Guru Granth Sahib

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Guru Granth Sahib
ਗੁਰੂ ਗ੍ਰੰਥ ਸਾਹਿਬ
Guru Granth Sahib
Fólio em iluminura com nisan (Mul Mantra) do Guru Gobind Singh.
Conhecido(a) por Livro sagrado do Siquismo
Décimo Primeiro, Último, Eterno e Final Guru Sique
Início da atividade 1708
Título Guru , recebido em 7 de outubro de 1708 (315 anos)
Religião Siquismo

O Sri Guru Granth Sahib (Punjabi (Gurmukhi): ਗੁਰੂ ਗ੍ਰੰਥ ਸਾਹਿਬ, ɡʊɾu ɡɾəntʰ sɑhɪb) é o texto religioso central do siquismo, considerado pelos siques como sendo o definitivo, soberano e eterno Guru, finalizando a sequência dos Gurus da religião.[1] Trata-se de um texto volumoso, composto por 1 430 angs (páginas), composto e compilado durante o período dos gurus siques humanos, que se estendeu de 1469 a 1708[1] e consiste numa coleção de hinos - shabads ou baani descrevendo as qualidades de Deus[2] e a necessidade da medição no Seu Nome (Naam). O Guru Gobind Singh (1666–1708), o décimo da linhagem, após adicionar os bani do Guru Tegh Bahadur ao Adi Granth,[3][4] determinou o texto sagrado como seu sucessor.[5] O texto é a escritura sagrada dos siques, que reúne os ensinamentos de todos os gurus siques.[6] O papel do Guru Granth Sahib é a de fonte ou guia de oração[7] e é fundamental no culto sique.

O Adi Granth, como é conhecida a versão inicial do texto, foi inicialmente compilado pelo sexto guru, Arjan (1563–1606), com hino dos primeiros cinco gurus e outros homens santos - ou bhagats - incluindo treze santos hindus e dois muçulmanos.[2][8][9] O Guru Gobind Singh, o décimo guru sique, adicionou todos os 115 hinos compostos pelo Guru Tegh Bahadur ao Adi Granth e esta versão passou a ser denominada Guru Granth Sahib.[10] Após a morte de Gobind Singh, Baba Deep Singh e Bhai Mani Singh prepararam muitas cópias do texto para distribuição.[11]

O Guru Granth Sahib foi redigido na escrita Gurmukhi, através das línguas punjabi, persa, sânscrito e vários dialetos, dentre eles: lehndi, braj bhasha, khariboli, cuja reunião era denominada genericamente como Sant Bhasha.[12]

História[editar | editar código-fonte]

Durante o período de Guru Nanak, coleções de seus hinos foram compiladas e enviadas às comunidades siques mais distantes para uso nas orações matutinas e noturnas.[13] Seu sucessor, o Guru Angad, começou a reunir os escritos de seu antecessor. Esta tradição foi continuada pelo terceiro e pelo quinto gurus.

Quando o quinto guru, Arjan, estava reunindo os escritos de seu predecessor, descobriu que vários pretendentes à condição de guru lançaram aquilo que ele considerou como antologias forjadas dos gurus anteriores e mesmo os próprios escritos de Arjan no meio deles.[14] De forma a impedir que escritos espúrios ganhassem legitimidade, Guru Arjan iniciou o trabalho de compilar o livro sagrado para a comunidade dos siques. Ele terminou de reunir os escritos religiosos do Guru Ram Das, seu predecessor imediato, e convenceu Mohan, filho do Guru Amar Das, a dar-lhe a coleção dos escritos religiosos dos primeiros três gurus.[14] Além disso, enviou discípulos a todas as regiões para encontrar e reaver quaisquer escritos, conhecidos ou não. Também convidou membros de outras religiões e escritores religiosos contemporâneos a enviar-lhe textos para possível inclusão.[14] Guru Arjan selecionou hinos para inclusão no livro e Bhai Gurdas trabalhou na função de compilador.

