José António Saraiva: diferenças entre revisões

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'''José António Paula Saraiva''' ([[Lisboa]], [[31 de janeiro]] de [[1948]]) é um [[arquiteto]] e [[Jornalismo|jornalista]] [[Portugueses|português]].
'''José António Paula Saraiva'''<ref>[https://www.cmjornal.pt/mais-cm/domingo/detalhe/jose-antonio-saraiva-a-garganta-funda José António Saraiva: A garganta funda, CM 9.10.2016]</ref> ([[Lisboa]], [[31 de janeiro]] de [[1948]]) é um [[arquiteto]] e [[Jornalismo|jornalista]] [[Portugueses|português]].


== Biografia ==
== Biografia ==

Revisão das 13h33min de 10 de junho de 2020

José António Saraiva
Nome completo José António Paula Saraiva
Nascimento 31 de janeiro de 1948 (76 anos)
Lisboa
Nacionalidade Portugal portuguesa
Cônjuge Isabel Maria Cabrita
Ocupação arquiteto, jornalista
Principais trabalhos Eu e os políticos - O que não pude (ou não quis) escrever até hoje (2016)
Prémios Prémio Luca de Tena 2004

José António Paula Saraiva[1] (Lisboa, 31 de janeiro de 1948) é um arquiteto e jornalista português.

Biografia

É filho de António José Saraiva e de sua mulher Maria Isabel da Silva Granate Lopes de Paula (4 de setembro de 1920 - 4 de dezembro de 2014)[2] e sobrinho de José Hermano Saraiva.

Arquiteto de formação, licenciou-se em 1973, pela Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa.

Antes da conclusão do curso, já se tinha iniciado como jornalista, tendo ao longo da sua carreira integrado as redações dos jornais Comércio do Funchal, Diário de Lisboa, República, Opção, A Bola, A Luta, Portugal Hoje, Vida Mundial, Espaço T Magazine, Baluarte e Diário de Notícias.

Em 1985, foi designado diretor do semanário Expresso, funções que ocupou até 2006.

É ainda professor convidado no Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica Portuguesa,[3] depois de ter assegurado a disciplina de Escrita para Televisão, no Centro de Formação da RTP, entre 1977 e 1980.

Em 2004, foi galardoado com o Prémio Luca de Tena de Jornalismo, atribuído pelo jornal espanhol ABC.[4]

Casou com Isabel Maria Cabrita e tem dois filhos, Francisco Cabrita Saraiva e José Cabrita Saraiva.

Polémica

Em setembro de 2016, publicou o livro Eu e os políticos - O que não pude (ou não quis) escrever até hoje, uma edição da Gradiva e do editor Guilherme Valente. Baseia-se em em informações (indiscrições) que várias fontes lhe confidenciaram sobre figuras públicas portuguesas. Em março de 2017, o Tribunal da Relação de Lisboa ordenou a recolha da obra ainda à venda, nomeadamente as 13 edições com 30 mil exemplares. Fernanda Câncio pôs o autor e editor da obra em tribunal, alegando devassa da vida privada. O Tribunal da Relação de Lisboa decidiu, em novembro de 2017, que o caso seguiria para julgamento[5].

Obras publicadas

  • Do Estado Novo à Segunda República (1974)
  • O 28 de Maio e o Fim do Liberalismo (1976), 2 vols. com Júlio Henriques
  • O 25 de Abril visto da História (1976) com Vicente Jorge Silva
  • Bertrand - A História de uma Editora (1980)
  • O Palácio de Belém (1985)
  • O Último Verão na Ria Formosa (2001) (romance)
  • Confissões de um Director de Jornal (2003)
  • Jardim Colonial (2005)
  • As Herdeiras de Adriano Gentil (2006)
  • Confissões (2006)
  • Política à Portuguesa (2007)
  • Documentos Diplomáticos (2009)
  • O Cão que Pensava Demais (2011)
  • Eu e os políticos - O que não pude (ou não quis) escrever até hoje (2016)

Notas

  1. José António Saraiva: A garganta funda, CM 9.10.2016
  2. Perfil de Maria Isabel Saraiva no Até Sempre
  3. «Informação» (PDF). Universidade Católica Portuguesa. Consultado em 26 de dezembro de 2016 
  4. «Notícia». Sindicato dos Jornalistas. Jornalistas.online.pt 
  5. Jornal Expresso n.º 2349 (4 de novembro de 2017), pág. 17.