Max Beckmann
Esta página cita fontes, mas estas não cobrem todo o conteúdo. (Setembro de 2019) |
Max Beckmann | |
---|---|
Nascimento | 27 de fevereiro de 1884 Leipzig |
Morte | 27 de dezembro de 1950 (66 anos) Nova Iorque |
Cidadania | Alemanha |
Alma mater |
|
Ocupação | pintor, escultor, relator de parecer, gravador, escritor, professor(a) universitário(a), artista gráfico, desenhista |
Prêmios |
|
Empregador | Städelschule, Universidade Washington em St. Louis |
Obras destacadas | Self-Portrait in Tuxedo, Auto-retrato com lenço vermelho, Departure, Birds’ Hell |
Movimento estético | expressionismo, Nova Objetividade |
Causa da morte | enfarte agudo do miocárdio |
Max Beckmann (Leipzig, 12 de fevereiro de 1884 – Nova Iorque, 27 de dezembro de 1950) foi um pintor expressionista alemão e artista gráfico cujas obras transmitem uma visão pessimista da sociedade.[1]
Biografia[editar | editar código-fonte]
Max Beckmann nasceu na Alemanha, em Leipzig, em 1884 e estudou na Academia de Belas Artes de Weimar. Suas primeiras obras são de estilo impressionista. A sua dramática experiência como ajudante no corpo médico durante na 1ª Guerra Mundial, levou-o a pintar obras enérgicas e de grande dramatismo, caracterizadas por contornos muito marcados, colorido forte e violência implacável. Tal como as obras do movimento Nova Objetividade (do alemão Neue Sachlichkeit), os seus quadros expressavam uma crítica social à Alemanha do pós-guerra. Na década de 1930, Beckmann refletiu a sua consternação pela ascensão do nacional-socialismo em nove trípticos, que são gigantescas alegorias figurativas com cores estridentes, como A Partida (1932-1933 Museu de Arte Moderna, Nova Iorque). Beckmann pintou esta obra imediatamente depois que os nazistas o destituíram do cargo de professor de arte na Escola de Arte Städel, de Frankfurt, por ser considerado artista degenerado. Em 1937 emigrou para Amsterdã ao saber que a sua obra seria exposta como arte degenerada numa exposição nazista. Em 1947 mudou-se para os Estados Unidos. Entre 1947 e 1949, foi professor na Universidade Washington de Saint Louis (Missouri), lugar que abandonou para ir para Nova Iorque, onde morreu no ano seguinte.
Referências
- ↑ «Max Beckmann». Encyclopædia Britannica Online (em inglês). Consultado em 2 de outubro de 2020