Servas de Maria Ministras dos Enfermos

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Servas de Maria Ministras dos Enfermos
 
Servae Mariae Infirmis Ministrantes
Brasão Servas de Maria Ministras dos Enfermos
sigla
S. de M.
Imagem: Servas de Maria Ministras dos Enfermos
Cinco Irmãs, Servas de Maria, trabalhando em Kansas City, Kansas, EUA
Tipo: Congregação religiosa católica feminina de direito pontifício
Fundador (a): Soledad Torres Acosta
Local e data da fundação: Madri, Espanha, 15 de agosto de 1851
Aprovação: 11 de julho de 1876 por Leão XIII
Superior geral: Alfonsa Bellido Alós, S. de M.
Presença: Argentina, Bolívia, Brasil, Camarões, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, Espanha, Estados Unidos, Filipinas, Francia, Indonésia, Itália, México, Panamá, Peru, Portugal, Puerto Rico, Reino Unido, República Dominicana e Uruguai
Membros: 1628
Atividades: Assistência médica domiciliar
Site oficial: https://www.siervasdemariacastilla.com/
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As Servas de Maria Ministras dos Enfermos (em latim: Servae Mariae Infirmis Ministrantes) é uma congregação religiosa católica feminina de direito pontifício, fundada Soledad Torres Acosta, por iniciativa do sacerdote servita espanhol Miguel Martínez y Sanz, em Madri, a 15 de agosto de 1851. As religiosas deste instituto são conhecidas como Servas de Maria e pospõem a seus nomes as siglas: S. de M..[1]

História[editar | editar código-fonte]

Soledad Torres Acosta (1826-1887), fundadora da Servas de Maria Ministras dos Enfermos.

O sacerdote servita espanhol Miguel Martínez y Sanz, sendo pároco de Chamberí (Madri), organizou uma comunidade de mulheres, sete ao todo, com o fim de dedicar à assistência por domicílio dos doentes do bairro. A guia de ditas mulheres era Soledad Torres Acosta, a quem as religiosas hoje consideram a fundadora da Congregação, cuja data de fundação formal é a 15 de agosto de 1851, dia em que as primeiras religiosas emitiram seus votos em presença do arcebispo de Toledo, Juan José Bonel y Orbe, quem ademais aprovou o instituto a 1 de abril de 1853.[2]

A 18 de setembro de 1867, a Congregação recebeu o decreto pontifício de louvor, passando a fazer parte das congregações de direito pontifício. A aprovação definitiva de parte da Santa Sé, recebeu-a a 11 de julho de 1876, das mãos de Leão XIII. Suas constituições foram aprovadas a 20 de julho de 1898.[2]

Atividades e presenças[editar | editar código-fonte]

Fiéis ao carisma de sua fundadora, as Servas de Maria continuam exercendo seu labor de assistência aos doentes, em hospitais e outros centros de saúde, mas especialmente em seus próprios domicílios.[2]

Em 2011, a congregação contava com umas 1628 religiosas e 114 casas,[1] presente na Argentina, Bolívia, Brasil, Camarões, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, Espanha, Estados Unidos, Filipinas, França, Itália, México, Panamá, Peru, Portugal, Porto Rico, Reino Unido, República Dominicana e Uruguai.[3] A casa geral encontra-se em Roma e sua atual superiora geral é a religiosa Alfonsa Bellido Alós.[1]

Servas ilustres[editar | editar código-fonte]

Capela de las Siervas de María, Santa Cruz de Tenerife (España).

  • Soledad Torres Acosta (1826-1887), santa: fundadora da congregação. Foi beatificada pelo Papa Pio XII a 5 de fevereiro de 1950 e canonizada por Paulo VI a 25 de janeiro de 1970.[4]
  • María Catalina Irigoyen Echegaray (1848-1918), beata: religiosa espanhola beatificada em 2011 por Bento XVI.[5]
  • Aurelia Arambarri Fuerte (1866-1936), beata, religiosa mártir durante a Guerra Civil de Espanha no século XX. Encabeça o grupo das Servas de Maria mártires em Pozuelo de Alarcón (Madri). As outras beatas são: Agustina Peña Rodríguez (1900-1936), Aurora López González (1850-1936) e Daria Andiarena Sagaseta (1879-1936). Juntas foram beatificadas em 2013 pelo Papa Francisco.[6]
  • Soledad Sanjurjo Santos (1892-1973), serva de Deus, religiosa porto-riquenha cujo processo de canonização foi iniciado em 2004.[7]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. a b c AP 2011, p. 1586.
  2. a b c Sáez de Viteri 1988, col. 1363-1367.
  3. «Nuestras misiones». Siervas de María. Consultado em 4 de março de 2016 
  4. «Santa María Soledad Torres Acosta, virgen y fundadora». El testigo fiel. Consultado em 4 de março de 2016. Cópia arquivada em 6 de março de 2016 
  5. «María Desposorios (Catalina) Irigoyen Echegaray, Beata». Catholic.net. Consultado em 4 de março de 2016 
  6. «Aurelia (Clementina) Arambarri Fuente, Beata». Catholic.net. Consultado em 4 de março de 2016 
  7. «Madre Soledad Sanjurjo Santos». Siervas de María. Consultado em 4 de março de 2016 

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • AP (2011). Annuario Pontificio. Città del Vaticano: Libreria Editrice Vaticana. ISBN 978-88-209-8522-6 
  • Sáez de Viteri, T. (1988). «Serve di Maria Ministre degli Enfermi». In: Guerrino, Pelliccia; Rocca, Giancarlo. Dizionario degli Istituti di Perfezzione (em italiano). VIII. columna 1341. Roma: Edizione Paoline 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]