Enquanto os manuscritos eram compostos, Akbar, o imperador mughal, recebeu um relatório informando que os manuscritos siques continham passagens vilipendiando o Islã. Assim, viajando em direção ao norte, Akbar parou no meio do caminho e exigiu inspecionar o conteúdo dos textos.[15] Baba Buddha e Bhai Gurdas trouxeram-lhe uma cópia do manuscrito existente naquele momento. Apos escolher aleatoriamente três passagens do texto para ler, Akbar concluiu que o relatório era falso.[15] Ele também garantiu, a pedido do Guru Arjan, uma dispensa do imposto anual do distrito, em função da falha das monções.[15]

Em 1604, o manuscrito do Guru Arjan foi completado e instalado no Harmandir Sahib com Baba Buddha como o primeiro granthi (leitor). Em função de as comunidades de siques estarem espalhadas pelo norte da Índia, era necessário que cópias do livro sagrado estivessem disponíveis.[15] O sexto, o sétimo e o oitavo gurus não redigiram versos religiosos, mas o nono, o Guru Tegh Bahadur, sim. O décimo guru, Guru Gobind Singh, incluiu os escritos do Guru Tegh Bahadur no Guru Granth Sahib.[15]

Em 1704, na localidade de Damdama Sahib, durante a trégua de um ano durante a guerra das tropas de Aurangzeb contra as quais Khalsa estava engajada na época, o Guru Gobind Singh e Bhai Mani Singh adicionaram as composições religiosas do Guru Tegh Bahadur ao Adi Granth para criar uma versão definitiva.[15] Os versos religiosos do Guru Gobind Singh não foram inclusos no Guru Granth Sahib, mas alguns deles foram inclusos nas orações diárias dos siques.[15] Ao longo desse período, Bhai Mani Singh também reuniu os escritos do Guru Gobind Singh, assim como os dos poetas de sua corte, incluindo-os em outro texto religioso, conhecido como Dasam Granth Sahib. A esse texto não é dada a reverência dada ao Granth Sahib, considerado o único Guru pelos siques.[16]

Significado e papel no siquismo[editar | editar código-fonte]

Guru Granth Sahib

Os siques consideram o Guru Granth Sahib um guia espiritual não apenas para eles próprios, mas sim para toda a Humanidade; ele assim exerce um papel central. Seu papel na vida devocional dos siques está baseada em dois princípios fundamentais: que o texto é o Guru vivo e que todas as respostas concernentes à religião e à moralidade podem ser encontrados nele. Seus hinos e ensinamentos são chamados gurbani ou "Palavra do guru" e às vezes Guru ki bani. Assim, na teologia sique, a palavra revelada divinamente está escrita pelos gurus anteriores. Vários homens santos, à parte dos gurus siques, são coletivamente considerados como Bhagats ou "devotos".

Elevação do Adi Granth a Guru Granth Sahib[editar | editar código-fonte]

Em 1708, o Guru Gobind Singh conferiu o título de "Guru dos Siques" ao Adi Granth. O evento foi registrado num Bhatt Vahi (o rol do bardo) por uma testemunha, Narbud Singh,[17] que era um bardo na corte dos Rajputs associados aos gurus. Grande variedade de outros documentos também atesta esta proclamação realizada pelo décimo guru. Assim, apesar de poucas dissidências, os siques desde então têm aceitado, esmagadoramente, o Guru Granth Sahib, como seu eterno guru.

Composição[editar | editar código-fonte]

O texto do Guru Granth Sahib é integralmente redigido na escrita Gurmukhi, padronizada pelo Guru Angad no século XVI. De acordo com a tradição sique e o Mahman Prakash, um dos primeiros escritos siques, Guru Angad teria inventado a escrita por sugestão do Guru Nanak durante a vida do fundador do siquismo.[18][19] A palavra Gurmukhī traduz-se como "[vindo] da boca do Guru". Ela descende das escritas Laṇḍā e foi usada como fonte para compilar as escrituras siques. Os siques conferem alto grau de santidade à escrita Gurmukhī.[20] Esta é a escrita oficial para a língua punjabi no estado indiano do Punjabe.

O Guru Granth Sahib está dividido musicalmente em ragas[21] ao longo de 1 430 páginas conhecidas como angs na tradição sique. Pode ser caracterizado em duas seções:

  1. Seção introdutória, que consiste em: Mul Mantra, Japji e Sohila, comspostas pelo Guru Nanak;
  2. Composições dos gurus siques, seguidas pelas dos bhagats que conhecem somente a Deus, coletadas de acordo com a cronologia dos ragas.

A palavra raga refere-se à "cor"[22] e, mais especificamente, a emoção ou modo produzido pela combinação e pela sequência de tons.[23] Uma raga é composta por uma série de motivos melódicos, baseados em uma escala definida de modos musicais de sete salmizações (Swara),[24] que provêm uma estrutura básica em torno da qual os músicos tocam. Algumas ragas podem ser associadas às horas do dia e aos momentos do ano.[21] Há 31 ragas no sistema sique, divididas em 14 ragas e 17 raginis (ragas menores, menos definidas). Dentro da divisão das ragas, as canções são arranjadas pela ordem dos gurus siques e bhagats aos quais eles são associados.

