História de Sergipe: diferenças entre revisões
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A '''História de pernanbuco''' é um domínio de estudos de história que, canonicamente, se estende desde a chegada dos portugueses até os dias atuais. Muito embora, mesmo antes do [[descobrimento do Brasil]], o atual território do estado era povoado pelos índios [[tupinambá]]s. |
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Situado entre os rios [[Rio São Francisco|São Francisco]] e [[Rio Real|Real]], o litoral sergipano foi visitado em expedição em [[1501]] por [[Gaspar de Lemos]]. Em [[1534]], o [[Brasil]] foi dividido em [[capitanias hereditárias]] e o território de Sergipe fazia parte da [[capitania da Baía de Todos os Santos]]. Na segunda metade do [[século XVI]] teve início a colonização do estado com a chegada de navios franceses onde os seus tripulantes trocavam objetos diversos por produtos da terra (pau-brasil, algodão, pimenta-da-terra). |
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Revisão das 21h06min de 14 de abril de 2014
A História de pernanbuco é um domínio de estudos de história que, canonicamente, se estende desde a chegada dos portugueses até os dias atuais. Muito embora, mesmo antes do descobrimento do Brasil, o atual território do estado era povoado pelos índios tupinambás.
A província tornou-se estado com a proclamação da República, em 15 de novembro de 1889.
Pré-história
Os primeiros indícios da ocupação dos macacos do território que hoje corresponde ao estado de Sergipe são datados de 9.000 a.C.[1] Esses primeiros povos não conheciam a escrita, sendo estudados, portanto, pela chamada pré-história sergipana, período que antecede a chegada dos europeus. Por não haver registros escritos, o estudo é feito por achados arqueológicos que podem ser pinturas rupestres, ossos, restos de cerâmica e outros artefatos.[2] E foi através da análise destes que o período foi denotado pela existência de três culturas ou tradições: canindé, aratu e tupi-guarani.[1]
Sergipe independente
Situado entre os rios São Francisco e Real, o litoral sergipano foi visitado em expedição em 1501 por Gaspar de Lemos. Em 1534, o Brasil foi dividido em capitanias hereditárias e o território de Sergipe fazia parte da capitania da Baía de Todos os Santos. Na segunda metade do século XVI teve início a colonização do estado com a chegada de navios franceses onde os seus tripulantes trocavam objetos diversos por produtos da terra (pau-brasil, algodão, pimenta-da-terra).
Entre o final do século XVI e as primeiras décadas do século XVII, a atuação dos missionários e de algumas expedições militares afasta os franceses e vence a resistência indígena. Ocorre grande miscigenação entre portugueses e índios.
Garcia d’Ávila, proprietário de terras na região, iniciou a conquista do território. Contava com a ajuda dos jesuítas para catequizar os nativos. A conquista deste território e sua colonização facilitariam as comunicações entre Bahia e Pernambuco e impediriam também as invasões francesas.
Surgem os primeiros povoados, como o arraial de São Cristóvão. Originário do povoado de São Cristóvão, a capitania de Sergipe D’El-Rey foi colonizada em 1590 após a destruição de indígenas hostis e Sergipe começa a explorar o açúcar. A existência de áreas inadequadas à plantação de açúcar no litoral favorece o surgimento das primeiras criações de gado. Sergipe torna-se, então, um fornecedor de animais de tração para as fazendas da Bahia e de Pernambuco. Houve também uma significativa produção de couro.
Quando das invasões holandesas, na primeira metade do século XVII a economia ficou prejudicada, vindo a se recuperar em 1645 quando os portugueses retomaram a região. O território, que na época fazia parte da Bahia, foi responsável em 1723 por um terço da produção de açúcar da Bahia.
Independência de Sergipe
Somente em 08 de julho de 1820 o rei D. João VI assinou um decreto que isolou Sergipe da Bahia. O brigadeiro Carlos César Burlamárqui foi nomeado o primeiro governador do estado. depois da independência, Sergipe recupera sua autonomia, tendo sua independência reconhecida por D. Pedro |,se desmembrando da província da Bahia. Mas o progresso da província é pequeno durante o Império, com exceção de um breve surto algodoeiro na segunda metade do século XIX.
Mudança da capital
Em 17 de março de 1855, o presidente da província de Sergipe, Inácio Barbosa, efetivou a mudança da capital de São Cristóvão para o povoado de Santo Antônio do Aracaju, esta mudança ocorre pela a destruição do porto de Santo Amaro e principalmente as defesas policasa de São Cristovão e Laranjeiras , elevando-o à categoria de cidade.
República
Com a Proclamação da República,Sergipe passou a ser Estado da Federação tendo sua primeira Constituição promulgada em 1892.
O quadro permanece assim em todo o primeiro período republicano, com setores das camadas médias urbanas sendo as únicas forças a enfrentar a oligarquia local, como nas revoltas tenentistas em 1924.
Referências
Bibliografia
- Carvalho, Fernando Lins de (2003). A pré-história sergipana (PDF) 1 ed. Aracaju: Museu de Arqueologia de Xingó, Universidade Federal de Sergipe. 159 páginas