Jorge Guimarães (veterinário)
Jorge Almeida Guimarães | |||
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Jorge Guimarães em 2009. | |||
Presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior | |||
Período | 6 de fevereiro de 2004 a 7 de maio de 2015 | ||
Ministros |
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Antecessor(a) | Marcel Bursztyn | ||
Sucessor(a) | Carlos Nobre | ||
Dados pessoais | |||
Nascimento | 28 de janeiro de 1939 (85 anos) Campos dos Goytacazes, RJ | ||
Alma mater |
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Prêmio(s) | |||
Profissão | professor, biólogo, fisiólogo, médico veterinário |
Jorge Almeida Guimarães GCNMC • ComMD (Campos dos Goytacazes, 28 de janeiro de 1938) é um médico veterinário, bioquímico, pesquisador e professor universitário brasileiro.
Grande oficial da Ordem Nacional do Mérito Científico e membro titular da Academia Brasileira de Ciências, Jorge lecionou em várias universidades brasileiras, sendo professor emérito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).[2]
Foi diretor do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e secretário do Ministério da Ciência e Tecnologia até fevereiro de 2003.[2]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Jorge nasceu em 1938, em Campos dos Goytacazes. É um dos nove filhos de um casal de camponeses. Seu pai nunca foi à escola e aprendeu a ler com sua mãe, que tinha apenas o curso primário. Foi criado em uma propriedade rural e só frequentou a escola depois dos 10 anos. A família vivia com muito pouco e depois da tuberculose da mãe, os irmãos mais velhos de Jorge convenceram a família a se mudar para o Rio de Janeiro. Seu pai trabalhava na prefeitura, mas não se adaptava.[3]
No final da Segunda Guerra Mundial, seu pai soube que Getúlio Vargas tinha feito um grande projeto de reforma agrária, na região de Itaguaí, para assentar famílias de imigrantes japoneses e presentear ex-pracinhas que voltaram da guerra. Seu pai então convenceu um ex-pracinha a ser meeiro da propriedade dele.[3]
Ingressou em uma escola técnica agrícola próxima ao assentamento em que vivia com a família, que o levou a ingressar no curso de veterinária da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, onde se deparou com a bioquímica, em especial a química de proteínas.[3]
Presidência da CAPES
[editar | editar código-fonte]Em 6 de fevereiro de 2004, sucedeu Marcel Bursztyn como presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) a convite do ministro recém-empossado da Educação Tarso Genro.[4] Em 2005, foi premiado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva com a Ordem do Mérito da Defesa no grau de Comendador suplementar.[1]
Guimarães permaneceu mais de uma década no cargo, sendo ao fim sucedido por Carlos Nobre em 7 de maio de 2015, já no governo Dilma Rousseff.[5]
Referências
- ↑ a b BRASIL, Decreto de 28 de novembro de 2005.
- ↑ a b «Jorge Almeida Guimarães». Academia Brasileira de Ciências. Consultado em 20 de outubro de 2021
- ↑ a b c Fabrício Marques (ed.). «Jorge Almeida Guimarães: Da lavoura à química de proteínas». Revista Pesquisa Fapesp. Consultado em 14 de março de 2023
- ↑ BRASIL, Portaria de 6 de fevereiro de 2004.
- ↑ BRASIL, Portaria de 6 de maio de 2015.
Precedido por Marcel Bursztyn |
Presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior 2004–2015 |
Sucedido por Carlos Nobre |
- Nascidos em 1939
- Bioquímicos do Brasil
- Ordem Nacional do Mérito Científico
- Comendadores da Ordem do Mérito da Defesa
- Professores da Universidade Federal de São Paulo
- Professores da Universidade Federal do Rio de Janeiro
- Professores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul
- Naturais de Campos dos Goytacazes
- Membros da Academia Brasileira de Ciências
- Doutores honoris causa da Universidade de São Paulo
- Veterinários do Rio de Janeiro