As ragas são, em ordem: Sri, Manjh, Gauri, Asa, Gujri, Devagandhari, Bihagara, Wadahans, Sorath, Dhanasri, Jaitsri, Todi, Bairari, Tilang, Suhi, Bilaval, Gondi, Ramkali, Nut-Narayan, Mali-Gaura, Maru, Tukhari, Kedara, Bhairav, Basant, Sarang, Malar, Kanra, Kalyan, Prabhati e Jaijawanti. Adicionalmente, há 22 composições de Vars (baladas tradicionais). Nove dessas ragas possuem ordem específica; no entanto, o restante pode ser cantado em qualquer toada.[21]

Autores[editar | editar código-fonte]

Mapa que mostra os lugares de nascimento dos vários autores com textos presentes no Guru Granth Sahib.

A lista a seguir relaciona os autores cujos hinos estão presentes no Guru Granth Sahib:

  • Kabir
  • Ravidas
  • Namdev
  • Bhagat Beni
  • Bhagat Bhikhan
  • Bhagat Dhanna
  • Jayadeva
  • Bhagat Parmanand
  • Bhagat Pipa
  • Ramananda
  • Bhagat Sadhana
  • Bhagat Sain
  • Surdas
  • Bhagat Trilochan
  • Guru Nanak
  • Guru Angad
  • Guru Amar Das
  • Ramkali Sadu
  • Fariduddin Ganjshakar
  • Guru Ram Das
  • Guru Arjan
  • Satta Doom
  • Balvand Rai
  • Bhatt Kalshar
  • Bhatt Balh
  • Bhatt Bhalh
  • Bhatt Bhika
  • Bhatt Gayand
  • Bhatt Harbans
  • Bhatt Jalap
  • Bhatt Kirat
  • Bhatt Mathura
  • Bhatt Nalh
  • Bhatt Salh
  • Guru Tegh Bahadur


Santidade entre os siques[editar | editar código-fonte]

O Mool Mantar na escrita do Guru Har Rai.
Ver artigo principal: Guru Har Rai

Não se pode alterar ou modificar nenhum dos escritos dos gurus siques escritos no Adi Granth. Isto inclui as sentenças, palavras, a estrutura, a gramática e os significados. Seguindo o exemplo dos próprios gurus, os siques observam total santidade do texto do Guru Granth Sahib. O Guru Har Rai, por exemplo, repudiou um dos próprios filhos, Ram Rai, por ele ter tentado alterar as palavras de um hino composto pelo Guru Nanak.[25] O Guru Har Rai enviou Ram Rai a Délhi de modo a explicar Gurbani ao imperador mughal Aurangzeb. De forma a agradar o imperador, Ram Rai alterou as palavras de um dos hinos, o que foi reportado ao guru. Descontente com seu filho, o guru repudiou-o e proibiu os siques de se associarem a ele ou aos seus descendentes.

Traduções[editar | editar código-fonte]

Uma tradução parcial na língua inglesa do Guru Granth Sahib, feita por Ernest Trumpp, foi publicada em 1877. A obra foi criada para uso de missionários cristãos e recebeu resposta extremamente negativa dos siques.[26] Max Arthur Macauliffe também fez uma tradução parcial do texto, para para incluí-lo na sua obra de seis volumes The Sikh Religion, publicada pela Oxford University Press em 1909. As traduções de Macauliffe são mais próximas à interpretação sique do texto, recebendo maior aceitação por parte dos siques.[27]

A primeira tradução completa e integral do Guru Granth Sahib, feita por Gopal Singh, foi publicada em 1960. Uma revisão foi publicada em 1978 removendo termos obsoletos em inglês como "thee" and "thou". Em 1962, uma tradução em oito volumes, feita em inglês e punjabi por Manmohan Singh foi publicada pelo Shiromani Gurdwara Parbandhak Committee. Na década de 2000, uma tradução da Sant Singh Khalsa (cuja marca é conhecida como "Khalsa Consensus Translation") tornou-se popular por sua inclusão em websites ligados à cultura sique.[28]

Recitação[editar | editar código-fonte]

Um Granthi recitando o texto do Guru Granth Sahib.

