Antifascismo: diferenças entre revisões

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== Antifascismo por país ==
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=== Brasil ===
{{Principal|Frente Única Antifascista|O Homem Livre}}
Durante o [[período entreguerras]] ([[1918]]-[[1939]]), imigrantes [[Imigração italiana no Brasil|italianos]] <ref>[[Universidad Nacional del Centro de la Provincia de Buenos Aires]] - [http://anuarioiehs.unicen.edu.ar/Files/2004/O%20antifascismo%20italiano%20no%20Brasil%20compara%C3%A7%C3%B5es%20internacionais%20e%20viv%C3%AAncias%20transnacionais.pdf ''0 ANTIFASCISMO ITALIANO NO BRASIL: COMPARAÇÕES INTERNACIONAlS E VIVÉNCIAS TRANSNACIONAIS] Joiío Fábio Bertonha, 2004. Acessado em 06/03/2018.</ref> e [[Imigração alemã no Brasil|alemães]] <ref>[http://www.snh2015.anpuh.org/resources/anais/39/1434418750_ARQUIVO_artigoanpuh.pdf Simpósio Nacional de História] - ''RESISTÊNCIA ANTI-NAZISTA NO BRASIL: O MOVIMENTO DOS ALEMÃES LIVRES EM SÃO PAULO NO CONTEXTO DA II GUERRA MUNDIAL'' Wanilton Dudek, Julho de 2015. Acessado em 06/03/2018.</ref> no [[Brasil]], mobilizaram-se para combater o [[nazifascismo]]. O grupo conhecido como [[Movimento dos Alemães Livres]] foi extinto em [[1943]].<ref>''Exílio e literatura: escritores de fala alemã durante a época do nazismo.'' Autora: Izabela Maria Furtado Kestler. [[EdUSP]], 2003, pág. 171 ISBN 9788531407321 Adicionado em 06/04/2018.</ref>

Na década de 1930, o antifascismo se fortaleceu com a [[Frente Única Antifascista]], em oposição ao movimento da [[Ação Integralista Brasileira]] (AIB).

Em 2018, o movimento antifa manifestou-se contra a candidatura [[Jair Bolsonaro]] à Presidência do Brasil<ref>[https://www.brasildefato.com.br/2018/10/26/repressao-impede-manifestacoes-democraticas-em-32-universidades/ Repressão impede manifestações democráticas em 32 universidades]</ref> e em 2019 contra as comemorações do [[golpe de 64]].<ref>[https://www.sul21.com.br/opiniaopublica/2019/03/gol-contra-ditadura-militar-impos-derrota-ao-brasil-por-torcidas-antifas-unidas/ Gol contra: ditadura militar impôs derrota ao Brasil (por Torcidas Antifas Unidas)]</ref>

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Revisão das 22h15min de 1 de maio de 2019

Antifaschistische Aktion (Alemanha)
Bandeira do Arditi del Popolo, organização antifascista de Civitavecchia. Mostra um machado cortando o fasces (símbolo adotado pelo fascismo).

Antifascismo, no contexto histórico, é um termo originado da década de 1920 e relacionado com um movimento político que se opôs ao fascismo de Benito Mussolini, político italiano que governou com poderes ditatoriais a Itália entre 1922 a 1943. O termo relacionado "Antifa" abrevia e carrega o mesmo significado da palavra da língua alemã Antifaschismus. Refere-se a indivíduos e grupos dedicados a combater o fascismo. A maioria dos principais movimentos de resistência durante a Segunda Guerra Mundial foram antifascistas.

Hoje o termo é utilizado para referir alguém que se opõe ao fascismo em geral, tanto sob a forma de militância ativa de um partido político ou movimento cuja ideologia é oposta ao fascismo, como por exemplo o Liberalismo, o Anarquismo, ou a Social Democracia, ou de forma passiva, simplesmente tendo opiniões políticas que consideram que o fascismo é um regime errado. O movimento tem perdido combatividade desde a Segunda Guerra Mundial quando ele faz um pacto social conciliativo com os governos instituídos desde então.[1]

Formação da palavra

A palavra "antifascista" é composta pelo termo fascista mais o prefixo "anti", que significa "estar contra".

Antifascismo por país

Itália

Ver artigo principal: Resistência italiana
Bandeira do Giustizia e Libertà, um movimento de resistência antifascista italiano 1929-1945

Na Itália, o regime de Mussolini usou o termo "antifascista" para descrever seus adversários. A polícia secreta fascista era oficialmente conhecido como Organizzazione per la Vigilanza e la Repressione dell'Antifascismo.

Na década de 1920, muitos movimentos operários antifascistas lutaram contra os violentos Camisas negras e contra a ascensão do líder fascista Benito Mussolini. Depois que o Partido Socialista Italiano (PSI) assinaram um pacto com o Partido Nacional Fascista, em 3 de Agosto de 1921, e os sindicatos adotaram uma estratégia legalista e de não-agressão. Os membros do movimento dos trabalhadores que não concordaram com esta estratégia formaram o Arditi del Popolo. O Partido Comunista Italiano (PCI) organizou alguns grupos militantes, mas suas ações foram relativamente pequenas, e o partido manteve uma estratégia legalista não-violenta. O anarquista italiano Severino Di Giovanni, que se exilou na Argentina após a Marcha sobre Roma em 1.922, organizou vários atentados contra a comunidade fascista italiana.[2]

O liberal antifascista italiano, Benedetto Croce, escreveu o Manifesto degli intellettuali antifascisti, que foi publicado em 1925.[3] Outro notável liberal antifascista italiano na época foi Piero Gobetti.[4] As forças antifascistas mais relevantes eram associadas ao Exército Vermelho.[5]

África

O antifascismo se manifestou mais nas zonas francesa e italiana na luta contra o colonialismo.[6][7]

Ver também

Bibliografia

Referências

  1. HOBSBAWM, Eric. Era dos Extremos: o breve século XX: 1914-1991. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. p. 149.
  2. «Anarchist Century». Anarchist_century.tripod.com. Consultado em 7 de abril de 2014 
  3. David Ward Antifascisms: Cultural Politics in Italy, 1943-1946
  4. James Martin, 'Piero Gobetti's Agonistic Liberalism', History of European Ideas, 32, (2006), pp. 205-222.
  5. Stephen E. Ambrose Americans at War, New York, 1998, p. 72; Clive Ponting, Armageddon: The Second World War, London, 1995, p. 130
  6. Os intelectuais e os democratas franceses perante a Revolução Argelina. In: Em defesa da revolução africana. Lisboa: Livraria Sá da Costa Editora, 1980, p. 71-100.
  7. "A Revolução e o Negro", New International , Volume V, dezembro de 1939, pp 339-343. Publicado sob o nome JR Johnson; Transcrito: Ted Crawford.


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