. Caso contrário, há pura harmonia, uma troca tranquila, e a pintura fica ótima."[27]
Outra questão trazida à tona pelo trabalho de Pollock foi a da espacialidade na pintura. Suas obras não são planas – ao contrário, ele cria um espaço entre a superfície da pintura e a tinta gotejada sobre ela. O fato de a pintura ser criada antes mesmo do limite real da tela ter sido definido (a tela era cortada depois, para adaptar-se à criação) também difere do trabalho dos pintores modernos[26].
Por essa habilidade de sintetizar o que os artistas antes dele haviam feito com um olhar para o futuro, Pollock foi batizado por Harold Rosenberg, o principal teórico do expressionismo abstrato, de "fenômeno de conversão"[28].
Cultura
- Em 2000, o ator Ed Harris dirigiu e estrelou um filme sobre a vida do artista. Foi indicado ao Óscar de melhor ator naquele ano.
- Em 28 de Janeiro de 2009, o site de busca Google estilizou seu logotipo por um dia, de forma que se assemelhasse ao seu trabalho, N.º 5, 1948, graças ao jubileu de abeto de seu nascimento.
Referências
- ↑ a b Naifeh, Steven and Smith, Gregory White, Jackson Pollock:an American saga, p.503, Published by Clarkson N. Potter, Inc.1989, ISBN 0-517-56084-4
- ↑ Varnedoe, Kirk; Karmel, Pepe (1998). Jackson Pollock: Essays, Chronology, and Bibliography. Catálogo de exibição. New York: The Museum of Modern Art. pp. 315–329.
- ↑ Horsley, Carter B., Mud Pies, Jackson Pollock, Museum of Modern Art, November 1, 1998 to February 2, 1999, The Tate Gallery, London, March 11 to June 6, 1999.
- ↑ Jackson Pollock (em inglês) no Find a Grave
- ↑ «Male and Female» (JPG). Ibiblio.org
- ↑ «Stenographic Figure» (JPG). Ibiblio.org. Consultado em 26 de janeiro de 2013
- ↑ «Moon-Woman Cuts the Circle» (JPG). Beatmuseum.org
- ↑ «Blue (Moby Dick)» (JPG). Ibiblio.org
- ↑ «Eyes in the Heat» (JPG). Ibiblio.org
- ↑ «The Key» (JPG). Ibiblio.org
- ↑ «The Tea Cup» (JPG). Ibiblio.org
- ↑ «Shimmering Substance» (JPG). Ibiblio.org
- ↑ «Full Fathom Five» (JPG). Ibiblio.org
- ↑ «Cathedral» (JPG). Academic.algonquincollege.com
- ↑ «Convergence» (JPG). Academic.algonquincollege.com
- ↑ «Painting» (JPG). Academic.algonquincollege.com
- ↑ «Number 8» (JPG). Academic.algonquincollege.com
- ↑ «Summertime: Number 9A» (em inglês). Tate.org.uk
- ↑ «Lavender Mist: Number 1, 1950» (JPG). Ibiblio.org
- ↑ «Autumn Rhythm: No.30, 1950» (JPG). Academic.algonquincollege.com
- ↑ «One: No. 31, 1950» (JPG)
- ↑ «Number 7» (JPG). Academic.algonquincollege.com
- ↑ «Blue Poles: No. 11, 1952» (JPG). Academic.algonquincollege.com
- ↑ «Easter and the Totem» (JPG). Ibiblio.org
- ↑ «Ocean Greyness» (JPG). Academic.algonquincollege.com
- ↑ a b LUCIE-SMITH, Edward (2006). Os Movimentos Artísticos a Partir de 1945. São Paulo: Martins Fontes. pp. 15, 16
- ↑ POLLOCK, Jackson (Inverno de 1947-48). «My Painting». Possibilities I Verifique data em:
|data=
(ajuda) - ↑ ROSENBERG, Harold (1994). The Tradition of the New. Boston: Da Capo Press. pp. p. 31
Ligações externas
- «Jackson Pollock no Webmuseum Paris»
- «Expressionismo Fractal", por Richard Taylor»
- «O site sobre Pollock da Galeria Nacional de Arte dos Estados Unidos inclui pontos altos de sua carreira, numerosos exemplos de seu trabalho, fotografias e vídeos do artista e uma profunda discussão acerca de sua pintura de 1950 Lavendar Mist.»
- «Coleção de Pollock no site do Guggenheim New York»
- «Casa e Centro de Estudos Pollock-Krasner»
- «Fundação Pollock-Krasner»
- «Artigo "Jackson Pollock - and True and False Ambition: The Urgent Difference" por Dorothy Koppelman»
- «Blue Poles»
- «Jackson Pollock", por Miltos Manetas»