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Revisão das 23h19min de 7 de abril de 2009
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O Projeto TAMAR é um projeto conservacionista brasileiro, dedicado à preservação de espécies de tartarugas-marinhas ameaçadas de extinção.
O nome TAMAR é uma contração das palavras "tartaruga" e "marinha", necessária, no início da década de 1980, para a confecção das pequenas placas de metal utilizadas para a identificação dos espécimes pelo Projeto, para estudos de biometria, monitoramento das rotas migratórias e outros.
Desde então, o nome passou a designar o Programa Brasileiro de Conservação das Tartarugas Marinhas, executado pelo IBAMA, através do Centro Brasileiro de Proteção e Pesquisa das Tartarugas Marinhas (Centro TAMAR-IBAMA), órgão governamental, e pela Fundação Centro Brasileiro de Proteção e Pesquisas das Tartarugas Marinhas (Fundação Pró-TAMAR), instituição não governamental, de utilidade pública federal.
Essa união demonstra a natureza institucional híbrida do projeto, que conta, adicionalmente, com a participação de empresas e instituições nacionais e internacionais, além de outras organizações não governamentais.
O que o TAMAR faz
Missão do projeto tamar
O TAMAR surgiu com o objetivo de proteger espécies de tartarugas-marinhas ameaçadas de extinção no litoral brasileiro. Com o tempo, porém, percebeu-se que os trabalhos não poderiam ficar restritos às tartarugas, pois uma das chaves para o sucesso desta missão seria o apoio ao desenvolvimento das comunidades costeiras, de forma a oferecer alternativas econômicas que amenizassem a questão social, reduzindo assim a caça das tartarugas-marinhas para sobrevivência. O TAMAR também protege tubarões e outras espécies de vida marinha.
As atividades são organizadas a partir de três linhas de ação:
- Conservação e pesquisa aplicadas;
- Educação Ambiental;
- Desenvolvimento local sustentável, onde a principal ferramenta é a criatividade.
Desde o início, tem sido necessário desenvolver técnicas pioneiras de conservação e desenvolvimento comunitário, adequadas às realidades de cada uma das regiões trabalhadas. As atividades estão atualmente concentradas em vinte e uma bases, distribuídas em mais de mil e cem km de costa.
Assim, para garantia de efetiva proteção das tartarugas, promove-se também a conservação dos ecossistemas marinho e costeiro e o desenvolvimento sustentável das comunidades próximas às bases - estratégia de conservação conhecida como espécie-bandeira ou espécie-guarda-chuva.
Essas atividades envolvem atualmente cerca de mil e duzentas pessoas, a maioria moradores das comunidades, essenciais para a proteção das tartarugas marinhas, pois melhoram as condições do seu habitat e reduzem a pressão humana sobre os ecossistemas e as espécies.
Bases do projeto
Atualmente, há 22 bases do projeto pelo litoral do nordeste, sudeste e sul, sendo que 18 funcionam o ano inteiro, e 4 funcionam apenas no período de desova das tartarugas. São cidades que sediam as bases:
- Almofala, Ceará
- Atol das Rocas, Rio Grande do Norte
- Fernando de Noronha, Pernambuco
- Ponta dos Mangues, Sergipe
- Pirambu, Sergipe
- Oceanário, Sergipe
- Abaís, Sergipe
- Mangue Seco, Bahia
- Sítio do conde, Bahia
- Costa do sauípe, Bahia
- Praia do Forte, Bahia
- Arembepe, Bahia
- Itaúnas, Espírito Santo
- Guiriri, Espírito Santo
- Pontal do Ipiranga, Espírito Santo
- Povoação, Espírito Santo
- Regência, Espírito Santo
- Ilha da Trindade, Espírito Santo
- Anchieta, Espírito Santo
- Bacia de Campos, Rio de Janeiro
- Ubatuba, São Paulo
- Florianópolis, Santa Catarina
5 das 7 espécies mundiais habitam o Brasil
o proveti tamar e muito legal porque ajuda as tardaruga do home e do o homem da tartaruge porq elas mode e se mode doi e se doi mata e se mata destoi e se destroi os hons fala a e se os hons fala fala e pesquisa e assim wippw não seu oq e projeti tamar deve de ser as tartaruqe
Sergipe
O litoral de Sergipe possui a maior concentração de desovas da tartaruga-oliva (Lepidochelys olivacea) no país. Também são registradas, em menores proporções, desovas das tartarugas-cabeçuda (Caretta caretta), pente (Eretmochelys imbricata) e verde (Chelonia mydas).
As bases de Pirambu, Abais e Ponta dos Mangues protegem, juntas, cento e vinte e cinco dos cento e sessenta e três quilômetros de praias sergipanas e protegem mais de duas mil e quinhentas desovas/ano e cerca de cento e trinta e cinco mil filhotes.
O Oceanário de Aracaju e o Centro de Educação Ambiental da Reserva Biológica de Santa Isabel recebem cerca de 170 mil visitantes/ano, sendo 17 mil atendimentos especiais através do Programa de Visitas Orientadas (PVO).
Em Pirambu é desenvolvido o Programa de valorização cultural, envolvendo grupos foclóricos, quadrilhas juninas, capoeira, bordadeiras e o encontro cultural Culturarte. Todas estas atividades se concentram no Clubinho da tartaruga, um estrutura construída em taipa, em regime de mutirão pela comunidade.
Ligações externas
O Projeto TAMAR é um projeto conservacionista brasileiro, dedicado à preservação de espécies de tartarugas-marinhas ameaçadas de extinção.
O nome TAMAR é uma contração das palavras "tartaruga" e "marinha", necessária, no início da década de 1980, para a confecção das pequenas placas de metal utilizadas para a identificação dos espécimes pelo Projeto, para estudos de biometria, monitoramento das rotas migratórias e outros.
Desde então, o nome passou a designar o Programa Brasileiro de Conservação das Tartarugas Marinhas, executado pelo IBAMA, através do Centro Brasileiro de Proteção e Pesquisa das Tartarugas Marinhas (Centro TAMAR-IBAMA), órgão governamental, e pela Fundação Centro Brasileiro de Proteção e Pesquisas das Tartarugas Marinhas (Fundação Pró-TAMAR), instituição não governamental, de utilidade pública federal.
Essa união demonstra a natureza institucional híbrida do projeto, que conta, adicionalmente, com a participação de empresas e instituições nacionais e internacionais, além de outras organizações não governamentais.