Lyft

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Lyft
Lyft
Razão social Lyft, Inc.
Atividade Rede de transportes
Fundação 2012 (12 anos) em Santa Bárbara, Califórnia,
 Estados Unidos
Fundador(es) Logan Green e John Zimmer
Sede São Francisco, Califórnia,
 Estados Unidos
Pessoas-chave Derek Kan, Director Geral
Serviços Táxi, Veículo para aluguer
Faturamento Aumento US$ 700 milhões (2016)[1]
Renda líquida Baixa US$ 600 milhões (2016)[1]
Website oficial Lyft.com

Lyft é uma empresa de rede de transporte dos Estados Unidos. Conecta motoristas e usuários de carros compartilhados por meio de um aplicativo móvel e estima-se que sejam realizadas mais de 1 milhão de corridas diárias em 350 cidades norte-americanas, incluindo Nova York, São Francisco, Los Angeles e muitas outras.[2][3] Em Abril de 2017, foi avaliada em US$ 7,5 bilhões e levantou US$ 2,61 bilhões em uma rodada de investimentos.[4] É a segunda empresa do ramo nos Estados Unidos, atrás apenas do Uber.[5]

História[editar | editar código-fonte]

A Lyft foi fundada no verão de 2012 por Logan Green e John Zimmer como uma categoria de serviços do Zimride, uma empresa de carona solidária que ambos haviam fundado em 2007.[6] O Zimride oferecia caronas solidárias entre longas distâncias, sempre entre duas cidades,[7] e conectava motoristas e passeiros por meio de uma conexão no Facebook.[8] A empresa se tornou pouco tempo após ao lançamento o maior programa de caronas solidárias dos Estados Unidos.[9]

Infográfico do modelo de negócios da Lyft.

Logan Green criou o Zimride após dividir o carro com outros estudantes em uma viagem da Universidade da Califórnia em Santa Bárbara até Los Angeles para visitar a namorada.[10] Ele usou um fórum no Craigslist, mas a intenção era eliminar toda ansiedade em não conhecer o motorista ou o passageiro.[10] Quando o Facebook abriu a API para terceiros. Green disse que pensou "Aqui está o ingrediente que faltava".[10] Os dois fundadores da empresa foram apresentados por meio de amigos em comum e inicialmente se conheceram no Facebook.[11] O nome da empresa veio do país Zimbábue, onde durante uma viagem em 2005, Green observou habitantes locais compartilhando minivans como táxis com esse nome.[12][11] Em entrevista, afirmou "Voltei aos Estados Unidos inspirado a criar a mesma forma de transporte aqui." Se matriculou em cursos de programação e desenvolveu o site 4 meses depois.[12] A versão de testes foi lançada inicialmente na Universidade Cornell, onde após seis meses, tinha mais de 20% do câmpus cadastrado.[13] Usando as informações do perfil do Facebook, motoristas e passageiros podiam ter informações uns dos outros.[14]

Em Maio de 2013, o nome da empresa foi oficialmente trocado de Zimride para Lyft.[15] A troca de nome ocorreu após um hackathon semanal que descobriu o engajamento e a preferência dos usuários, antes realizada uma ou duas vezes por ano.[16]

Em fevereiro de 2020, a Lyft iniciou um período experimental de dois meses nos EUA para passeios para passageiros dispostos a pagar mais por um motorista altamente qualificado. A oferta é chamada Preferred.[17]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b Erick Newcomer (12 de janeiro de 2017). «Lyft Loses $600 Million in 2016 as Revenue Surges» (em inglês). Bloomberg. Consultado em 15 de julho de 2017 
  2. Igor Napol (7 de julho de 2017). «Lyft atinge a marca de um milhão de corridas por dia nos Estados Unidos». Tecmundo. Consultado em 15 de julho de 2017 
  3. Kia Kokalitcheva (25 de outubro de 2016). «Lyft Will Complete 17 Million U.S. Rides This Month» (em inglês). Forune. Consultado em 15 de julho de 2017 
  4. Reuters (7 de abril de 2017). «Rival do Uber, Lyft é avaliado em US$ 7,5 bilhões após investimento». O Estado de S.Paulo. Consultado em 15 de julho de 2017 
  5. Reuters (22 de abril de 2016). «Rival do Uber, Lyft sofre com 'bom-mocismo'». O Estado de S.Paulo. Consultado em 17 de julho de 2017 
  6. Christina Farr (23 de abril de 2017). «Lyft team gets $60M more; now it must prove ride-sharing can go global» (em inglês). Venture Beat. Consultado em 17 de julho de 2017 
  7. Tomio Geron (23 de abril de 2013). «Lyft Raises $60 Million As Ride Sharing Competition Heats Up» (em inglês). Forbes. Consultado em 17 de julho de 2017 
  8. Jason Kincaid (25 de abril de 2009). «Zimride: A Carpooling Startup That Actually Makes Money» (em inglês). TechCrunch. Consultado em 17 de julho de 2017 
  9. Courtney Boyd Myers (16 de junho de 2012). «2012: The Summer of Ridesharing with Zimride, Ridejoy, Carpooling and more» (em inglês). Thenextweb.com. Consultado em 17 de julho de 2017 
  10. a b c Josh Bell (4 de outubro de 2007). «Two Startups Harness Facebook's Power to Connect Riders to Rides» (em inglês). ABC News. Consultado em 17 de julho de 2017 
  11. a b Deborah L. Cohen (15 de outubro de 2011). «Former Lehman's banker drives startup Zimride». Reuters. Consultado em 17 de julho de 2017 
  12. a b Tony (18 de abril de 2012). «Logan Green - Zimride» (em inglês). Founderly.com. Consultado em 17 de julho de 2017 
  13. Collin Sullivan (29 de julho de 2009). «Startup Bets That Social Networking Will Spur Carpool Craze» (em inglês). The New York Times. Consultado em 17 de julho de 2017 
  14. Nicholas Carlson (23 de maio de 2013). «Lyft, A Year-Old Startup That Helps Strangers Share Car Rides, Just Raised $60 Million From Andreessen Horowitz And Others» (em inglês). Business Insider. Consultado em 17 de julho de 2017 
  15. Christine Lagorio-Chafkin (1 de maio de 2013). «How Lyft's Founders Listened to Their Gut (and Not Their Mentor)» (em inglês). Inc.com. Consultado em 17 de julho de 2017 
  16. «How Lyft Learned to Stop Worrying and Embrace the Pivot» (em inglês). Inc.com. Consultado em 17 de julho de 2017 
  17. Yeo, Amanda. «Lyft will soon let you pay for a slightly more comfortable ride». Mashable (em inglês). Consultado em 25 de fevereiro de 2020 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Outros projetos Wikimedia também contêm material sobre este tema:
Commons Imagens e media no Commons