Pousada de D. Dinis
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Município | <--??--> | ||
Região | Norte | ||
Tipo de Pousada | Histórica | ||
Património associado |
A Pousada de D. Dinis situa-se em Vila Nova de Cerveira tendo sido instalada no antigo burgo medieval fortificado.[1]
Integrava a rede Pousadas de Portugal com a classificação de Pousada Histórica.
História do edifício
[editar | editar código-fonte]No interior do pequeno burgo fortificado no século XIII por D. Dinis, foram efectuadas as obras de adaptação a Pousada sob projecto do arquitecto Alcino Soutinho. As obras foram iniciadas nos anos 70, sendo a Pousada inaugurada em 1982.[2]
Citação «Sob o ponto de vista estético houve a preocupação de obter um contraponto entre os elementos fundamentais das construções existentes e as novas construções. (…)colocou-se em paralelo as expressões de uma arquitectura antiga ou arcaizante, mantidas na sua rude pureza, com as de uma índole actual.(…)» Alcino Soutinho o arquitecto da recuperação.[3] |
Esta pousada tinha características únicas pois os quartos, bem como as salas de estar ou o restaurante, encontravam-se dispersos pelo recinto amuralhado, devendo o hóspede atravessar os espaços ao ar livre, abertos ao público, para aceder às diferentes áreas.
O restaurante destacava-se pela sua dimensão e localização numa cota superior às restantes construções constituindo a única intervenção de linhas modernas efectuada no espaço.
A Pousada
[editar | editar código-fonte]A recepção situava-se no exterior da muralha num edificio antigo junto à rampa de acesso à muralha.
No antigo edifício dos Paços do Concelho, ao lado da Igreja da Misericórdia e frente ao pelourinho, situavam-se várias áreas comuns, nomeadamente o bar e as salas de estar e de jogos.
Os 29 quartos localizavam-se em blocos independentes, alguns com pequenos pátios.
Do restaurante e das muralhas era possível avistar o rio Minho.
A pousada foi fechada em 2008 pelo concessionário, o Grupo Pestana Pousadas, a pretexto da realização de obras no edifício. Em 2011 um grupo alemão chegou a manifestar interesse em investir na antiga pousada, mas acabou por desistir, já no início de 2012, depois de sucessivos atrasos numa resposta por parte da DGTF. A intenção dos investidores alemã apresentada em Setembro de 2011 à autarquia passava pela exploração da unidade hoteleira da antiga Pousada e ainda de parte do antigo bar. No entanto, a DGTF não se pronunciou, mesmo após a insistência do grupo para o agendamento de uma reunião. O impasse acabou por afastar os investidores, protestou na altura o presidente da câmara.
Em 2012, a Câmara de Vila Nova de Cerveira que desafiou a população do concelho a decidir sobre o destino para o castelo da vila.
As três opções apresentadas pela autarquia para o futuro da antiga pousada foram:
- Acolhimento de actividades “a promover por entidades públicas ou privadas que permitam a dinamização sócio-económico do espaço”, integrado no centro histórico da "vila das Artes",
- Exclusiva instalação de serviços municipais ligados à Cultura e Turismo no imóvel
- Instalação de uma unidade de alojamento turístico e outros serviços de hotelaria e restauração, como aconteceu até 2008.[4]
Ver também
[editar | editar código-fonte]Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- ENATUR. "Directório das Pousadas", Lisboa: ENATUR-Pousadas de Portugal, 2003 - pág. 46
- Vários. "Guia das Pousadas e Hotéis de Sonho", Lisboa: Expresso, 2001 - Vol.1 - pp. 20 a 23
Referências
- ↑ «CASTELO DE VILA NOVA DE CERVEIRA | POUSADA D. DINIS» (PDF). REVIVE. Julho de 2017
- ↑ SIPA/IHRU (consultar nº IPA PT011610150002)
- ↑ Guia das Pousadas e Hotéis de Sonho Vol.1 - pág. 23
- ↑ «População de Cerveira já escolhe na Net o destino da antiga pousada»[ligação inativa]