José Joaquim do Carmo
| José Joaquim do Carmo | |
|---|---|
| Nascimento | 29 de agosto de 1832 Rio de Janeiro |
| Morte | 16 de agosto de 1915 (82 anos) |
| Cidadania | Brasil |
| Ocupação | político |
José Joaquim do Carmo Júnior (Rio de Janeiro, 29 de agosto de 1832 — 16 de agosto de 1915)[1] foi um jornalista, advogado e político brasileiro,[2] presidente das províncias do Paraná, Espírito Santo e Pará.
Biografia
[editar | editar código]Carmo nasceu na cidade do Rio de Janeiro, filho de José Joaquim do Carmo. Formou-se bacharel em Direito pela Faculdade de Direito de São Paulo, e foi oficial da Ordem da Rosa.[3] Trabalhou como redator do Diário Oficial e como redator chefe do 1º Diário do Povo, além de ter sido colaborador de O Correio Mercantil e do Diário do Rio.[2]
Atuou como diretor da instrução pública e como professor de Escola Normal.[2] Foi professor de história universal, e responsável pela direção de um colégio de educação na corte. Exerceu a função de reitor do Externato de Pedro II, bem como do curso noturno desta mesma instituição, voltado para o sexo feminino.[3]
Como escritor, foi autor dos seguintes opúsculos: "A Reforma da Instrução", "Elementos de Filosofia", e "O Poder Moderador".[2]
Carreira política
[editar | editar código]Durante o Império do Brasil, Carmo foi diversas vezes deputado pela assembleia da Província do Rio de Janeiro. Foi também responsável pela administração, como presidente, da Província do Paraná, da Província do Espírito Santo e da Província do Pará.[3]
- Para a Província do Paraná, foi nomeado presidente por carta imperial de 23 de janeiro de 1864, exercendo a função de 07 de março de 1864 a 18 de junho de 1864.[4]
- Para a Província do Espírito Santo, foi nomeado presidente por carta imperial de 12 de outubro de 1864, exercendo a função de 8 de janeiro a 28 de agosto de 1865.[4]
- Para a Província do Pará, foi nomeado presidente por carta imperial de 16 de fevereiro de 1878, exercendo a função de 18 de março de 1878 a 7 de abril de 1879.[4] Nesta província, fundou colônias cearenses, para proteger os perseguidos pela seca.[2]
Referências
- ↑ «Governantes no Período Imperial». Casa Civil | Governo do Estado do Paraná. Consultado em 1 de setembro de 2025
- ↑ a b c d e Bittencourt, Liberato (1949). Nova história da literatura brasileira. [S.l.]: Ofs. Gráfs. do Gimnásio 28 de Setembro. 175 páginas. Consultado em 1 de setembro de 2025
- ↑ a b c Blake, Augusto Victorino Alves Sacramento (1898). Diccionario bibliographico brazileiro. [S.l.]: Typographia Nacional. p. 471. Consultado em 1 de setembro de 2025
- ↑ a b c Galvão, Miguel Archanjo (1894). Relação dos cidadãos que tomaram parte no governo do Brazil no periodo de março de 1808 a 15 de novembre de 1889. Rio de Janeiro: Imprensa nacional. pp. 65, 92, 101
Ligações externas
[editar | editar código]- Relatório apresentado pelo Presidente dr. José Joaquim do Carmo na ocasião de entregar a administração da província do Paraná ao exmo. presidente dr. André Augusto de Pádua Fleury, em 18 de novembro de 1864
- Relatório apresentado à Assembleia Legislativa Provincial do Espírito Santo no dia da abertura da sessão ordinária de 1865, pelo Presidente dr. José Joaquim do Carmo, em 26 de maio de 1865
- Relatório apresentado pelo exmo. ex-presidente dr. José Joaquim do Carmo na ocasião de entregar a administração da província ao exmo. presidente dr. Alexandre Rodrigues da Silva Chaves, em 28 de agosto de 1866
- Fala com que o exmo. sr. dr. José Joaquim do Carmo abriu a 1ª sessão da 21ª legislatura da Assembleia Legislativa da província do Pará em 22 de abril de 1878
| Precedido por Sebastião Gonçalves da Silva |
Presidente da Província do Paraná 1864 — 1864 |
Sucedido por André Augusto de Pádua Fleury |
| Precedido por Eduardo Pindaíba de Matos |
Presidente da Província do Espírito Santo 1865 — 1866 |
Sucedido por Alexandre Rodrigues da Silva Chaves |
| Precedido por José da Gama Malcher |
Presidente da Província do Pará 1878 — 1879 |
Sucedido por José Coelho da Gama e Abreu |