Et Dieu... créa la femme
Et Dieu… créa la femme | |
---|---|
E Deus... Criou a Mulher[1] (PRT) E Deus Criou a Mulher[2][3] (BRA) | |
![]() ![]() 1956 • cor • 95 min | |
Direção | Roger Vadim |
Roteiro | Roger Vadim Raoul Lévy |
Elenco | Brigitte Bardot Curd Jürgens Jean-Louis Trintignant |
Género | drama, romance |
Idioma | francês |
Et Dieu… créa la femme é um filme ítalo-francês de 1956 com direção de Roger Vadim e estrelado por Brigitte Bardot, Curd Jürgens e Jean-Louis Trintignant. É reconhecido como o filme que lançou Bardot ao estrelato e a tornou o sex-simbol do cinema europeu por três décadas.
Quando o filme foi exibido, causou escândalo na França e na Europa e imediatamente transformou Brigitte numa sensação nos Estados Unidos, onde a obra foi condenada pela Liga da Decência Católica. A cena em que ela dança descalça em cima da mesa é considerada uma das mais eróticas da história do cinema.[4]
O biquíni, até então muito contestado por uma sociedade conservadora, torna-se sucesso a partir deste filme, quando Brigitte Bardot o utiliza em algumas cenas[5].
Sinopse[editar | editar código-fonte]
O filme narra as experiências de Juliette (Bardot), uma órfã de dezoito anos com desejos sexuais à flor da pele. Ela tem a mania de sempre andar descalça, o que acende os desejos e chama a atenção dos homens ao seu redor.
Seu primeiro pretendente é o velho e rico Eric Carradine (Jürgens) que pretende construir um novo cassino na cidade, mas seus planos têm sido impedidos por causa da família Tardieu, que é a proprietária de um pequeno estaleiro na área que ele precisa comprar para erguer o empreendimento mas se recusa a vender o negócio.
Antoine (Christian Marquand) é o filho mais velho da família, que volta para casa para discutir a situação com os familiares e encontra Juliette pronta para se envolver com ele. Porém, as intenções de Antoine são de um envolvimento rápido e sem compromisso e ele a rejeita, deixando a cidade sem levá-la. Os guardiões de Juliette, irritados com suas extravagâncias sexuais, a ameaçam de enviá-la novamente ao orfanato.
Para mantê-la na cidade, Carradine apela a Antoine para que ele se case com ela, o que este desdenha, mas seu irmão mais novo, Michel (Trintignant), apaixonado secretamente por Juliette, aceita o desafio e a pede em casamento. Apesar de estar apaixonada por seu irmão mais velho, ela aceita. Quando Antoine enfim retorna para casa, os problema começam para os recém-casados, e todo os homens em sua vida começam a compreender o que ela representa para eles.
Repercussão[editar | editar código-fonte]
Banido em alguns países católicos na época de seu lançamento, muitas das cópias do filme foram fortemente editadas, principalmente as (mínimas) cenas de nudez de BB, para enquadrar a fita na censura moral vigente em 1957.
Apesar da censura que sofreu em muitos países, E Deus Criou a Mulher foi um grande sucesso de bilheteria na França e um dos 10 filmes mais populares no Reino Unido no ano de seu lançamento.[6]
Em 1988, Roger Vadim dirigiu a refilmagem, em inglês, com Rebecca De Mornay no papel que foi originalmente de Bardot.
Elenco principal[editar | editar código-fonte]
- Brigitte Bardot: Juliette Hardy
- Curd Jürgens: Éric Carradine
- Jean-Louis Trintignant: Michel Tardieu
- Marie Glory: Madame Tardieu
- Georges Poujouly: Christian Tardieu
- Christian Marquand: Antoine Tardieu
- Jane Marken: Madame Morin
- Jean Tissier: Vigier-Lefranc
- Isabelle Corey: Lucienne
- Leopoldo Francés: O dançarino
![]() |
A Wikipédia tem os portais: |
Referências
- ↑ E Deus... Criou a Mulher no SapoMag (Portugal)
- ↑ «E Deus Criou a Mulher». no AdoroCinema
- ↑ E Deus Criou a Mulher no CinePlayers (Brasil)
- ↑ «And God Created Woman». Film Site por Tim Dirks. Filmsite.org
- ↑ Evolução do Biquini - 1957 Terra
- ↑ Most Popular Film Of The Year. The Times (London, England), Thursday, Dec 12, 1957; pg. 3; Issue 54022
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
- «And God Created Woman». resenha na Criterion Collection por Chuck Stephens