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«Rienzi, der letzte der Tribunen» («Rienzi, o último dos tribunos», WWV 49), é a terceira [[ópera]], em cinco actos, composta, em [[1840]], por [[Richard Wagner]]. O seu libreto é do próprio [[punho]] do [[compositor]], embora baseado no [[romance]] do [[novelista]] [[inglês]] Edward George Earl Bulwer-Lytton ([[1803]]-[[1873]]) intitulado «Rienzi, o último [[Tribuno]] Romano», e numa peça de [[teatro]] da novelista e dramaturga também inglesa Mary Russell Mitford ([[1787]]-[[1855]]). O [[barão]] Bulwer-Lytton, nesta sua obra, alude a uma personagem histórica: Nicola Gabrini, tribuno romano, mais conhecido por ''Cola de Rienzi''.
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* '''Cecco del Vechio''', amigo de Rienzi (baixo),
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* '''Um mensageiro da paz''' (soprano).
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Revisão das 19h58min de 11 de fevereiro de 2008

«Rienzi, der letzte der Tribunen» («Rienzi, o último dos tribunos», WWV 49), é a terceira ópera, em cinco actos, composta, em 1840, por Richard Wagner. O seu libreto é do próprio punho do compositor, embora baseado no romance do novelista inglês Edward George Earl Bulwer-Lytton (1803-1873) intitulado «Rienzi, o último Tribuno Romano», e numa peça de teatro da novelista e dramaturga também inglesa Mary Russell Mitford (1787-1855). O barão Bulwer-Lytton, nesta sua obra, alude a uma personagem histórica: Nicola Gabrini, tribuno romano, mais conhecido por Cola de Rienzi.

Em Junho de 1837, Wagner foi contratado como director musical em Riga. Enquanto esperava pela tomada de posse desse cargo, leu com muito interesse, em Blasewitz, perto de Dresden, a supracitada novela de Bulwer-Lytton. Imediatamente se sentiu atraído pela idéia de criar algo grande e utópico a fim de se alhear da infortunada realidade da sua vida. O pensamento de fazer uma «grande ópera heróica» surgiu pelo ano de 1836, juntamente com o seu amigo Theodor Apel. Em 1840, a ópera estava terminada.

Wagner tinha então 27 anos. Já tinha composto a sua primeira ópera, «As Fadas» («Die Feen»), em 1833, aos 23 anos, e a sua segunda ópera, «O Amor Proibido» («Das Liebesverbot»), em 1834 aos 24 anos. A estréia de «Rienzi», dirigida pelo maestro Karl Gottlieb Reißiger (1798-1859), ocorreu no Teatro da Corte de Dresden, aos 20 de Outubro de 1842. Apesar da ópera ter durado cerca de seis horas (contando com os intervalos), o sucesso foi retumbante e marcou, para sempre, a vida de Wagner.

O manuscrito original perdeu-se e foi encontrado, anos mais tarde, na biblioteca particular de Adolf Hitler. Isso não seria de se entranhar, pois Hitler, assíduo freqüentador das óperas wagnerianas, apreciava esta ópera acima de todas as outras. De acordo com o documentário «Hitler's Frauen» («As Mulheres de Hitler»), Hitler chegou a assistir Rienzi mais de quarenta vezes. A razão é porque o enredo anda todo à volta da vida de Cola di Rienzi, uma personagem popular da Itália medieval que tenta derrotar os nobres, incutir a revolta no povo, conduzindo-o a um futuro melhor. Os estandartes do Partido Nazi foram concebidos pelo Führer com base nos modelos desta ópera.

A acção cénica situa-se em Roma durante a primeira metade do século XIV e é representada por nove personagens, a saber:

  • Cola de Rienzi, o Tribuno Romano (tenor),
  • Irene, irmã de Rienzi (soprano),
  • Seffano Colona, chefe dos Colonna (baixo),
  • Adriano Colona, filho de Steffano Colona (mezzo-soprano),
  • Paolo Orsini, chefe dos Orsini (barítono),
  • Cardeal Raimondo, Legado Papal (baixo),
  • Baroncelli, amigo de Rienzi (tenor),
  • Cecco del Vechio, amigo de Rienzi (baixo),
  • Um mensageiro da paz (soprano).

Ligações externas

(em castelhano)Libreto