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Tiririca: diferenças entre revisões

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Revisão das 12h42min de 29 de março de 2012

Francisco Abestado vou Morreeeee da Silva (Tiririca)
Tiririca
Tiririca no plenário da Câmara dos Deputados
Deputado federal por  São Paulo
Período 1 de fevereiro de 2011
até atualidade
Dados pessoais
Nascimento 1 de maio de 1965 (59 anos)
Itapipoca,  Ceará,  Brasil
Cônjuge Nana Magalhães[1]
Partido Partido da República (2010-presente)
Profissão Cantor
humorista
político

Francisco Everardo Oliveira Silva (Itapipoca, 1 de maio de 1965)[2], conhecido pelo nome artístico de Tiririca, é um cantor, compositor, humorista, e político brasileiro. Recentemente filiado ao Partido da República, Tiririca foi eleito deputado federal por São Paulo, tendo sido o segundo deputado mais votado em toda a história do Brasil.[3]

Biografia

Aos oito anos, começou a trabalhar em circo na cidade natal Itapipoca, onde atuava como palhaço e a alcunha de Tiririca o acompanha desde a infância, devido à personalidade muito forte de que gozava. O apelido foi dado pela mãe, quando o filho era mal-humorado e zangado. Frase mais famosa: "Ora menino, só sendo mesmo menino, menino!".

Nesta época, as apresentações de Tiririca em barracas — espécies de pequenos circos, muito comuns no Nordeste — Tiririca, viveu por muito tempo em Cascavel, Pindoretama, Aquiraz e adjacentes litoral leste, no Ceará, onde tinha seus pequenos circos que animavam a cidade, valendo destacar um grande número: "Não Percam o Homem Que Vira Peixe", na hora do espetáculo Tiririca pegava um peixe morto enfiava-lhe um espeto e saia girando... E despertando gargalhadas. Com o talento passou a mostrar sua habilidade em Fortaleza e região metropolitana, onde seu sucesso e fama se tornaram cada vez mais constantes. Devido ao grande sucesso alcançado nesses espetáculos, os barraqueiros da região se cotizaram e pagaram as primeiras mil cópias do CD de estreia, que bateu índices recordes de vendagem - mais de 1,5 milhão de cópias, isso graças à exaustiva execução nas rádios da canção de estilo regional nordestino Florentina, no repertório deste. Distribuída inicialmente pelas regiões de Juazeiro e Pernambuco, pouco tempo depois a música se tornou conhecida nacionalmente. A gravadora Sony Music comprou o disco e o lançou nacionalmente.

Tiririca também bateu recordes de audiência em programas televisivos, que anteriormente pertenciam ao grupo Mamonas Assassinas e outra canção que obteve relevante sucesso foi Eu Sou Chifrudo.

O primeiro CD também causou muita polêmica, pois continha a canção Veja os cabelos dela, considerada por muitos como racista. Não obstante, os discos foram apreendidos, a execução das canções pelas rádios foi proibida e Tiririca foi processado por racismo. Ao fim, ele acabou sendo absolvido da acusação.

Em 1997, gravou o segundo CD (Tiririca), com destaque para as canções O Padroeiro do Ceará, Índia e Ele é Corno mas é meu Amigo. Depois de um breve afastamento da mídia motivado por problemas pessoais, ressurge em 1999 com o lançamento do terceiro CD (Dança da Rapadura), lançado pela independente Indie Records. O maior sucesso do disco foi a canção Casado com uma Viúva. Outra gravação de Tiririca foi a música "Índia", de Cascatinha e Inhana. A grande diferença, porém, é que durante a música inteira Tiririca só cantou a primeira frase da letra original: "Índia seus cabelos".

Na TV

Tiririca e o também humorista Shaolin.

Realizando uma série de espetáculos, no mesmo ano ingressou na Rede Record onde fez parte do elenco fixo do humorístico Escolinha do Barulho, abandonando temporariamente a atividade musical. Antes fora contrato da Rede Manchete aonde protagonizava um programa infantil. Posteriormente transferiu-se para o SBT, onde tinha um quadro fixo no programa A Praça é Nossa. Lançou o CD Alegria do Forró e retornou à Rede Record onde participava do programa Show do Tom, apresentado pelo também humorista Tom Cavalcante até ser eleito em 2010.

Eleições 2010

Em 2010, Tiririca lançou sua candidatura para deputado federal pelo estado de São Paulo por meio do Partido da República. Utiliza bordões como "O que é que faz um deputado federal? Na realidade, eu não sei. Mas vote em mim que eu te conto", ou "Pior do que tá não fica, vote Tiririca". Tais bordões levaram um candidato a deputado estadual a representá-lo junto ao Ministério Público Eleitoral, sob o fundamento de que estaria afrontando o Congresso Nacional e o poder público em geral. A representação, contudo, foi arquivada.[4] Além do mais, Tiririca é apontado como um analfabeto pela Revista Época, o que também pode impugnar sua candidatura.[5] No dia 3 de outubro de 2010 Tiririca torna-se o Deputado Federal mais votado do Brasil e eleito pelo estado de São Paulo com 1.348.295 (6,35%).[6] Em 30 de outubro de 2010 a defesa de Tiririca alegou que ele sofre de Transtorno de Desenvolvimento da Expressão Escrita, uma deficiência motora que o impediria de segurar uma caneta com firmeza. A defesa afirma que Tiririca contou com o auxílio de sua mulher para escrever de próprio punho a declaração de alfabetização, exigida pela Lei Eleitoral. A mulher de Tiririca teria apoiado sua mão sobre a mão do marido para ajudá-lo a firmar a caneta no momento da redação. Por causa da deficiência, diz a defesa, Tiririca também estaria impossibilitado de fazer testes de escrita.

A explicação contradiz o vídeo gravado por ÉPOCA em setembro, que deu origem às suspeitas de analfabetismo. As imagens mostram Tiririca dando autógrafo a um fã. Em pé, de improviso, Tiririca segura um caderno com a mão esquerda e rabisca uma assinatura circular com a mão direita. O humorista ainda desenha o que seriam as letras de seu nome. Ele não demonstra nenhum sinal de dificuldade para segurar a caneta.[7]

Após muita polêmica, em 17 de dezembro o candidato foi o primeiro a ser diplomado na Assembleia Legislativa em São Paulo. Tiririca foi aplaudido pelas pessoas que estavam nas galerias e pretende focar seus projetos nas áreas de educação e cultura, na defesa de artistas circenses em geral e ciganos.[8]

Tiririca vai integrar a comissão de educação e cultura da câmara. Essa informação, confirmada pelo líder da casa, Lincoln Portela, vai ser oficializada dia 1º de março, segundo o PR.[9] Em abril de 2011 se envolveu em controvérsia ao empregar dois amigos humoristas como assessores, sem obrigá-los a cumprir expediente diário na Câmara e gratificando-os com salário de R$ 8 mil cada. [10]

Em 2012 ele foi cotado como pré-candidato para a prefeitura de São Paulo.[11][12][13][14][15][16][17]

Obras publicadas

  • AS PIADAS fantárdigas do Tiririca. São Paulo: Matrix, 2006. Co-autor da obra.[18]

Discografia

  • Florentina (1997)
  • Dança da Rapadura (1999)

Canções de sucesso

O Curral

  • Em O Curral 2, sátira da segunda edição do reality show A Fazenda, fez Tiririca Bacchi, versão de Karina Bacchi para o programa na época.[20]
  • Curiosamente, Dado Dolabella e Karina Bacchi, os vencedores das duas primeiras edições de A Fazenda foram satirizados por Tiririca em O Curral.
Commons
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Referências

Ligações externas