O Guru Granth Sahib é sempre o ponto focal de qualquer Gurudwara (templo sique), posto no centro de uma plataforma elevada, conhecida como Takht (trono), enquanto a congregação dos fiéis senta-se no chão e se curva diante do guru como sinal de respeito. Ao Guru Granth Sahib são dirigidos as mais altas considerações de respeito e de honra. Os siques cobrem suas cabeças e tiram seus sapatos na presença do texto sagrado. Normalmente, o Guru Granth Sahib é carregado na cabeça como sinal de respeito e jamais tocado com as mãos impuras (i.e., sem lavar) ou posto no chão.[29] O guru é investido com todos os símbolos de realeza e permanece sob um dossel. Um chaur sahib é abanado sobre o livro. Abanadores de penas de pavão eram usados sobre personalidades reais ou santas como marca de alto status espiritual ou temporal; isto foi mais tarde substituído pelo moderno Chaur sahib.

A responsabilidade pelo cuidado do Guru Granth Sahib é dada a um Granthi, que é encarregado de recitar o texto sagrado e liderar as orações siques. O granthi também atua como protetor do Guru Granth Sahib, mantendo o livro coberto com trajes limpos, conhecidos como rumala, que o protegem do calor, da poeira, da poluição, etc. O Guru Granth Sahib permanece em um manji sahib sob o rumala até ser aberto novamente.[29]

Impressão[editar | editar código-fonte]

A edição do Guru Granth Sahib é feita pelo corpo religioso oficial dos siques, baseado em Amritsar. Grande cuidado é tomado durante a impressão das cópias e um código estrito de conduta é observado durante a tarefa de impressão.[30] Antes do final do século XIX, somente cópias manuscritas eram produzidas. A primeira cópia impressa do Guru Granth Sahib foi feita em 1864. Desde o início do século XX, a obra tem sido impressa em uma edição padrão com 1 430 angs (páginas). Quaisquer cópias do Guru Granth Sahib consideradas sem condições de uso devem ser cremadas, numa cerimônia similar à realizada na cremação de uma pessoa falecida. Tal cerimônia é denominada Agan Bheta. O Guru Granth Sahib é atualmente impresso num pavimento subterrâneo do Gurudwara Ramsar em Amritsar: erros de impressão, folhas malconfiguradas e sobras de impressão do livro são cremadas em Goindval.[31]

A Biblioteca Digital do Punjab, em colaboração com o Nanakshahi Trust, começou a digitalização de manuscritos seculares em 2003.

Citações[editar | editar código-fonte]

Max Arthur Macauliffe escreve sobre a autenticidade das escrituras:

A religião sique difere-se no que tange à autenticidade de seus dogmas, comparados aos de outros sistemas teológicos. Muitos dos grandes mestres que o mundo conheceu jamais deixaram uma linha de lavra própria e só sabemos o que eles ensinaram através da tradição ou de informações de segunda mão. Se Pitágoras escreveu sobre seus dogmas, seus escritos não chegaram até nós. Nós somente conhecemos os ensinamentos de Sócrates pelos escritos de Platão e Xenofonte. Buda não deixou memorial escrito daquilo que ensinou. Kungfu-tze, conhecido pelos europeus como Confúcio, não deixou documentados por ele mesmo os princípios de seu sistema moral e social. O fundador da Cristandade não redigiu suas doutrinas e para ter acesso a elas devemos acreditar nos evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João. O profeta Maomé não escreveu ele mesmo os capítulos do Alcorão. Elas [as obras] foram escritas ou compiladas por aderentes ou seguidores. Entretanto, as composições dos gurus siques estão preservadas e as conhecemos de primeira mão pela forma na qual foram ensinadas.

Pearl S. Buck faz o seguinte comentário sobre o recebimento da primeira tradução em língua inglesa do Guru Granth Sahib:

Eu estudei as escrituras das grandes religiões, mas não encontrei em outro lugar o mesmo poder de apelo ao coração e à mente que encontrei nestes volumes. Eles são compactos apesar de sua extensão, sendo uma revelação do vasto alcance do coração humano, indo do mais nobre conceito de Deus ao reconhecimento e mesmo na insistência nas necessidades práticas do corpo humano. Há algo de estranhamente moderno nessas escrituras e isso me intrigou até eu entender que elas são de fato comparativamente modernas, compiladas até o século XVI, quando os exploradores começavam a descobrir que o globo no qual todos vivemos é uma entidade única, dividida somente pelas linhas arbitrária de nosso próprio fazer. Talvez esse senso de unidade seja a fonte do poder que encontro nesses volumes. Eles falam a uma pessoa de qualquer religião ou de nenhuma. Eles falam ao coração humano e à mente que procura.[32]

Mensagem[editar | editar código-fonte]

Algumas das mensagens principais do Guru Granth Sahib podem ser sintetizadas da seguinte forma:

  1. Um Deus único para todos;
  2. Todos são iguais,as mulheres são iguais aos homens;
  3. Fale e viva a verdade;
  4. Controle os cinco vícios (luxúria, ira, ganância, apego e presunção);
  5. Viva o hukam (vontade/desejo) de Deus;
  6. Pratique a humildade, a gentileza, a compaixão, o amor, etc.;
  7. Sempre mantenha a mente aberta e continue a aprender.

Referências

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  2. a b Penney, Sue. Sikhism. [S.l.]: Heinemann. p. 14. ISBN 0-435-30470-4 
  3. Ganeri, Anita (2003). Guru Granth Sahib and Sikhism. [S.l.]: Black Rabbit Books. p. 13 
  4. Kapoor, Sukhbir (2005). Guru Granth Sahib an Advance Study. [S.l.]: Hemkunt Press. p. 139 
  5. Partridge, Christopher Hugh (2005). Introduction to World Religions. [S.l.: s.n.] p. 223 
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  9. Os hindus são Ramananda, Namdev, Pipa, Ravidas, Beni, Bhikhan, Dhanna, Jaidev, Parmanand, Sadhana, Sain, Surdas e Trilochan]]. Por sua vez, os muçulmanos são: Kabir e Farid
    Mahinder Gulati (2008), Comparative Religious And Philosophies : Anthropomorphlsm And Divinity, Atlantic, ISBN 978-8126909025, page 302
    HS Singha (2009), The Encyclopedia of Sikhism, Hemkunt Press, ISBN 978-8170103011, page 8
  10. Kapoor, Sukhbir. Guru Granth Sahib an Advance Study. [S.l.]: Hemkunt Press. p. 139. ISBN 9788170103219 
  11. Pruthi, Raj (2004). Sikhism And Indian Civilization. [S.l.]: Discovery Publishing House. p. 188 
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    The making of Sikh scripture by Gurinder Singh Mann. Published by Oxford University Press US, 2001. ISBN 0-19-513024-3, ISBN 978-0-19-513024-9 Page 5. "The language of the hymns recorded in the Adi Granth has been called Sant Bhasha, a kind of lingua franca used by the medieval saint-poets of northern India. But the broad range of contributors to the text produced a complex mix of regional dialects."
    Surindar Singh Kohli, History of Punjabi Literature. Page 48. National Book, 1993. ISBN 81-7116-141-3, ISBN 978-81-7116-141-6. "When we go through the hymns and compositions of the Guru written in Sant Bhasha (saint-language), it appears that some Indian saint of 16th century...."
    Introduction: Guru Granth Sahib. "Guru Granth Sahib Ji is written in Gurmukhi script. The language, which is most often Sant Bhasha, is very close to Punjabi. It is well understood all over northern and northwest India and is popular among the wandering holy men. Persian and some local dialects have also been used. Many hymns contain words of different languages and dialects, depending upon the mother tongue of the writer or the language of the region where they were composed."
    Nirmal Dass, Songs of the Saints from the Adi Granth. SUNY Press, 2000. ISBN 0-7914-4683-2, ISBN 978-0-7914-4683-6. Page 13. "Any attempt at translating songs from the Adi Granth certainly involves working not with one language, but several, along with dialectical differences. The languages used by the saints range from Sanskrit; regional Prakrits; western, eastern and southern Apabhramsa; and Sahiskriti. More particularly, we find sant bhasha, Marathi, Old Hindi, central and Lehndi Panjabi, Sgettland Persian. There are also many dialects deployed, such as Purbi Marwari, Bangru, Dakhni, Malwai, and Awadhi."
    Harjinder Singh, Sikhism. Guru Granth Sahib (GGS). "Guru Granth Sahib Ji also contains hymns which are written in a language known as Sahiskriti, as well as Sant Bhasha; it also contains many Persian and Sanskrit words throughout."
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Vídeo[editar | editar código-fonte]

Áudio[editar | editar código-fonte]

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Guru Granth Sahib (English Version) by Dr Gopal Singh M.A Ph.D., Published by World Book Centre in 1960
  • Sahib Singh (1996). About The Compilation of Sri Guru Granth Sahib Ji Amritsar: Lok Sahit Parkashan.
  • Dilgeer, Harjinder Singh (2010), Spiritual Manifesto of the World: Guru Granth Sahib, publisher Sikh University Press & Singh Brothers Amritsar, 2010.

O Guru Granth Sahib em texto[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]